Panorama
 
 
 

IBAMA AUMENTA EM 17% LIBERAÇÃO DE LICENÇAS AMBIENTAIS EM 2006

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

10 de Janeiro de 2007 - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aumentou em cerca de 17% a emissão de licenças ambientais em 2006, na comparação com o ano anterior. No ano passado, foram emitidas 278 licenças, contra 237 em 2005.

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, lembra que 2003 foram liberadas apenas 145. “Isso demonstra uma melhoria da performance do Ibama. Não tem nenhuma (obra) parada por falta de licenciamento. Todos as obras estão no seu curso normal. Mas temos muitas obras licenciadas no país que não estão sendo construídas”, disse.

A maior parte das licenças foi liberada para o setor de transportes (143), o que inclui rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e aeroportos.

O segundo setor a ter maior número de licenças ambientais é o de energia (85), com a emissão de 85 para instalação e regularização de usinas hidrelétricas, nucleares, e termoelétricas.

O setor de petróleo obteve 50 licenças, incluindo a expansão da rede de gasodutos e aproveitamento das reservas nacionais de gás natural.

Cláudio Langone informou que o aumento da liberação de licenças foi motivado pela informatização dos sistemas de licenciamento e o aumento do número de profissionais concursados no quadro do Ibama. “Tínhamos 70 profissionais no setor de licenciamento, sendo que sete eram de cargo permanente e os demais eram consultores temporários. Atualmente temos cerca 200 funcionários no setor de licenciamento ambiental, sendo que 90% são analistas ambientais concursados”, disse. O secretário disse que outros 300 novos profissionais ingressarão no quadro de funcionários do Ibama ainda neste mês.

Mais duas usinas da Petrobras obtêm licença para operar como bicombustíveis

10 de Janeiro de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Mais duas usinas termelétricas da Petrobras receberam licenciamento ambiental da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) para conversão, visando a utilização de óleo diesel, além do gás natural.

A conversão em bicombustíveis das usinas Barbosa Lima Sobrinho (ex-Eletrobolt) e Leonel Brizola (ex-TermoRio), ambas no estado, faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. Técnicos da área de Gás e Energia da estatal destacaram a importância da operação para a regularização de situações de dificuldade no fornecimento de gás natural.

Outras duas usinas, a de Canoas (RS) e a TermoCeará (CE) já obtiveram a licença para operar como bicombustíveis. Aguardam a licença as de Nova Piratininga (SP), Ibirité (MG) e Cubatão (SP). O investimento previsto para a conversão das sete usinas térmicas da Petrobras é de cerca de US$ 180 milhões.

A usina Leonel Brizola também pediu uma licença para instalação de tanques de óleo diesel em dois blocos, que entraram em operação em março e dezembro de 2005. Já a Barbosa Lima Sobrinho solicitou à Feema licença para instalação de tanques, mas segundo a assessoria da Feema, ainda falta obter a licença de operação, porque os atuais licenciamentos são para situações emergenciais. As negociações para concessão dessas licenças se estendiam há dois anos.

Os técnicos da Petrobras esclareceram que as duas térmicas não usarão simultaneamente o gás natural e outros combustíveis: o uso dependerá da disponibilidade de cada um dos suprimentos. A Leonel Brizola, no município de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), tem potência de cerca de 1.040 megawatts (MW) de energia, suficiente para o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas. Passou ao controle da Petrobras em março de 2005.

E a Barbosa Lima Sobrinho, localizada no município de Seropédica, tem capacidade de geração de 379 megawatts (MW) de energia. Foi adquirida pela Petrobras em 2004. A conversão para bicombustíveis, segundo a área técnica da estatal, não irá alterar a capacidade de geração de energia das duas técnicas. A empresa revelou, ainda, que as ações de planejamento da contratação para a construção e montagem das duas térmicas ainda estão sendo definidas.

Em 2007
Pacote do crescimento deve fixar limite para compensação por dano ambiental

10 de Janeiro de 2007 - Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve conter uma nova medida (decreto ou lei) com critérios para o cálculo das compensações ambientais - pagamento feito por empreendedores para compensar degradação ao meio ambiente.

A legislação atual só estabelece uma porcentagem mínima para a compensação (0,5% sobre o valor do empreendimento), mas não há um limite máximo.

Segundo o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, o estudo da proposta deve ser concluído “em breve” e depende de decisão política do governo de incluí-la no programa, com anúncio previsto para este mês.

“Estamos em um nível bastante amadurecido de discussão com o ministérios da infra-estrutura. Já há um nível de entendimento técnico grande com relação à metodologia de cálculo para a compensação. Pode ser ou não incluído no PAC, dependendo de uma decisão política do governo”, afirmou Langone.

De acordo com o secretário, a proposta inicial apresentada pelo mistério foi de um limite máximo de 3% para a compensação. Entretanto, o presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, defende 2%. Ele espera que proposta faça parte do Programa de Aceleração do Crescimento.

“Atualmente não tem um limite máximo, nem uma base sólida para o cálculo. A expectativa é que para cada tipo de impacto ambiental, haja um cálculo para a compensação que o empreendedor terá que pagar”, afirmou Godoy.

Os recursos da compensação ambiental são destinados às Unidades de Conservação para a consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

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Cuidado com meio ambiente não impede desenvolvimento, diz subprocurador

11 de Janeiro de 2007 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O subprocurador-geral da República Aurélio Veiga Rios disse hoje (11), durante a primeira reunião do grupo de infra-estrutura do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que o licenciamento ambiental não é entrave para o desenvolvimento do país.

No meio empresarial e no governo, muitos argumentam que licenças concedidas por órgãos ambientais custam a sair, atrasando obras importantes, como a construção de hidrelétricas. Para o subprocurador, o licenciamento é um passo significativo para o desenvolvimento sustentável e nenhuma grande obra deixou de ser feita por causa dessa autorização.

"Onera-se o Ministério do Meio Ambiente com uma responsabilidade que não é dele quando coloca-se o licenciamento ambiental como entrave e obstáculo", afirmou.

Além de Rios, foram convidados para participar do encontro outros integrantes do Ministério Público e membros do Tribunal de Contas da União (TCU). Criado no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o CDES é formado representantes de diversos segmentos da sociedade, como empresariado e movimentos sociais.

Durante a mesma reunião, o subprocurador disse que o lucro das empresas que obtêm concessão de rodovias é comparável ao dos narcotraficantes.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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