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NÚMERO DE ALUNOS E ESCOLAS INDÍGENAS AUMENTA 50% EM QUATRO ANOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

8 de Janeiro de 2007 - Tânia Paula Pereira - De A Voz do Brasil - Brasília - A oferta de educação indígena cresceu quase 50% nos últimos quatro anos. De acordo com levantamento do Ministério da Educação (MEC), em 2002, cerca de 117 mil índios estudavam em 1.706 instituições de ensino.

Hoje, são 172.256 alunos em 2.415 escolas indígenas. Essas instituições oferecem da educação infantil ao ensino médio e estão presentes em 24 estados brasileiros (Piauí, Rio Grande do Norte e Distrito Federal são as exceções).

No caso do ensino médio, o número de escolas indígenas que oferecem vagas passou de 18 instituições, em 2002, para 91, em 2006. Já o número de alunos (1.187 naquele ano) chegou a 7.556 no ano passado.

Segundo o coordenador de Educação Indígena do Ministério da Educação, Kleber Gesteira, cada escola indígena abriga, em média, 70 alunos, quatro professores e pelo menos um funcionário da comunidade.

Ao entrar na escola o índio é alfabetizado em sua língua materna, além do português. Segundo ele, o currículo dessas escolas busca harmonizar o conteúdo regular com a cultura local e com o projeto de crescimento de cada tribo.

“Até 1988, o estado trabalhava para que o índio se tornasse cidadão depois de deixar seus códigos linguísticos, culturais, sociais", lembra Gesteira.

"Atualmente, é exatamente o inverso, são reconhecidos aos povos sua estrutura social, costumes, línguas, crenças, saberes, ciências, tradições religiosas. A escola deve ser coerente com isso. Não tem sentido continuar fazendo o programa colonialista.”

Ministério quer mais parcerias com estados para ampliar educação indígena

8 de Janeiro de 2007 - Tânia Paula Pereira - De A Voz do Brasil - Brasília - Um levantamento do Ministério da Educação (MEC) revelou que o número de alunos e escolas indígenas aumentou 50% nos últimos quatro anos. O coordenador de Educação Indígena do ministério, Kleber Gesteira, atribui o crescimento à procura de vagas por parte dos índios e aos investimentos feitos pelos governos federal e estadual em formação de professores, produção de materiais didáticos e implantação de escolas.

Ainda assim, nos próximos anos, entre as principais metas do ministério para educação indígena está a ampliação do número de escolas por meio de convênios com as secretarias de educação dos estados. Também está nos planos do órgão o aumento do número de professores e a publicação de material didático específico, como cds e livros.

De acordo com o Ministério da Educação, cerca de um terço das escolas indígenas estão localizadas no estado do Amazonas. No município de São Gabriel da Cachoeira (AM), por exemplo, todas as 203 escolas são indígenas. Mas nem sempre foi assim.

A estudante de medicina Lucélia Dias, de 23 anos, da etnia Tukano, vive em São Gabriel e conta que durante toda vida escolar teve de estudar em escolas não-indígenas do município.

Lucélia considera importante a existência de escolas com conteúdos específicos da cultura indígena, em especial o ensino da língua, o que, segundo ela, contribui para que o índio aprenda a ter orgulho de sua cultura.


“A gente pode aprender, dar valor a nossa cultura. Muitas crianças que antes tinham vergonha de ser índio, de falar outra língua, agora passam a ensinar aos seus colegas e mostrar que falar outra língua, mesmo que seja da sua etnia, agora é uma questão de orgulho”, diz a estudante.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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