Panorama
 
 
 

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

Programa da INB é vencedor de prêmio ambiental

Preservação - 19/01/2007 - O Programa de Recuperação de Mata Ciliar, Reflorestamento e Fauna, que as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) desenvolvem em Resende (RJ), foi o vencedor do 1º Prêmio Brasil de Meio Ambiente, promovido pelo Jornal do Brasil com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

A INB, indústria vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, desenvolve esse trabalho numa área de 560 hectares em torno de sua fábrica, situada no sul fluminense. O programa ambiental inclui a identificação de plantas e animais da região, a catalogação das espécies, a produção de mudas e o replantio da mata ciliar que circunda a represa do Funil e de terrenos deflorestados.

Classificado na categoria "fauna e flora", o programa vencedor do concurso também atua na educação ambiental, promovendo visitas de alunos das escolas do município ao seu Centro Zoobotânico, onde eles recebem informações sobre a importância do meio ambiente. O Centro contribui ainda para a formação de jovens universitários, acolhendo estagiários que ali realizam pesquisas e orientam os escolares na descoberta das formas de vida no ambiente em que vivem.

O Prêmio Brasil de Meio Ambiente foi criado para divulgar anualmente as ações que mais se destacam na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, como forma de estimular a ampliação da consciência ambiental entre empresas, organizações não governamentais e governos.

Segundo Edna Xavier, gerente de meio ambiente da INB, a conquista do prêmio vem revelar a perfeita integração que existe na empresa entre o desenvolvimento tecnológico, suas atividades industriais e a responsabilidade ambiental. A solenidade de premiação está marcada para o próximo dia 29, no Hotel Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro.
Helena Beltrão - Assessoria de Imprensa do MCT

Projeto Biotupé ensina comunidade a beneficiar o cupuaçu

Desenvolvimento Sustentável - 18/01/2007 - Noventa e cinco reais foi o valor obtido com a venda de doces, balas, concentrado e geléias de cupuaçu produzidos por moradores da Comunidade Julião, localizada no baixo rio Negro, próximo a Manaus (AM), durante o curso de beneficiamento do fruto, ocorrido no último dia 12, no Centro Social da comunidade.

A atividade, realizada pelo projeto Biotupé - coordenado pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) -, e ministrada pelo tecnólogo em conservação de alimentos, Teófanes Moreira Júnior, teve como objetivo capacitar os comunitários da região em ações de geração de renda e, em consequência, na melhoria da qualidade de vida dos moradores da comunidade, onde moram 95 famílias, totalizando 400 pessoas em média.

Durante o curso, um grupo de 20 pessoas participou de aulas prática e teórica, nas quais foram abordados, entre outras informações, a importância da higiene no processo de beneficiamento do cupuaçu, o lucro que pode ser obtido com os subprodutos e a necessidade de organização para a realização de um bom trabalho.

Projeto

O Projeto Estudo do Meio Físico, da Biodiversidade e da Sociodiversidade da RDS do Tupé (projeto Biotupé) tem como objetivo estudar o meio físico, a biodiversidade e sociodiversidade da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, no estado do Amazonas.

Fruta

O cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é uma árvore de porte pequeno a médio que pertence à mesma família do cacau e pode alcançar até 20 metros de altura. O cupuaçu é uma fonte primária de alimento na floresta amazônica, tanto para as populações indígenas, quanto para os animais. Essa fruta tornou-se conhecida por sua polpa cremosa de sabor exótico. A polpa é usada no Brasil e no Peru para fazer sucos, cremes de sorvete, doces, geléias e tortas.
Para mais informações sobre o projeto, acesse http://biotupe.inpa.gov.br
(Com informações do Inpa)
Assessoria de Imprensa do MCT

Técnicos discutem hoje implantação de usina de biodiesel em Pernambuco

19/01/2007 - Técnicos do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) e da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (Ipa) têm encontro com empresas e representantes da comunidade de Serra Talhada (PE), nesta sexta-feira (19), às 15h, no Cetene, para discutir o projeto de implantação de uma unidade experimental de produção de biodiesel no município. A unidade será implantada pelo Cetene, entidade vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

A usina deverá produzir 6 mil litros/dia de biodiesel, ou cerca de 1,8 milhão/ano. Serão investidos R$ 800 mil pelo Cetene em equipamentos e instalações, que poderão se multiplicar por meio de novos empreendimentos fomentados. "A usina também deverá ter um efeito multiplicador na economia local, por meio da aquisição de insumos e serviços", diz o diretor do Cetene, Fernando Jucá.

O empreendimento deverá ter, ainda, um impacto social, com o envolvimento de cerca de quinhentos agricultores familiares, gerando uma renda complementar familiar anual a outras rendas do campo de R$ 1,5 mil. Um estudo já foi elaborado contemplando a construção de um prédio para implantar a unidade, compras e instalação de máquinas e equipamentos, além da mobilização e capacitação do pessoal necessário ao funcionamento da indústria.

O município de Serra Talhada está localizado em uma região denominada de Sertão do Pajeú. Em Pernambuco, o Sertão sempre foi a área prioritariamente utilizada para o cultivo de algodão e mamona, entre outras oleaginosas, que servem de matéria-prima para a produção de biodiesel.

Serra Talhada e outros municípios do Pajeú são adequados para o tipo de iniciativa, entre outros motivos, devido ao grau de organização dos produtores. Também estão localizados em Serra Talhada uma Estação Experimental do Ipa voltada para a agricultura familiar e um novo campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

No Nordeste, destacam-se para a produção do biodiesel as culturas da soja, algodão, mamona e dendê, e a produção extrativa de babaçu. No semi-árido, as culturas mais utilizadas são as do algodão e da mamona, especialmente na agricultura familiar.
Fabiana Galvão - Assessoria de Imprensa do MCT

Usina reduz poluição na extração de cobre

Cetem - 16/01/2007 - Entrou em operação no Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) a primeira Unidade Semi-Piloto de Biolixiviação, uma usina em pequena escala que utiliza bactérias nativas de ambientes ácidos para reduzir a emissão de gases poluentes no processo de extração do concentrado de cobre.

A tecnologia foi desenvolvida pela equipe do Cetem, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em parceria com a empresa norte-americana Geobiotics e a Mineração Caraíba, produtora de cobre no interior da Bahia, que investiu R$ 130 mil no projeto.

Atualmente o concentrado de cobre é extraído a partir do processo pirometalúrgico – queima de sufetos de cobre –, lançando no ar gases que podem conter metais pesados, como cádmio, arsênio, mercúrio, bismuto e chumbo. O processo bio-hidrometalúrgico – lixiviação bacteriana –, que a unidade semi-piloto está testando, reduz significativamente a emissão desses gases e o consumo de energia.

Em todo o mundo são produzidas anualmente 16 milhões de toneladas de cobre, que é cotado a US$ 6.300/ton. A Mineradora Caraíba pretende, no futuro, ganhar mercado a partir do diferencial ambiental do produto que será obtido com o novo processo de biolixiviação.
Helena Beltrão - Assessoria de Imprensa do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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