Panorama
 
 
 

IBAMA EMITE NOTAS SOBRE AS MATÉRIAS DO JORNAL GAZETA MERCANTIL E VALOR ECONÔMICO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

Nota de esclarecimento ao jornal Gazeta Mercantil
Matéria: “Otimismo só não é maior por culpa do Ibama”

Brasília (18/01/07) – Em matéria veiculada ontem pelo jornal Gazeta Mercantil, o Ibama é criticado pelo suposto ritmo na emissão das licenças ambientais das novas usinas hidroelétricas, fato este que não se sustenta, uma vez que a autarquia bateu novo recorde na emissão de licenças nesse último ano. O incremento foi da ordem de 14,74%, se comparado com 2005.

No setor de energia foram emitidas 85 licenças ambientais visando atender o equacionamento da implementação da Matriz Energética Brasileira, como a instalação e regularização de usinas hidrelétricas, nucleares, termoelétricas e suas respectivas Linhas de Transmissão, gasodutos, bem como a utilização de fonte alternativas de geração de energia.

Na área de energia, por exemplo, de 2003 a 2006, o Ibama licenciou 21 hidrelétricas, totalizando 4.693,1 MW. Desse total, 217,5 MW correspondem à empreendimentos que obtiveram licença de instalação, mas as obras sequer começaram. “Estamos trabalhando arduamente para atender as demandas que existem de licenciamentos de empreendimentos que são importantes para o país. Nosso trabalho se sustenta sob bases sólidas”, explica o diretor substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama, Valter Muchagata.

As bases à que o diretor se refere são os investimentos feitos para melhorar ainda mais o atendimento dessas demandas, como a realização de novo concurso público em 2005, que redundou no aumento do efetivo de analistas ambientais para 120. “Está prevista a convocação de 42 analistas a mais na próxima chamada só para esta área”, explica Muchagata.

Outro avanço foi a aprovação da nova estrutura regimental do Ibama, em 2006. Com o Decreto nº 5.718, a antiga diretoria, que cuidava das áreas de licenciamento e de qualidade ambiental foi desmembrada em duas. “A criação de uma diretoria para cuidar só de licenciamento otimizou ainda mais as análises dos processos”, reitera Muchagata.

E dentro do plano de reestruturação regimental, a Dilic ainda obteve uma nova Coordenação Geral de Petróleo e Gás (CGPEG), com sede no Rio de Janeiro, responsável pelas análises dos licenciamentos das atividades marítimas de petróleo e gás. Na área de petróleo, a perfuração de 220 poços foi autorizada em 2006, recorde em toda a história. Isso gerou um incremento na produção de petróleo, que saltou de 1,3 milhões de barris/dia, em 2003, para 1,91 milhões de barris/dia, em 2006. O sistema, que disponibiliza online a evolução dos licenciamentos, foi ampliado, com acesso a mais tipologias de empreendimentos, procurando garantir transparência no acesso.
Sandra Tavares

Nota de esclarecimento do Ibama ao jornal Valor Econômico

Matéria: “Elétricas alegam que R$ 125/MW definido pelo governo e insegurança não estimulam os investimentos”

Brasília (18/01/07) – Na edição desta terça-feira (16), do Valor Econômico, em matéria intitulada “Elétricas alegam que R$ 125/MW definido pelo governo e insegurança não estimulam os investimentos” foram divulgadas datas sobre emissão de licenças que não correspondem ao trâmite do licenciamento feito pelo Ibama. A matéria elucida, de forma clara, que a área ambiental não pode ser a culpada por possíveis entraves de desenvolvimento, como a falta de recursos, de incentivos a investimentos, o fato de processos irem parar na justiça, entre outros fatores.

A hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantins, foi citada na matéria como tendo recebido a licença prévia em 2001 e a de instalação em 2006 e que teriam se passado cinco anos entre uma e outra. De acordo com o SISLIC - Sistema de Licenciamento Ambiental Federal do Ibama, os dados estão incorretos, pois a LP foi emitida em 29/04/2005 e a LI em 14/12/2006, ou seja, pouco mais de um ano e sete meses. Ou seja, o empreendedor não teve que esperar cinco anos para obter segurança jurídica necessária para tocar o projeto, pois este prazo, entre a garantia de viabilidade ambiental e a autorização efetiva para início de obras, está dentro do esperado.

Este foi um empreendimento no qual audiências públicas tiveram que ser remarcadas, por questionamentos judiciais, além do surgimento de análise detalhada e consulta à Funai sobre a possibilidade de impacto em terras indígenas. “Muitas vezes o processo de licenciamento tramita seguindo um ritmo considerado normal, mas não podemos ser responsabilizados por questionamentos judiciais, por exemplo. É a sociedade se manifestando”, explica o diretor substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama Valter Muchagata.
A solicitação de licenciamento deste empreendimento chegou ao Ibama em 06/11/2000. No mesmo ano a equipe técnica realizou vistorias ao local do empreendimento, em fase anterior à análise do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). De 15 a 19 de julho de 2002 foram realizadas cinco audiências públicas nos municípios de Carolina, Babaçulândia, Filadélfia, Estreito e Aguiarnópolis, em Tocantins. Nova vistoria foi feita pela equipe do Ibama em abril de 2003.

A equipe técnica de licenciamento solicitou do empreendedor, no dia 29/08/2003, novas complementações ao EIA/RIMA, que foram apresentadas em dezembro do mesmo ano. E como o relógio passou a contar para o empreendedor, quanto mais rápido ele apresentasse as complementações, mais rápido iniciaria o trabalho de análise da equipe técnica do Ibama. Novas audiências públicas foram realizadas de 31/01 a 04/02/2005, nos mesmos municípios referidos. O mesmo ocorre para emissão da LI. O empreendedor elabora o Projeto Básico Ambiental (PBA) e o Plano de Controle Ambiental (PCA) - documentos exigidos para a emissão da LI e que passam por análise do Ibama.

Já no licenciamento da usina de São Salvador, outra do grupo, o intervalo entre as duas licenças foi menor do que um ano. A licença prévia saiu em 02/08/2004 e a de instalação saiu em 01/07/2005. O primeiro EIA/Rima, entregue em 2001, foi rejeitado pelo Ibama, por não terem sido atendidos os requisitos mínimos estabelecidos pela Resolução Conama n° 001/86.

O empreendedor deu entrada no pedido de licenciamento em 2001 e apresentou EIA/RIMA para análise no mesmo ano. Nos dias 24 e 17 de junho de 2002 o Ibama realizou, respectivamente, uma vistoria em São Salvador e uma Audiência Pública em Palmeirópolis, Tocantins. Em 2004 foi entregue novo EIA/RIMA para análise e a realização de nova vistoria e audiência pública, que redundaram nas respectivas licenças prévia e de instalação.
Sandra Tavares

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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