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MINERADORA SE COMPROMETE A INDENIZAR FAMÍLIAS ATINGIDAS POR ROMPIMENTO DE BARRAGEM

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

19 de Janeiro de 2007 - Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Um termo de ajustamento de conduta (TAC) foi assinado hoje (19) entre a mineradora Rio Pomba Cataguazes e os ministérios públicos Federal e Estadual do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

A empresa é responsável pela barragem que se rompeu na madrugada do último dia 10 e inundou com 2 bilhões de litros de lama, resultante da lavagem de bauxita, diversos municípios nos dois estados.

O procurador da República Cláudio Chequer explicou que a empresa não poderá mais funcionar na cidade mineira de Mirai e terá de indenizar todas as famílias atingidas pelo desastre ambiental. A empresa foi autorizada só a retirar a matéria prima que restou em seu pátio e o maquinário.

“A empresa assumiu várias obrigações que, se não forem cumpridas, a obrigarão a pagar uma multa diária de R$ 100 mil. Também terá de depositar R$ 2 milhões de caução”, explicou Chequer.

Segundo ele, a mineradora também ficou obrigada a abrir uma representação em cada uma das cidades atingidas pelo vazamento, para ressarcir a população. A Rio Pomba terá ainda que fazer um estudo para reparar os danos ambientais.

A mineradora é a mesma que, em março de 2003, deixou vazar 400 milhões de litros de lama química no Rio Miraí, afluente do Rio Muriaé.

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Companhia de saneamento do Rio entra hoje na Justiça contra mineradora

15 de Janeiro de 2007 - Mariana Schreiber - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) vai apresentar hoje (15) à Justiça um pedido de indenização contra a mineradora Rio Pomba Cataguazes. O presidente da companhia, Wagner Victer, calcula que o acidente ambiental, provocado pelo rompimento da barreira de contenção de resíduos químicos da mineradora, já causou prejuízos de mais de R$ 1 milhão à Cedae.

“Estou com uma equipe de 150 pessoas da Cedae trabalhando 24 horas por dia na região. Temos gastos extras de produtos químicos, energia elétrica, carros-pipas, sistema de abastecimento secundário, instalação de bombas. Gastamos o máximo de recursos para reduzir o impacto da população”, explicou Wicter.

A lama de bauxita, proveniente do vazamento da barragem da empresa Rio Pomba, em Minas Gerais, já atingiu os municípios fluminenses de Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira, no noroeste do Estado. Apesar disso, a companhia de saneamento fluminense mantêm o abastecimento de água para a população.

Nos municípios atingidos, técnicos adicionaram produtos químicos para decantar os resíduos de alumínio e ferro dá água do rio Muriaé e, a cada 30 minutos, eles monitoram a qualidade da água.

O primeiro município fluminense atingido pela lama foi Laje do Muriaé, onde os resíduos chegaram na quinta-feira (11), obrigando a Cedae a suspender o abastecimento de água. Em Laje do Muriaé, a água ainda está muito poluída para ser tratada.

Os moradores são abastecidos por 25 carros pipas disponibilizados pela Companhia de Águas de Minas Gerais. A Defesa Civil leva a água onde o acesso de veículos não é possível devido aos estragos causados pelas recentes chuvas.

Normalizado abastecimento de água em município do Rio atingido por vazamento de lama

16 de Janeiro de 2007 - Mariana Schreiber - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O abastecimento de água no município de Laje do Muriaé, no noroeste do estado, já foi normalizado pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). A informação foi dada pela assessoria da Cedae. A distribuição de água estava suspensa desde quinta-feira (11), quando a lama de bauxita que vazou de uma barragem no rio Muriaé, em Minas Gerais, atingiu o município fluminense.

Nesse período, os 5 mil moradores de Laje do Muriaé receberam água em carros-pipa fornecidos pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais.

A lama também atingiu os municípios fluminenses de Italva, Cardoso Moreira, Itaperuna e Campos, nos quais a Cedae não precisou cortar o fornecimento de água.

No entanto, dois distritos de Itaperuna – Retiro do Muriaé e Comendador Venâncio – abastecidos por estação de tratamento da prefeitura, estão com serviço de água suspenso. Os cerca de 10 mil moradores recebem água em carros-pipas da prefeitura e da Cedae.
Segundo o prefeito de Itaperuna, Jair Bittencourt, mesmo onde o abastecimento de água não foi suspenso, a população foi obrigada a economizar água. “A poluição elevada da água obrigou a Cedae a intensificar o tratamento, o que diminuiu a capacidade de distribuição. Nós realizamos campanha pedindo para a população poupar água. Já a nossa estação, que abastece dois distritos, não tinha capacidade de tratar a água tão poluída”, explicou Bittencourt.

Os municípios atingidos pelo vazamento da lama de bauxita discutem um pedido conjunto de indenização pelos danos causados pelo desastre ambiental.

O prefeito de Itaperuna manifestou preocupação com as conseqüências para a economia local: “Ainda estamos calculando o prejuízo, mas, sem dúvida, o setor rural é o mais prejudicado. Quando há esse tipo de desastre, o Ministério da Agricultura proíbe dar a água para o gado beber ou usar para irrigação. Além disso, a recorrência destes acidentes acaba afastando novos investidores”.

A Cedae entrou ontem (15) na Justiça com um pedido de indenização contra a empresa Rio Pomba Cataguazes, responsável pela barragem que rompeu, causando o desastre ambiental. O presidente da Cedae, Wagner Victer, calcula que o acidente tenha causado prejuízo de mais de R$ 1 milhão à companhia.

Mineradora tem 30 dias para avaliar causas do rompimento da barragem em Minas

15 de Janeiro de 2007 - Clara Mousinho - Da Agência Brasil - Brasília - A Mineração Rio Pomba Cataguases tem 30 dias para apresentar um laudo técnico sobre as causas do rompimento da barragem em Miraí (MG), que ocasionou o vazamento de 2,3 bilhões de litros de lama no rio Muriaé na ultima quarta-feira (10).

O prazo foi estabelecido pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) de Minas Gerais na sexta-feira (12). O órgão é responsável pela gestão de todas as indústrias mineradoras que possuem barragens.

A FEAM informou que a barragem que se rompeu é de grande porte. Por isso, um Relatório Técnico de Segurança de Barragem é feito anualmente no local.

O laudo do acidente da semana passada será produzido por técnicos da mineradora e fiscalizado pelo mesmo auditor que fez a avaliação anual em 2006.

Por meio de nota oficial em sua página na internet, a Mineração Rio Pomba Cataguases informou que cumpriu todas as exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre a mineradora e o Ministério Público de Minas Gerais em março do ano passado.

A mineradora atribui o rompimento da barragem à chuva que está causando transtornos na região Sudeste.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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