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CNPE CANCELA REUNIÃO EM QUE DISCUTIRIA RETOMADA DAS OBRAS DE ANGRA 3

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Janeiro de 2007

29-01-2007 - São Paulo - Além disso, usina nuclear também ficou de fora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê bilhões em investimentos no setor energético brasileiro.

Depois de ficar de fora do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado semana passada pelo governo federal, a retomada das obras da usina nuclear Angra 3 sofreu mais um revés: foi cancelada por tempo indeterminado a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), marcada para o próximo dia 30 de janeiro. O principal assunto da pauta era justamente a Angra 3. A informação é do Ministério das Minas e Energia.

"Isso tudo mostra que não há acordo político no governo federal para bancar o projeto de Angra 3. Esperamos que desistam definitivamente da usina nuclear, porque temos alternativas mais interessantes, tanto do ponto de vista econômico como ambiental", afirma Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil. "As fontes renováveis de energia são o futuro, mas temos que investir a partir de hoje."

O custo previsto para se retomar as obras de Angra 3 está avaliado em mais de R$ 7 bilhões, com prazo de seis anos para sua conclusão. O PAC prevê investimentos de R$ 274,8 bilhões até 2010 no setor energético brasileiro, R$ 78 bilhões dos quais para a expansão do sistema.

Enquanto o Brasil decide se vai ou não construir uma terceira usina nuclear, países da União Européia desligam reatores e China e Índia traçam planos de médio e longo prazos para mudar sua matriz energética e investir pesado em energias renováveis. O futuro começou e depende de recursos e vontade política para vingar. Do primeiro, o Brasil tem de sobra. A segunda parte é a mais problemática...

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Termômetro gigante é instalado na Torre Eiffel

29-01-2007 - São Paulo - Protesto para alertar sobre o aquecimento global aconteceu em Paris no dia da abertura do IPCC, encontro mundial de cientistas e especialistas em mudanças climáticas.

O planeta está com febre e nada como um bom (e grande!) termômetro para monitorar sua temperatura. Foi o que ativistas do Greenpeace providenciaram em Paris, instalando na Torre Eiffel um banner gigante alertando sobre a importância de se limitar a alta da temperatura do mundo em no máximo dois graus até o fim deste século.

Outros dois cartazes foram estendidos da plataforma mais alta da torre, a 324 metros do chão: um dizia "It's Not Too Late ("Não é tarde demais") e o outro trazia o nome do Greenpeace.

A ação dos ativistas aconteceu no dia da abertura do encontro mundial do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que acontece na capital francesa.

Ao final do encontro, os cientistas e especialistas reunidos na cidade divulgarão um relatório conjunto sobre as causas e efeitos do aquecimento global para os próximos cinco anos. Será o quarto relatório do IPCC desde 11000. O último foi divulgado em 2001.

"Os governos precisam abrir os olhos e atacar a causa do problema - reduzir as emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis e, no caso do Brasil, do desmatamento e do uso do solo. Apenas a ação decisiva e imediata de todos os setores da sociedade, principalmente poder público e indústria, poderá reverter essa situação", explica Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil. "Existem meios e, se agirmos agora, ainda há tempo. Esperamos que as notícias de Paris fortaleçam a vontade política da comunidade internacional."

O Greenpeace lançou na semana passada o relatório [R]evolução Energética, um detalhado guia que mostra como podemos mudar nossa matriz energética até 2050, dos combustíveis fósseis para as fontes renováveis de energia, sem alterar as taxas previstas de crescimento econômico e do consumo de energia da população. Leia aqui mais detalhes sobre o relatório.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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