29-01-2007
– Auckland - Mensagem do Greenpeace é
clara: somos contra a caça, não
contra o Japão. Dois terços
dos japoneses concordam com essa posição.
O Esperanza enfim levantou
âncora em Auckland, na Nova Zelândia
e segue agora para os mares do sul para protestar
contra a caça de baleias no santuário
do Atlântico Sul. E não está
sozinho na empreitada: milhares de cyberativistas
enviaram sugestões de como proteger
as baleias para o site http://whales.greenpeace.org/br
e algumas delas serão postas em prática
pela tripulação do Esperanza.
A Agência Pesqueira do Japão
pretende matar 945 baleias este ano - 935
minkes e 10 fins.
"No ano passado, nossa
campanha forçou algumas corporações
a saírem do negócio baleeiro,
agora o governo japonês está
gastando dinheiro de impostos do país
para manter essa indústria que não
tem o apoio de dois terços da população
japonesa - afirmou Junichi Sato, líder
do projeto baleias do Greenpeace Japão.
O governo japonês
costuma dizer que quem é contra a caça
às baleias é contra o Japão.
Por isso a campanha do Greenpeace pretende
disseminar uma mensagem positiva, de que amamos
o Japão, mas não à caça
às baleias.
O Esperanza está
em sua última viagem da expedição
Defendendo Nossos Oceanos iniciada em novembro
de 2005. Desde que foi iniciada, a expedição
já conseguiu evitar a morte de 82 baleias.