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PAÍSES RICOS NÃO TÊM CORAGEM DE ENFRENTAR POLUIDORAS, CRITICA LULA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

2 de Fevereiro de 2007 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Campinas (SP) - Presidente Lula dá entrevista durante inauguração da estação de tratamento de esgoto de Anhumas.
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (2) os países ricos por não evitarem a emissão de gases poluentes na atmosfera.

Segundo Lula, Estados Unidos e outras nações desenvolvidas são responsáveis por 75% da poluição do ar mundial.

“O mundo rico está cansado de assinar protocolo. Em cada conferência mundial, todo mundo assina o documento, mas eles não cumprem, porque não têm coragem de enfrentar as indústrias poluidoras”, afirmou o presidente, ao inaugurar estação de tratamento de esgoto em Campinas (SP).

Segundo Lula, o governo federal conseguiu reduzir em 52% o desmatamento da Amazônia nos últimos dois anos e têm incentivado a produção de combustíveis menos poluentes.

“Não basta a gente diminuir o desmatamento no Brasil, é preciso que eles tenham responsabilidade e parem com a emissão de gases das suas indústrias poluidoras.”

Dados do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), divulgado hoje em Paris, mostram que a Terra ficará mais quente até 2100. O aumento deve variar entre 1,8 graus e 4 graus, o que poderá provocar derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e intensos furacões.

“A emissão de gases de efeito estufa nas taxas atuais ou maiores têm 90% de chance de causar aquecimento global e alterações climáticas durante o século 21 maiores do que aquelas observadas no século 20”, diz o texto.

Pecuária é motor de desmatamento da Amazônia, diz secretário do MMA

4 de Fevereiro de 2007 - José Carlos Mattedi - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O avanço desordenado da pecuária nos nove estados da Amazônia Legal, causando desmatamento "ilegal" de áreas para pastagem, é atualmente uma das principais preocupações do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

“A pecuária é o grande motor de desmatamento da Amazônia. Essa é nossa preocupação”, afirma o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do MMA, Gilney Vianna.

Segundo estimativa do ministério, 75% da área desmatada na região é ocupada pela pecuária. São 70 milhões de bovinos, e um terço está no Mato Grosso. Vianna afirma que a ocupação é de quase uma cabeça de gado por hectare, o que representa “uma pressão muito forte”. “Significa que um boi ocupa no mínimo dez mil metros quadrados. Isso é altamente degradante”.

Para frear o desmatamento, o MMA conta agora com um novo instrumento, o zoneamento econômico-ecológico (ZEE), programa de mapeamento dos estados usado para planejamento regional, que determina os setores de expansão econômica e ocupação territorial e as áreas protegidas ou de uso sustentável. Acre e Rondônia já contam com um zoneamento, enquanto os outros estados ainda concluem o estudo.

Os ZEEs servem para orientar políticas públicas e permitir aos gestores privados tomar decisões sabendo onde há potencialidades e limitações para suas atividades. “É com esse instrumento que vamos frear o avanço desordenado, pois o mapeamento indica onde se pode ou não avançar. Além disso, com o zoneamento, estimularemos as pessoas a usar áreas já desmatadas, além de abrirmos créditos para aqueles que respeitarem o estudo”, explica o secretário do MMA, para quem só repressão não basta.

Ele ameaça com perda de crédito para investimentos quem não respeitar os ZEEs. “Os bancos oficiais não vão poder aprovar o pedido de financiamento para aqueles que transgredirem o que determina o zoneamento”, destaca. A fiscalização ficará por conta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e dos órgãos ambientais dos estados.

Apenas os estados que já contam com zoneamento podem praticar as medidas citadas. Os demais têm de continuar sujeitos às multas e sanções previstas no Código Florestal do país.

Em outras entrevistas à Agência Brasil, o secretário de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Augustinho Pastore, apontou "vantagens" do desmatamento e a integrante do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), Ivaneide Bandeira Cardoso, criticou o governo do estado.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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