Panorama
 
 
 

FISCAIS DO RIO GRANDE DO NORTE APERTAM O CERCO CONTRA VENDA ILEGAL DA LAGOSTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

Natal/RN (09/02/07) - Em atendimento à denúncia anônima, fiscais do Ibama da Superintendência do Ibama em Natal apreenderam ontem 30 quilos de lagostas em um ponto comercial do município de Maracajaú, distante 70 quilômetros da capital. A ação contou com a participação de policiais militares da Companhia de Polícia Ambiental Militar do Rio Grande do Norte (Cipam).

O proprietário do estabelecimento, o senhor Francisco Canidê de Souza, evadiu-se do local no momento da chegada da equipe de fiscalização. Ele é reincidente na comercialização ilegal de lagostas. No ano passado, ele foi multado por vender lagostas imaturas. O Ibama também informará ao Ministério do Trabalho para que o mesmo não tenha direito a receber o salário defeso. Durante o período, os pescadores de lagostas recebem um salário mínimo por mês como compensação pela proibição de pesca.

Durante o período de defeso da lagosta, que começou no dia 1º de janeiro e se estende até 30 de abril, só estão autorizados a comercializar lagosta os que apresentaram declaração de estoque ao Ibama. Além disso, as lagostas apreendidas estavam abaixo do tamanho mínimo permitido pela legislação vigente (lagostas imaturas, isto é, que ainda não se reproduziram). O produto será doado, ainda esta semana, a instituições filantrópicas da cidade de Natal.

A Lei dos Crimes Ambientais (n.º 9650/98), prevê, em seu artigo 34, que quem “pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados pelo órgão competente” poderá ser penalizado com “detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Conforme regulamentado no Decreto n.º 3179/99, em seu artigo 18, o valor da multa varia de R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 10, por quilo do produto da pescaria.

O crime será comunicado ao Ministério Público que irá apurar os fatos, convocando os envolvidos. Caracterizado o crime ambiental, será apresentado a Justiça Federal denúncia para abertura de processo criminal.
Coordenação Geral de Fiscalização/Dipro

Redes de pesca apreendidas são doadas ao Instituto Pavulagem no Pará

Belém (09/02/07) - Trezentos metros de redes de pesca apreendidas em operações pelo Ibama serão doadas hoje à Organização Não Governamental (ONG) Instituto Arraial do Pavulagem, com sede em Belém. “É a contribuição do órgão federal na valorização e preservação da cultura popular na Amazônia”, diz Arthur Valinoto, coordenador da Comissão de Doação do Ibama no Pará.

O coordenador de cortejos do Pavulagem, Crivaldo Costa, explica que as redes “serão utilizadas em atividades artísticas, culturais e shows produzidos pelo Pavulagem e, já neste domingo (11), o Cortejo do Cordão do Peixe do Boi terá o barco ornamentado com as redes doadas pelo Ibama e sairá pelas ruas da cidade em cortejo até a Praça do Carmo”, bairro da Cidade Velha, orla fluvial de Belém, região Norte do País.

O Instituto Arraial do Pavulagem têm por objetivo estimular e desenvolver ações educativas, artísticas, ambientais e comunitárias voltadas à preservação e a valorização da cultura popular da região amazônica e há 20 anos trabalha divulgando as raízes da música paraense como o Retumbão, Xote e Carimbo e manifestações folclóricas como o Boi-Bumbá, Marujada. Este ano o Çairé ou Sairé, de Alter do Chão (Santarém) será homenageado pelo Arraial da Pavulagem.
Edson Gillet Brasil

Ibama apreende pescados no período de defeso em Santarém

Belém (08/02/07) - Servidores da Divisão de Controle e Fiscalização (Dicof) da Gerência Executiva do Ibama em Santarém, no oeste do Pará, apreenderam na última sexta-feira (2), 350 kg de peixes cuja pesca e comércio estão proibidos no período do defeso, em ação de fiscalização no Mercadão 2000 e no Tablado, locais de venda de pescados.

Na carga apreendida estavam: 315 kg de filhotes de Tambaqui - chamados bocós na região; 20 kg de Pacu e 15 kg de Aracu, que foram doados para o Asilo São Vicente de Paula e para a Sociedade de Estudos e Aproveitamento dos Recursos da Amazônia (Seara), ambos com atividades assistenciais em Santarém.

Os 20 quilos de Pacu foram apreendidos no Mercadão 2000, e os demais pescados estavam no Tablado, escondidos em duas caixas trancadas com cadeados, que foram abertas pelos fiscais do Ibama. Os responsáveis pelo comércio dos peixes apreendidos não foram encontrados.
Christian Dietrich

Fiscalização do Ibama flagra embarcações de pesca irregular no Rio Grande do Sul
Porto Alegre (08/02/07) - Durante sobrevôo de helicóptero realizado na última terça-feira (6), o chefe do escritório do Ibama em Rio Grande, Sandro Klippel flagrou duas embarcações pesqueiras irregulares. Os barcos pescavam na modalidade de arrasto de parelha e foram localizados durante a fiscalização do Ibama a menos de três milhas da costa do Rio Grande do Sul, 14 km ao norte da Barra de Rio Grande.

As duas embarcações são registradas no Porto de Rio Grande e quando voltarem serão multadas em R$ 100 mil cada uma, podendo ser apreendidas. A ação foi realizada a bordo de um helicóptero da Marinha do Brasil, pertencente ao Esquadrão HU5, com sede em Rio Grande. Conforme explica Klippel, pesca de arrasto é proibida a menos de três milhas em toda a costa do Rio Grande do Sul. A fiscalização do Ibama realiza sobrevôos periódicos a bordo de aeronaves próprias e da Marinha do Brasil visando coibir a prática predatória.

De acordo com Klippel, desde 2006, quando o Ibama/RS intensificou esse tipo de ação, foram lavrados quase R$ 1,5 milhões em multas. Muitos pescadores ainda tentam evitar as punições ocultando a identificação das embarcações, mas o Ibama tem conseguido identificá-las por meio de imagens digitais comparando-as em um banco de dados. Com essas técnicas, nenhuma das embarcações flagradas em 2006 deixou de ser identificada. A obstrução da atividade de fiscalização é crime previsto pela Lei 9.605/1998 e responsabiliza inclusive os mestres dessas embarcações.
Maria Helena Firmbach Annes

Operação Águas do Espírito Santo autua e multa empresas por irregularidades

Vitória (08/02/07) - A Superintendência do Ibama no Espírito Santo divulgou o resultado da Operação "Águas do Espírito Santo", realizada no período de 18 de janeiro a 1º de fevereiro de 2007, nos municípios de Vitória, Guarapari, Marataizes, Piúma, Presidente Kennedy, Cachoeiro de Itapemirim, Aracruz, Linhares, São Mateus e Conceição da Barra.

A operação visou à fiscalização das declarações de estoque de lagosta apresentadas, tanto por pessoas físicas quanto jurídicas; vistoria em pontos de desembarque de pescado com o objetivo de coibir a utilização de redes de arrasto na captura do crustáceo, que se encontra em período de "defeso", além de averiguação de denúncias proferidas pelo Ministério Público Estadual no município de Guarapari.

Das 20 empresas vistoriadas, duas foram autuadas por apresentarem um estoque de lagosta superior ao declarado anteriormente. A "N.M. Moquecas EPP", de Guarapari, declarou ter em estoque 120 kg de lagosta, mas, ao ser vistoriada, foram registrados 153,8 kg, quase 34 kg a mais que o informado. Já em Cachoeiro de Itapemirim, Júlio Sergio Perim foi autuado por ter seu estoque excedendo em 5 kg o declarado, que foi de 60 kg.

Em fiscalização na baía de Vitória cinco embarcações foram abordadas, sendo que duas utilizavam pesca com linha e três empregavam rede de arrasto a menos de uma milha náutica, para captura de camarão. Os barcos tiveram os instrumentos de pesca apreendidos e multados em valores que variam de R$ 710,00 a R$ 1.040,00.

A equipe de fiscais do Ibama atendeu à denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual, de que havia a construção irregular de pontes em Área de Proteção Permanente (APP). A empresa Mais Entretenimento e Lazer foi autuada em R$ 100 mil, Jailson Nascimento Me em R$ 8 mil, além de H.Gaeta Ltda e Ademar Alves de Souza, ambos multados em R$ 10 mil.

No sul do Espírito Santo, no espaço marítimo compreendido entre os municípios de Anchieta e Presidente Kennedy, divisa com o Estado do Rio de Janeiro, a fiscalização realizou abordagens de várias embarcações, resultando em apreensão de redes de arrasto e material de mergulho, entre outros pertences. As multas fixadas variam entre R$ 710,00 e R$ 2.000,00. Como resultado final da operação, foram apreendidas 72,8 toneladas de pescado irregular, totalizando R$ 147.300,00 em multas aplicadas. O valor gasto pelo Ibama/ES na Operação "Águas do Espírito Santo" foi de R$ 7.690,00.
Alyson Segundo

Ibama e Marinha fazem operação defeso de piracema no Pará

Belém (07/02/07) - Agentes do Ibama, oficiais e policiais militares realizaram, de 22 de janeiro a 5 de fevereiro, a Operação Defeso de Piracema, que contou com o uso do Navio de Patrulha Costeira da Marinha, sob a direção do Comandante Sapucaia. O uso fez parte de convênio assinado entre Ibama e Marinha do Brasil. A ação de fiscalização conjunta apreendeu 3,5 quilômetros de rede pesca que estavam sendo utilizadas em pleno período de defeso por pescadores em rios nos municípios de Abaetetuba, Igarapé Miri, Barcarena, Limoeiro do Ajuru e Cametá, região do Baixo-Tocantins, distantes em média 150 km de Belém. Ao todo foram lavrados 12 Autos de Infração, totalizando R$ 12.400,00. Todas as redes de pesca apreendidas ficarão à disposição da justiça federal.

Denúncias - Os infratores que fugiram e abandonaram suas redes de pesca, durante a operação, serão identificados pelo Ibama e seus nomes encaminhados à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) para que sejam cancelados os benefícios do Seguro Defeso da Pesca. Durante a operação conjunta do Ibama com a Marinha, ribeirinhos e agricultores do Baixo-Tocantins denunciaram que os pescadores sempre abandonam as redes de pesca porque são alertados pela própria Colônia de Pescadores. Segundo eles, muitos pescadores cadastrados como pescadores nas colônias de pesca, não exercem na prática nenhuma atividade de pesca. As denúncias serão encaminhadas para os órgãos competentes que tratam do assunto.
Edson Gillet Brasil

Ibama investiga morte de peixes no litoral médio do Rio Grande do Sul

Porto Alegre (07/02/07) - A Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul realizou ontem (6) uma vistoria para identificar a morte de peixes à beira-mar, na região próxima ao Parque Nacional de Lagoa do Peixe, no litoral médio do Estado. Durante a tarde, o chefe do escritório regional do Ibama em Rio Grande, o oceanólogo Sandro Klippel realizou, em um helicóptero da Marinha, um sobrevôo de reconhecimento daquela região, compreendida entre o Oceano Atlântico e os limites da Unidade de Conservação.

Na região foram encontradas espécies de peixes em decomposição (tainhas), em quantidade ainda não definida. Além de sobrevoar a área, o analista ambiental desceu até a praia para tentar identificar a causa da morte dos peixes. Segundo Klippel, as tainhas com tamanho médio entre 25 e 40 cm são originárias da Lagoa do Peixe, conforme demonstra o seu tamanho, e morreram dentro da própria lagoa, devido ao baixo nível do espelho de água verificado nessa época do ano.

As tainhas foram levadas pelo canal de ligação da Lagoa com o mar (a chamada barra) em direção ao sul da região próximo a Bojuru, devido as correntes marítimas que vão naquela direção. Segundo Klippel não houve dano ambiental e as próprias correntes marítimas se encarregarão de limpar a beira da praia. A bióloga marinha do Centro de Pesquisas e Gestão dos Recursos Pesqueiros Lagunares e Estuarinos (Ceperg/Ibama), Mônica Peres acompanhou a vistoria. Na segunda-feira (5), dia em que foram encontrados os peixes, o oceanólogo Rodrigo Menezes, do Parque Nacional da Lagoa do Peixe fez uma primeira vistoria na região de Bojuru, próximo a São José do Norte.
Maria Helena Annes

Ibama mostra resultados da fiscalização aeroportuária no Pará
Do Pará 3,7 milhões de peixes ornamentais foram exportados sob controle do Ibama

Belém (05/02/07) - Relatório demonstra controle eficiente da fiscalização aeroportuária do Ibama no que concerne a transporte de animais aquáticos vivos, exportação de produto e subprodutos da flora e exemplares da fauna brasileira, ações de educação ambiental com informações e orientações aos usuários do Aeroporto Internacional de Belém do Pará, Norte do País. Os dados no Relatório Consolidado do Posto de Controle e Fiscalização do Ibama/Aeroporto, no período de junho de 2004 a 2006, apontam o protocolo de 2.637 Guias de Transporte de Aquáticos Vivo (GTA).

Desse total 2.211 referem-se a Guias de Peixes Ornamentais com mais de 3.700.000 indivíduos e 453 Guias de Caranguejo como 487.843 indivíduos, conforme determina a legislação ambiental vigente. Do Estado do Pará foram exportados para países asiáticos 3,7 milhões de peixes ornamentais e para os Estados do nordeste brasileiro quase meio milhão de Caranguejo-Uça (Ucides cordatus) tudo sob fiscalização do Posto de Controle e Fiscalização do Ibama no Aeroporto Internacional de Belém.

Apreensões - As apreensões nesse período constaram entre animais silvestres entre vivos e abatidos de 11.035 peixes ornamentais de diversas espécies, 02 pássaros (pardal e curió), 06 quelônios, 04 veados empalhados, 50 primatas empalhados, 735 ovos (tracajá, tartaruga e marreco) 12,5 kg de aba de tubarão, 03 kg de carne de Mutum, 04 kg de paca e tatu, 1.090 kg de filé de pirarucu (Arapaima gigas) congelado, 6,5 toneladas de peixe da espécie pargo (Lutjanus purpureus), 10 kg de plantas medicinais e 01 peça de artesanato contendo couro de cobra. O montante financeiro fruto das apreensões feitas pelo Posto do Ibama/Aeroporto desde a sua implantação é de R$ 539.670,00 (Quinhentos e Trinta e Nove Mil, Seiscentos e Setenta Reais).

Autuações - No período de 2004 a 2006 foram autuadas vinte e três pessoas, entre físicas e jurídicas. Receberam advertência do órgão vinte quatro pessoas físicas. As advertências foram aplicadas aos passageiros flagrados transportando produtos perecíveis da fauna e flora brasileira em desacordo com a Lei nº 9.608/99 e o do Decreto nº 3.179/99. As quatro maiores multas foram para duas empresas de cargas aéreas (Tam e Cargo Santarém) no valor de R$103.500,00 e, para duas pessoas físicas, Fabrícia dos Santos e o Pesquisador André Luis Ravetta, com valores de R$50.000,00 e R$51.500,00 respectivamente.

Atividades - Instalado desde junho de 2004 nas dependências da Infraero no Aeroporto Internacional de Belém, o Posto de Controle e Fiscalização do Ibama no Aeroporto têm demonstrado eficiência nas ações de fiscalização e crescimento profissional dos analistas ambientais lotados naquela Unidade. “Trabalhamos em parceria com a Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado - DFA, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária no Pará - ANVISA, Alfândega da Receita Federal, Departamento de Policia Federal no Estado do Pará e a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária – INFRAERO”, diz Ricardo Silva Fecury (Analista Ambiental) e Coordenador do Posto de Controle e Fiscalização do Ibama/Aeroporto.

Entre as atividades estão: “Operação Círio”, desde 2005, sempre no mês outubro; ronda diária nas dependências aeroportuárias, a fim de detectar e agir sobre qualquer suspeita de tráfico ilegal de produtos da fauna e flora, objetivando coibir a biopirataria; fiscalização da movimentação das cargas constantes nos depósitos das companhias aéreas instaladas neste aeroporto; controle de documentos diversos: Guia de Transporte
de Aquáticos Vivos-GTAs; Orientação a estagiários de instituições científicas quanto ao procedimento para exportação de matéria de pesquisa.

Além disso, estão: palestras proferidas em escolas no distrito de Icoaracy, pelo Técnico Ambiental Marco Antonio Rodrigues, sobre tráfico de animais silvestres; Atendimento ao público em geral sobre assuntos referentes ao meio ambiente, tanto da fauna e flora brasileira. Neste período foram mais de 20 (vinte) eventos dentre reuniões e treinamentos realizados neste Aeroporto com a participação de servidores e fiscais deste Posto. Treinamento de identificação de peixes ornamentais, ministrado pela Drª Rosália Cutrim, (CEPNOR), no auditório do Infraero, em Belém-PA e Treinamento de identificação de Arraias de água doce, ministrado pela Drª Patrícia (CEPNOR), no auditório da Infraero, em Belém-PA.
Edson Gillet Brasil

Escritório Regional do Ibama em Rio Grande divulga resultados da Operação Piramirim

Porto Alegre (05/02/07) - Durante os dias 24, 25 e 26 de janeiro, equipe do Escritório Regional de Rio Grande percorreu os municípios que margeiam as Lagoas Mirim e Mangueira, no extremo sul do Brasil, vistoriando propriedades rurais e fiscalizando o defeso da pesca nessas lagoas.

No total foram vistoriadas 30 lavouras de arroz que utilizam as águas dessas lagoas para irrigação. Também foi verifcada a existência de licença ambiental de operação para a atividade de irrigação e o uso de tela protetora nas bombas de sucção, (previsto pela Portaria SUDEPE nº 12-N de 1982) com o objetivo de evitar a passagem de alevinos.

Segundo o chefe do escritório, Sandro Klippel, em todas as estações de bombeamento foi constatada a existência da tela protetora. Apenas em uma delas a tela estava fora das especificações. O responsável pelo empreendimento foi notificado e deverá adequá-la às exigências. Duas propriedades foram autuadas, uma por não possuir licença ambiental para a atividade de irrigação, e outra por ter realizado obra de dragagem sem
autorização.

A Lagoa Mirim, terceiro maior lago da América do Sul, possui uma área de aproximadamente 3.749 km2, uma extensão de 185 km e uma largura média de 20 km, e está ligada à Lagoa dos Patos através do Canal São Gonçalo. Está localizada na fronteira do Brasil com o Uruguai, e é uma Lagoa binacional, sendo que cerca de 70% de sua área é brasileira.
Maria Helena Annes

Ibama prossegue monitoramento e fiscalização do mexilhão-dourado no rio Uruguai

Porto Alegre (05/02/07) - Em prosseguimento às atividades de monitoramento do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), o Ibama/RS realiza na próxima semana uma série de procedimentos junto às comunidades e pescadores de municípios localizados às margens do rio Uruguai. De segunda-feira (05/02) até sexta (09/02), técnicos dos Núcleos de Fauna, de Educação Ambiental e da Divisão de Controle e Fiscalização vão atuar naquela região mapeando os locais onde o mexilhão for encontrado, fazendo entrevistas e distribuindo folders de orientação.

Há cerca de duas semanas, o Escritório Regional do Ibama em Uruguaiana (que já vem orientando a comunidade sobre procedimentos com relação ao mexilhão-dourado) registrou, pela primeira vez, a existência da espécie exótica invasora na cidade de Barra do Quaraí. Além do registro fotográfico foram coletadas amostras da espécie. O analista ambiental do Núcleo de Fauna do Ibama, Fábio Faraco adverte porém, que até o momento, não há nenhum registro da espécie invasora nas região do rio Uruguai, acima da cidade de Uruguaiana.

No início de novembro de 2006, uma expedição realizada em parceria com equipe da Fiocruz/RJ e University of Hawaii, para averiguar a possibilidade da ocorrência do mexilhão-dourado na região do médio rio Uruguai (fronteira com a Argentina) não encontrou nenhum registro da espécie na extensão de aproximadamente 10 quilômetros do rio entre a cidade de São Borja e a foz do rio Butuí (município de Itaqui).

As ações do Ibama naquela região serão articuladas de três formas conjuntas: caberá ao Núcleo de Educação Ambiental realizar entrevistas e aplicar um questionário sócio-ambiental junto aos pescadores e moradores locais e representantes de instituições públicas, buscando informações sobre possíveis alterações causadas pelo mexilhão-dourado no dia-a-dia da comunidade que utiliza os recursos hídricos para sobreviver, e no meio ambiente.

Também serão preparadas oficinas de multiplicação de capacitadores e distribuídos folders explicativos. Já o analista ambiental do Núcleo de Fauna vai confirmar a presença da espécie invasora, e propor ações para manejo e monitoramento do mexilhão-dourado. E finalmente, caberá ao técnico da Divisão de Fiscalização levantar todos os pontos de ocorrência e criar um sistema de informações geográficas da região, bem como propor ações de fiscalização com outros órgãos municipais e estaduais de meio ambiente.

Informações e dúvidas sobre o mexilhão-dourado podem ser obtidas com o Núcleo de Fauna, na superintendência do Ibama/RS, por meio do telefone (051) 3211 2636 ou junto com o Chefe do Escritório Regional do Ibama em Uruguaiana, Maurício Souza, fone (055) 3412 3557.
Maria Helena Annes

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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