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MINISTRA DEFENDE INÍCIO DA NEGOCIAÇÃO PARA ABOLIR O MERCÚRIO NA INDÚSTRIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

06/02/2007 - Rubens Júnior - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, avalizou nesta terça-feira (6), em Nairóbi, no Quênia, a posição pelo começo das negociações mundiais pela progressiva redução até o fim da utilização de mercúrio no processo industrial. A posição do governo brasileiro contra o uso do metal poluente foi anunciada durante plenária de ministros do Meio Ambiente de vários países na 24ª sessão do Conselho de Administração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Fórum Global de Ministros da área, realizada na capital queniana.

Marina Silva defende que a substituição do mercúrio, um processo longo, seja feita mediante mecanismos de compensação, como transferência de tecnologia e a adoção de fundo financeiro de apoio internacional aos países em desenvolvimento que abdicarem da utilização daquele metal em seus processos industriais.

A ministra participou também de um debate sobre o tema Globalização e Meio Ambiente, coordenando uma das mesas do encontro. O foco central das discussões foi o desenvolvimento econômico e suas formas de relação com o meio ambiente - relação esta que Marina Silva não vê como incompatível. Para ela, o Brasil tem dado demonstrações exemplares para o mundo de que é possível crescer sem destruir o meio ambiente, como ocorre, por exemplo, na substituição dos combustíveis fósseis (responsáveis pelo efeito estufa) por fontes renováveis - 42% da matriz energética brasileira são renováveis.

Mercúrio - O mercúrio é um dos problemas mais sérios para o ambiente e a saúde humana na Amazônia. Além de ser usado na produção de soda, lâmpadas fluorescentes, termômetros e de outros produtos, o metal é empregado na amalgamação do ouro. O uso indiscriminado e sem critérios em garimpos contaminou o ar, os rios e solos da região, alcançou os peixes e os seres humanos, sobretudo habitantes da região ribeirinha.

Numa pessoa não-contaminada, é possível encontrar seis partes por milhão (ppm) de mercúrio nos fios de cabelo. O índice de 50 ppm indica toxicidade. Em algumas comunidades de ribeirinhos, ao longo do rio Madeira, o índice chegou a 150 ppm. O problema da contaminação por mercúrio extrapola as fronteiras do Brasil, atingindo países vizinhos, como Venezuela e Colômbia.

Manual trata sobre resíduos de construção civil

09/02/2007 - Orientações para licenciamento de área de manejo de resíduos da construção civil e resíduos volumosos serão divulgadas em manual, que será distribuído para órgãos ambientais de estados e municípios e disponibilizado nos sites dos ministérios do Meio Ambiente e das Cidades. O manual, baseado na Resolução 307/2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), foi estruturado pelas diretorias de Gestão Ambiental Urbana e de Licenciamento da Secretaria de Qualidade Ambiental, do MMA, em parceria com a Secretaria de Saneamento do MCidades.

A versão impressa, com oito mil exemplares, será encaminhada para setores como os órgãos e conselhos estaduais de meio ambiente, municípios com mais de cem mil habitantes e associações de limpeza. Os sites dos dois ministérios divulgarão a íntegra do manual a partir do dia 14.

O manual abordará temas como procedimentos propostos para licenciamento de áreas de transbordo e triagem para resíduos da construção civil e resíduos volumosos (ATTs), de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil, de aterros de resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Trata também de casos específicos, procedimentos propostos para fiscalização, entre outros.

Marina Silva defende parceria internacional para equacionar questões ambientais

07/02/2007 - A ministra Marina Silva defendeu nesta quarta-feira (7), em Nairóbi, no Quênia, durante reunião de ministros do Meio Ambiente, o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a provisão de recursos financeiros estáveis e previsíveis e o foco na ação regional do Programa. A posição da ministra foi ventilada no decorrer da agenda de encontro na capital queniana, e que incluiu o tema da "reforma das Nações Unidas e seu reflexo sobre a governança ambiental global".

A ministra não descartou apoio a uma proposta, formulada pela delegação francesa, de criação da Organização Mundial de Meio Ambiente, um fórum para discutir problemas e soluções na área ambiental no planeta. Sobre essa proposta, que conquistou apoio imediato apenas da Comunidade Européia e dos países africanos francófonos, Marina Silva disse que, para uma tomada de decisão, seria preciso, antes, os franceses apresentarem a sugestão por escrito, em termos claros. Ela disse, ainda, que o Brasil fará um esforço interno para apresentar documento que contenha as visões do País sobre o processo de governança ambiental global.

Pnuma - Em encontro paralelo à reunião de ministros, o Pnuma e a Organização das Nações Unidas de Desenvolvimento Industrial (Unido) discutiram possibilidades de cooperação entre as duas agências. Convidada a participar, Marina Silva ocupou a mesa do evento para palestrar sobre as perspectivas do uso de biocombustíveis no Brasil e as possibilidades das duas agências virem a apoiar esse processo.

Conferência infanto-juvenil - Em encontro reservado com o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner, Marina apresentou a idéia da realização de conferências internacional infanto-juvenis, que culminariam em uma grande conferência internacional infanto-juvenil em 2010. Marina e Steiner combinaram de detalhar o projeto na visita próxima dele ao Brasil, de 5 a 7 de março. Na oportunidade, Marina pretende aprofundar as conversações com Steiner sobre a proposta de governança global do meio ambiente. Ela vê com bons olhos um encontro dele com o presidente Lula, a fim de elevar o perfil da relação do País com o Pnuma.

Clima - O secretário-executivo da Convenção sobre Mudança Climática solicitou audiência à ministra para apresentar a proposta de realização de uma Cúpula Mundial sobre Mudança Climática, com o objetivo de equacionar negociações mais céleres em busca de soluções globais. A ministra é favorável à proposta.

Ressaltou, no entanto, que, para que a cúpula (imaginada para setembro próximo) obtenha resultados concretos, é necessário construir com os Chefes de Estado uma agenda efetiva de propósitos para o encontro mundial.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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