23-02-2007
– Londres - Greenpeace usou o Artic Sunrise
para bloquear uma das entradas da base naval
escocesa. Governo britânico que renovar
frota a um custo de cerca de US$ 30 bilhões.
Ativistas do Greenpeace
foram presos nesta sexta-feira na base naval
de Faslane (Escócia), sede da frota
britânica de submarinos nucleares, em
protesto contra a intenção do
governo do Reino Unido de fabricar uma nova
geração de embarcações
portadoras de mísseis atômicos.
Dezesseis ativistas foram
detidos durante o protesto que usou botes
e o navio Artic Sunrise para bloquear uma
das entradas da base naval.
Membros do Parlamento britânico
visitariam a base naval nesta sexta-feira
mas o compromisso foi cancelado. Objetivo
do Greenpeace era convidar os parlamentares
para visitarem o Artic Sunrise e exigir deles
a não-aprovação da renovação
dos submarinos nucleares britânicos,
que custará cerca de US$ 30 bilhões.
Justiça obriga governo
inglês a reabrir discussão sobre
usinas nucleares
15-02-2007 – Londres - Supremo
Tribunal afirma que é preciso debater
melhor os custos das obras e o manejo do lixo
nuclear. Decisão judicial aconteceu
a pedido do Greenpeace.
O governo inglês terá
que rever sua decisão de construir
novas usinas nucleares no país. O Supremo
Tribunal avaliou e aprovou, nesta quinta-feira,
um pedido do Greenpeace para que a questão
seja mais debatida com a população.
O juiz Jeremy Sullivan decidiu
que foi "defeituoso e injusto" o
processo de consultas que levou ao anúncio,
feito em 2006 pelas autoridades do Reino Unido,
de que a geração nuclear será
a principal fonte de energia do país
nas próximas décadas.
Para o juiz, a decisão
do governo Tony Blair falha ao não
tratar em profundidade de dois temas: custos
e manejo do lixo nuclear.
"O governo deveria
voltar à prancheta, reconsiderar sua
política nuclear e lançar um
debate adequado sobre as necessidades futuras
de energia do Reino Unido", disse Sarah
North, coordenadora da campanha nuclear do
Greenpeace.
Esperanza se oferece
para rebocar baleeiro japonês danificado
na Antártica
16-02-2007 – Antártica
- O navio-fábrica Nisshin Maru pegou
fogo em alto-mar. Resgate pode evitar desastre
ambiental na região, já que
a embarcação carrega mil toneladas
de óleo e está a menos de 200
quilômetros da maior colônia de
pinguins do mundo.
Apesar da recusa do Japão
em aceitar ajuda, o navio Esperanza continua
navegando rumo ao baleeiro Nisshin Maru, que
pegou fogo próximo à Antártica.
Além de oferecer ajudar aos tripulantes
da embarcação japonesa (um deles
está desaparecido), os ativistas do
Greenpeace querem evitar um possível
desastre ambiental, já que o Nisshin
Maru carrega mil toneladas de óleo
e está a menos de 200 quilômetros
da maior colônia de pinguins do mundo.
A Agência Pesqueira
do Japão recusou a ajuda do Greenpeace,
afirmando que o grupo é “terrorista”.
Mesmo assim, o Esperanza continuará
em curso para prestar apoio à embarcação
danificada.
“Nossa prioridade é
o tripulante que desapareceu e os demais que
se encontram abordo. Não é hora
fazer jogo político em Tóquio”,
afirmou Karli Thomas, líder da expedição
do Greenpeace que está no Esperanza.
“Aconteceu uma tragédia humana e pode
ocorrer um desastre ambiental no local. Temos
a obrigação moral de agir e
há uma obrigação legal,
sob o tratado da Antártica, dos proprietários
do Nisshin Maru em aceitar nossa ajuda”, acrescentou
Thomas.
O Greenpeace se ofereceu
para rebocar o návio-fábrica
japonês para for a do Santuário
de Baleias na Antártica. O capitão
do Esperanza, Frank Kamp, tem 10 anos de experiência
em salvamento de embarcações.
Um segundo navio talvez seja necessário
para rebocar o Nisshin Maru, que pesa 8 mil
toneladas, para longe do continente gelado
e das tempestades comuns na região.