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ATLAS DE BACIAS SEDIMENTARES VÃO GARANTIR SEGURANÇA CONTRA VAZAMENTO DE PETRÓLEO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

13/02/2007 - Rafael Imolene - Três atlas de bacias sedimentares brasileiras serão concluídos pelo Ministério do Meio Ambiente até 2008, dos quais dois já em 2007, de acordo com a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA). A finalização do material reforça o compromisso do governo de mapear as nove grandes bacias marítimas onde há presença de atividades ligadas ao petróleo.

São dois os principais objetivos do trabalho iniciado pelo MMA depois do grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, em 2000. Primeiro, estabelecer medidas preventivas contra derramamentos de petróleo. Segundo, dar uma resposta organizada, rápida e eficaz em caso de acidentes dessa natureza. Em ambos os casos os beneficiados diretos são tanto as populações humanas quanto o meio ambiente.

O primeiro Atlas do programa, referente à Bacia Ceará- Potiguar, ficou pronto em 2004. O MMA, auxiliado por parceiros, agora executa o mapeamento em três bacias. Em 2007 ficam prontos dois volumes, os da Bacia Sergipe- Alagoas/Pernambuco-Paraíba, estados agrupados na mesma grande área, e da Bacia de Santos. Para 2008 está prevista a entrega do atlas que contempla o sul da Bahia. Ainda em 2007 começam a ser coletadas informações para mapear as cinco regiões restantes do país.

Ao final, os nove atlas vão compor as Cartas de Sensibilidade Ambiental ao Derramamento de Óleo (Cartas SAO), com informações relevantes sobre o ecossistema e ocupações de todas as regiões. Para dar maior agilidade ao processo, o MMA promoveu em Brasília um seminário de padronização de dados dos mapas, nos dias 25 e 26 de janeiro. Além do ministério, participaram empresas, o Ibama e a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo), bem como órgãos ambientais e universidades.

De acordo com a técnica de Gerenciamento Costeiro e Marinho da SQA, Letícia Reis de Carvalho, o seminário definiu desde a escolha de softwares até a adoção de termos para harmonizar os mapas com demais órgãos e a sociedade. "Estamos definindo detalhes para aperfeiçoar e agilizar a produção dos Atlas. Essas cartas serão fundamentais nos processos de licenciamento ambiental do setor petrolífero", diz Letícia.

O Atlas - Trata-se de um conjunto de mapas de cada uma das grandes bacias sedimentares brasileiras. Sua produção é baseada nas Especificações e Normas Técnicas para Elaboração de Cartas de Sensibilidade Ambiental, elaboradas em 2004 pelo MMA em conjunto com o Ibama e a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Os estudos incluem informações geomorfológicas, coleta de dados no local e imagens de satélites, entre outros procedimentos.

Os mapas são divididos em três escalas: a estratégica, a tática e a operacional. Já os índices de sensibilidade ambiental variam de 1 a 10, sendo que quanto maior o algarismo, maior a sensibilidade. O índice 10, por exemplo, envolve deltas, margens de rios, manguezais, banhados e brejos, os mais difíceis de limpar em caso de vazamento, enquanto o índice 1 abrange formações rochosas, falésias e estruturas artificiais lisas, entre outros de relativa facilidade na limpeza.

Assim, as Cartas SAO possibilitarão ao governo estabelecer medidas preventivas contra vazamentos de óleo, bem como mecanismos de resposta rápida e eficiente quando ocorrerem acidentes. As águas jurisdicionais da costa brasileira são prioritárias nesse processo, uma vez que mais de 80% de todas as atividades que envolvem petróleo e gás se localizam no litoral.

GEF discute áreas prioritárias para financiamento

15/02/2007 - O diretor do Programa de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, participará em Washington (EUA), entre os dias 23 e 28 de fevereiro, de reuniões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Como membro do Painel de Aconselhamento Técnico (Stap), do GEF, o diretor discutirá com os demais integrantes do grupo estratégias de financiamento para o GEF-4 (período de 2006-2010). Na pauta, serão tratados temas como a revisão de prioridades e a destinação dos recursos. As regras aprovadas no encontro vão orientar a liberação dos recursos do GEF dos países beneficiados nos próximos anos. Está previsto para o dia 23 encontro com a diretora do GEF, Monique Barbut.

O Stap, presidido pela equatoriana Yolanda Kakabadse, é composto por dez especialistas indicados por uma lista de reconhecimento nas áreas de biodiversidade, mudanças climáticas, águas internacionais e degradação da terra. Bráulio Dias é um dos três escolhidos em biodiversidade. Os outros dois são o diretor do Instituto de Biodiversidade da Africa do Sul (Sandi), Briant Huntley, e o professor da Universidade da Geogir, Paul Terraco.

O GEF foi criado em 1991 para financiar programas ambientais de interesse global nas áreas de biodiversidade, mudanças climáticas, águas internacionais e degradação do planeta. Só pode destinar recursos, por meio de doação, a países em desenvolvimento que sejam membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O objetivo da alocação de recursos para os países membros da CDB é auxiliá-los a cumprir os compromissos com a convenção na implementação de projetos que beneficiem o meio ambiente global.

Formado por 166 países, o GEF revê as políticas adotadas, avalia sua operacionalização e aprova alterações. O GEF 4, que começou no ano passado conta com US$ 1 bilhão para financiar projetos de proteção à biodiversidade desenvolvidos pelos países-membros.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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