Panorama
 
 
 

IBAMA FAZ APREENSÕES E AUTUAÇÕES EM TODO O PAÍS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

Fiscalização na região de fronteira termina em autuação de pescadores irregulares

Porto Alegre (23/02/07) - Dois estabelecimentos comerciais e cinco pescadores irregulares autuados fizeram parte dos resultados da Operação Carnaval, realizada pela Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul no período de 16 a 21 deste mês nos municípios de Alegrete, Rosário do Sul, Santana do Livramento, Quarai e Manoel Viana. A fiscalização teve por objetivo o combate aos crimes ambientais relacionados à caça e à pesca, a proteção aos Rios Ibirapuitã e Ibicuí e a proteção do dourado e do surubim (espécies ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul).

O resultado da Operação Carnaval 2007 foi: dois estabelecimentos comerciais autuados por estarem vendendo dourado (espécie em extinção), totalizando R$ 18 mil em multas; cinco pessoas autuadas por irregularidades relacionadas à pesca, totalizando R$ 3,6 mil em multas; nove estabelecimentos comerciais notificados a prestarem mais informações sobre a compra de pescado durante a Piracema 2006/2007 (1º/outubro/06 a 31/janeiro/07).

Foram apreendidas: cinco redes lambarizeiras malha 1,5 (30 mm); uma rede lambarizeira malha 2 (40 mm); uma tarrafa malha 2 (40 mm); quatro espinhéis e quarenta anzóis; uma rede malha 5 (100 mm) com 30 metros de comprimento; uma rede malha 8 (160 mm) com 20 metros de comprimento; duas redes malha 9 (180 mm) cada uma com 30 metros de comprimento e 18 dourados eviscerados congelados inteiros, totalizando 62,80 kg.

Os peixes apreendidos foram doados para as seguintes instituições de Alegrete: Casa Lar do Idoso de Alegrete, situado à Rua Joaquina Houayek, 80, Vila Inez e Asilo São Vicente de Paula, situado à Rua General Sampaio, 233, Centro.

De acordo com a legislação vigente, o pescador amador pode pescar apenas com caniço ou com linha de mão e pode transportar até 10 kg de peixe mais um exemplar de qualquer tamanho, desde que tenha Licença de Pesca Amadora. Esta licença pode ser obtida nas unidades do Ibama ou pela Internet na página do Ibama www.ibama.gov.br
Maria Helena Firmbach Annes

47 metros cúbicos de castanheira são apreendidos em São Paulo

São Paulo (23/02/07) - A Divisão de Controle e Fiscalização (Ditec) do Ibama em São Paulo apreendeu um caminhão com aproximadamente 47 metros cúbicos de castanheira, em Carapicuíba, na região da grande São Paulo. A madeira, descrita em nota fiscal da Madeireira Itamarati, de Itupiranga, no Pará, como eucalipto, foi localizada numa das ações da Operação Maçaranduba, iniciada em agosto do ano passado.

Os agentes do Ibama buscavam a localização de um caminhão vermelho, que iria “picar” - entregar a diferentes serrarias – uma carga de madeira irregular. Na ação, iniciada no final da tarde de ontem (22), os fiscais chegaram ao caminhão Scania, vermelho, de propriedade de Adriano Roberto Cavalcante, que estava escondido em Carapicuíba. O caminhão e a carga foram apreendidos.

O motorista Adriano Roberto Cavalcante vai ser autuado por crime ambiental e receberá multa a ser fixada com a conclusão do romaneio da carga (a cubagem da madeira). A carga de castanheira ficará sob guarda da Floresta Nacional de Ipanema, unidade de conservação de uso sustentável do Ibama, em Iperó, até a conclusão do processo.

A Operação Maçaranduba está fiscalizando madeireiras, serrarias e indústrias de móveis, para localização de cargas irregulares de madeira. Os primeiros resultados da Operação serão conhecidos em março, mas, ressalta o coordenador da Fiscalização do Ibama do Estado de São Paulo, Luiz Antonio Lima, “somente no final do ano, apreendemos quase 450 metros cúbicos de mogno”.

O abate da castanheira – Bertholletia excelsa –, também conhecida popularmente por castanheira-do-brasil, está proibido desde 1994. A planta, que está na categoria de vulnerável, somente pode ser retirada quando estiver morta (sem folhas, com galhos e tronco secos) ou desvitalizada (com as funções vitais paralisadas). O eucalipto – espécie exótica de rápido crescimento – não é encontrado na região Norte do país, sendo cultivado em estados do Sul e Sudeste. A castanheira ocorre no Amazonas, Pará, Maranhão, Rondônia e Acre.
Janette Gutierre

Lenha com documentação vencida é apreendida em Goiás
Goiânia (21/02/07) – Três fiscais da Superintendência do Ibama em Goiás apreenderam, no Posto de Hidrolândia, em Goiás, na BR-153, Km 525, um caminhão que transportava 27st (estéreo) de lenha nativa do cerrado, com guia de transporte vencida desde o dia 9 de janeiro.

Após medirem a carga, os agentes de fiscalização lavraram um Auto de Infração com multa no valor de R$ 2.700,00 e um Termo de Apreensão e Depósito (TAD). A madeira era proveniente de fazenda do município de Hidrolândia, com destino a uma empresa de Goiânia. A carga não poderá ter qualquer destinação até decisão da justiça.
Mirza Nóbrega

Lenha com documentação vencida é apreendida em Goiás

Goiânia (21/02/07) – Três fiscais da Superintendência do Ibama em Goiás apreenderam, no Posto de Hidrolândia, em Goiás, na BR-153, Km 525, um caminhão que transportava 27st (estéreo) de lenha nativa do cerrado, com guia de transporte vencida desde o dia 9 de janeiro.

Após medirem a carga, os agentes de fiscalização lavraram um Auto de Infração com multa no valor de R$ 2.700,00 e um Termo de Apreensão e Depósito (TAD). A madeira era proveniente de fazenda do município de Hidrolândia, com destino a uma empresa de Goiânia. A carga não poderá ter qualquer destinação até decisão da justiça.
Mirza Nóbrega

Fiscais do Ibama coíbem tráfico de pássaros em Goiás

Goiânia (21/02/07) – Fiscais da Superintendência do Ibama em Goiás apreenderam 22 pássaros pretos, 14 gaiolas e duas latas de cola para captura, denominada visgo de leite (de gameleira), enquanto realizavam operação nos pátios de madeireiras na região de Iporá, em Goiás. A equipe verificava a regularização de documentação, estoque e adequação ao DOF (Documento de Origem Florestal) em madeireiras, quando recebeu comunicado da Polícia Militar de Goiás, no município de Caiapônia.

O infrator afirmou que os pássaros seriam levados para os Estado de Minas Gerais para serem vendidos a caminhoneiros na rodovia. Com base na lei dos crimes ambientais – Lei 9.605/98, o infrator foi autuado e multado em R$ 11.000,00 por captura e maus tratos de animais da fauna brasileira. Após a constatação de que os pássaros estavam em perfeitas condições para soltura, foram devolvidos à natureza e o material de captura apreendido.
Mirza Nóbrega

Ibama faz megaoperação no Maranhão

Imperatriz do Maranhão (18/02/2007) - O Ibama iniciou neste domingo uma megaoperação na Reserva Biológica do Gurupi, no oeste do Maranhão. A operação, batizada de Força e Soberania, tem por objetivos barrar o desmatamento e reestruturar a unidade, que vem sofrendo com a derrubada ilegal de árvores e a conseqüente degradação da área. Além dos danos ambientais, a região sofre também com altos índices de violência, resultado da disputa por madeira, por terras e pela prática de inúmeros ilícitos.

Participam da operação mais de cem homens do Ibama, do Exército, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. Um comboio com cerca de 30 veículos seguirá com o contingente até o interior da reserva, distante cerca de 200 km de Imperatriz (MA). Ali, servidores, militares e policiais ficarão acampados por tempo indeterminado, até que a reestruturação da reserva se concretize. Dois helicópteros e um avião do Ibama também vão tomar parte das ações, fazendo levantamentos e deslocando fiscais até as áreas afetadas.

Criada em 1988, a reserva tem cerca de 300 mil hectares e é o último remanescente de Floresta Amazônica no Estado do Maranhão. Localizada entre os municípios de Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim e São João do Caru é considerada uma área prioritária para a conservação. Em seus limites encontram-se inúmeras espécies da fauna e da flora ameaçadas. Entre os animais, aves como a ararajuba e a arara-azul-grande, e macacos como o caiarara e o cuxiú-preto encontram na matas restantes da reserva um de seus últimos abrigos.

A formação vegetal é constituída de árvores de grande porte como maçarandubas, jatobás, ipês, andirobas e angelins, que podem atingir até 50 metros de altura. De grande interesse para a indústria moveleira e para a construção civil, essas espécies já desapareceram da região, que foi amplamente desmatada.

No entorno da Rebio do Gurupi existem agrupamentos de pequenos agricultores, assentados e posseiros, todos vivendo em comunidades bastante carentes. Há também três terras indígenas - Caru, Awá e Alto Turiaçu - que sofrem as mesmas ameaças ambientais e de violência social que a reserva e as comunidades da região.

Um caminhão de madeira a cada cinco minutos - A intensificação das ações do Ibama no Maranhão começou na última terça-feira, dia 13 de fevereiro, com trabalhos de fiscalização do transporte de madeiras em rodovias próximas às cidades de Imperatriz e Buriticupu. Na BR 010 (Belém-Brasília), estima-se que passe um caminhão carregado de madeira a cada cinco minutos.

De fato, numa barreira realizada no posto da Polícia Rodoviária Federal, em apenas meia hora foram parados cinco caminhões, três deles retidos por irregularidades na documentação da carga. Em Buriticupu, também em apenas meia hora, quatro caminhões carregados de toras foram apreendidos.

Ao final da ação, na madrugada do dia 14, o Ibama contabilizou 188 m3 de madeira e oito caminhões apreendidos. No total, foram aplicados R$ 70 mil em multas. A madeira será doada ao 50º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), unidade do Exército sediada em Imperatriz. Os veículos apreendidos poderão ter o mesmo destino.
Airton De Grande

Carga de madeira procedente do Pará é apreendida em Goiás

Goiânia (16/02/07) – Ontem (15), servidores do Escritório Regional do Ibama em São Miguel do Araguaia e policiais do Batalhão Ambiental da Polícia Militar realizaram a apreensão de um carregamento de 17 m³ de madeiras, no Km 308 da GO-164, no município. A documentação apresentava a carga como sendo, em sua totalidade, laminado de madeiras mistas para a confecção de portas. Porém, no interior do carregamento foram encontradas lascas e mancos de Acapu e 2 m³ de Ipê Amarelo, madeira protegida por lei, de corte proibido.

Fiscais do Ibama lavraram o Auto de Infração com multa no valor de R$ 3 mil e um Termo de Apreensão e Depósito-TAD. O condutor da carga foi levado para o Posto da Polícia Militar de São Miguel do Araguaia para lavratura do Boletim de Ocorrência –BO. A madeira apreendida é procedente de Tailândia-PA e tinha destino para Jussara-GO. O volume foi descarregado no Pátio do Escritório do Ibama de São Miguel do Araguaia, ficando sob a responsabilidade do instituto até a decisão da justiça.
Mirza Nóbrega

Operação Castanheira aplica quase R$ 700 mil em multas em Barretos

Barretos (15/02/07) - Terminou hoje a “Operação Castanheira”, realizada pelo Escritório Regional do Ibama em Barretos. Ao todo foram apreendidos 24,86 m³ de lenha, 100 m³ de carvão e 153,624 m³ de madeira serrada, sendo que 36,7 m³ da espécie Castanheira, o que gerou o nome da operação. Os ilícitos geraram a lavratura de 36 autos de infração, que juntos totalizando R$ 689.145,54 em multas aplicadas.

Durante a operação, que durou aproximadamente cinco meses, foram auditadas 37 empresas, mensurados 25 pátios de madeira e realizadas três barreiras em parceria com a Policia Rodoviária Federal, abrangendo os municípios de São Jose do Rio Preto, Bebedouro, Monte Aprazível, Tanabi, Guaraci, Bady Bassit, Mirassol, Barretos, Nova Granada, Guaira, Tabapuã e Ibirá. Foram constatados, ainda, a falsificação de documentos públicos, como a ATPF e as Guias Florestais. Os casos serão remetidos ao Ministério Público.

Essa foi a maior operação no setor madeireiro já realizada na região. Em 2005, em uma operação também realizada pelo Ibama em Barretos, foram lavrados 26 autos de infração e apreendidos 69,03 m³ de madeira ilegal. Em uma das madeireiras vistoriadas, localizada no município de São Jose do Rio Preto, foram apreendidos quase 1 m³ de Mogno, árvore nobre amazônica de corte proibido.

A “Operação Castanheira” recebeu o nome da árvore amazônica imune ao corte e que produz a Castanha do Pará. O objetivo foi fiscalizar o setor madeireiro na região, aferindo a eficácia do sistema do Documento de Origem Florestal (DOF), que substituiu a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) e contribuiu ao plano de desmate amazônico, tendo em vista que o maior consumidor de madeira amazônica do país atualmente é São Paulo.
Carlos Egberto Rodrigues Junior

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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