Marina
Silva defende esforço da sociedade
pelo meio ambiente
14/02/2007 - Rafael Imolene
- A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
participou nesta quarta-feira (14), na Câmara
dos Deputados, do lançamento oficial
da Frente Parlamentar Ambientalista, formada
após 240 deputados assinarem um manifesto
em favor de sua criação. De
acordo com o documento publicado pelo Congresso,
os parlamentares assumem o compromisso de
apoiar iniciativas governamentais e não-governamentais
que tenham por finalidade "alcançar
padrões sustentáveis de desenvolvimento".
Segundo Marina Silva, com
a criação da Frente o Congresso
está cumprindo seu papel de representar
a sociedade. "A Câmara precisa
estar ao lado da sociedade nessa discussão.
As pessoas querem ver cada vez mais agilidade
nos processos ambientais e com certeza o parlamento
será um grande aliado", afirmou
a ministra. "Os processos que estão
acontecendo no mundo hoje não podem
mais esperar anos para ser aprovados. E essa
frente parlamentar com certeza vai agilizar
os procedimentos, influenciar os debates e
vai contribuir com as ações
do Executivo e do conjunto da sociedade".
Ainda de acordo com a ministra,
os esforços em favor do meio ambiente
precisam ser horizontais, unindo o governo,
o parlamento, o Poder Judiciário, a
sociedade, empresas e formadores de opinião.
Na solenidade, Marina citou as ações
do governo, que nos últimos dois anos
reduziu em 52% o desmatamento de florestas
no Brasil. Assim, evitou a emissão
de 430 milhões de toneladas degás
carbônico, equivalente a 15% da meta
dos países ricos no mesmo período.
O gás carbônico provoca o efeito
estufa e, conseqüentemente, o aquecimento
global.
Além da ministra
e parlamentares, participaram do evento na
Câmara, pelo MMA, o secretário-executivo,
Claudio Langone, o secretário de Biodiversidade
e Florestas, João Paulo Capobianco,
a secretária de Coordenação
da Amazônia, Muriel Saragoussi, e o
diretor de Educação Ambiental,
Marcos Sorrentino.
Brasil e Colômbia
avançam em projeto transfronteiriço
de gestão territorial
12/02/2007 - Gerusa Barbosa
- A gestão territorial na fronteira
do Brasil com a Colômbia será
fortalecida com um projeto de zoneamento ecológico-econômico
compartilhado entre os países pan-amazônicos.
Um Subgrupo de Trabalho, formado por membros
dos governos brasileiro e colombiano, elaborará
o documento, considerando as dinâmicas
territorial, ambiental, socioeconômica
e ecossistêmica. A decisão foi
tomada durante reunião do Grupo de
Trabalho sobre Meio Ambiente, realizada nos
dias 6 e 8 de fevereiro, em Tabatinga, no
Amazonas, que contou com a participação
de técnicos do Ministério do
Meio Ambiente e do governo colombiano.
O reatamento da relação
entre Brasil e Colômbia, para o ordenamento
territorial transfronteiriço, é
um dos resultados positivos do encontro. Ela
permitirá avançar em ações
para o desenvolvimento sustentável
dos ecossistemas e da qualidade de vida das
populações dos dois países.
O projeto de zoneamento ecológico-econômico
para a região, elaborado em 2000, e
recuperado pelo Ministério do Meio
Ambiente, foi apresentado na reunião.
O documento será republicado e servirá
de base de dados para a elaboração
de projeto atualizado e ampliado do zoneamento
da fronteira. "A previsão é
de que nos próximos três meses
o documento esteja disponível em meio
digital", disse Marcos Estevam Del Prette,
coordenador do Programa ZEE do Ministério
do Meio Ambiente.
Segundo ele, os outros países
amazônicos, como Bolívia, Venezuela
e Peru, também serão convidados
a participar da elaboração do
projeto de ordenamento territorial transfronteiriço.
"A idéia é criar uma legislação
com afinidade entre os países, observando
seus ecossistemas", falou Del Prette.
Parcerias vão
integrar programas sociais
23/02/2007 - Acordo de cooperação
técnica para articulação
de experiências dos programas Agenda
21 e Economia Solidária em Desenvolvimento
será firmado entre os ministérios
do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social
e do Trabalho e Emprego para reforçar
o conceito de desenvolvimento sustentável
entre os projetos parceiros. Entre os dias
8 e 13 de março será realizado
curso de formação de agentes
que atuarão em 2007 na disseminação
das ações dos programas. Participação
331 agentes selecionados em todo o país,
27 coordenadores estaduais do Projeto de Promoção
do Desenvolvimento Local e Economia Solidária
e 15 agentes convidados do Programa Luz para
Todos, do Ministério das Minas e Energia.
A seleção
dos 331 agentes termina nesta quarta-feira
(28). O processo foi aberto a integrantes
dos programas Agenda 21, Economia Solidária
e Bolsa Família. Para escolha dos participantes
será considerada capacidade de elaboração
de relatórios mensais e de prestação
de contas, articulação regional
para potencializar empreendimentos econômicos
solidários, realização
de diagnósticos socioeconômicos
locais e de mobilização de comunidades
para eventos.
A3P ganhará
nova parceria
21/02/2007 - Mais um órgão
público deverá aderir à
Agenda Ambiental da Administração
Pública (A3P), do Ministério
do Meio Ambiente. A Controladoria Geral da
União (CGU) está articulando
a assinatura do termo de adesão à
Rede A3P ainda para este ano. A rede funciona
como um canal de comunicação
permanente, oferecendo apoio técnico
para o desenvolvimento de projetos destinados
à implementação do programa.
A adoção de padrões sustentáveis
de consumo e de tecnologias limpas e a gestão
adequada de resíduos são algumas
das propostas da comissão gestora da
A3P para auxiliar na redução
de impactos ambientais causados durante a
jornada de trabalho.
A A3P propõe a minimização
de impactos negativos ao meio ambiente decorrentes
de atividades governamentais, controle do
desperdício (uso de papel, energia,
água, etc), incluir critérios
ambientais nos processos de contratação
de serviços, obras e compras governamentais,
estratégias de sensibilização
dos funcionários, entre outras.
O Tribunal de Contas da
União (TCU), parceiro da A3P desde
2005, já implementou várias
ações com o uso obrigatório
da frente e do verso de papel A4; inclusão
de especificação no edital de
compra de impressoras para aquisição
no modo duplex (impressões frente e
verso sem a necessidade de virar a página);
e uso progressivo de papel reciclado, principalmente
nas publicações para o público
externo.
Coordenada pela Secretaria
de Desenvolvimento Sustentável do MMA,
a A3P promove o intercâmbio técnico,
difunde informações ambientais,
sistematiza dados e informações
sobre o desempenho ambiental dos órgãos,
incentiva e promove programas de formação
e mudanças organizacionais e permite
a troca de experiências. A rede conta
atualmente com 350 participantes. Nos últimos
dois anos, houve um aumento de 300% no número
de órgãos públicos que
aderiram formalmente à A3P, indicando
que o poder público está se
adequando à política de prevenção
de impactos negativos ao meio ambiente.
Saiba mais sobre A3P em
www.mma.gov.br/a3p, em Resultados do II Fórum
da A3P.
Angolanos participam
no Brasil de oficina de formadores em educação
ambiental
23/02/2007 -Gerusa Barbosa
- As ações desenvolvidas pelo
Ministério do Meio Ambiente serão
apresentadas nesta segunda-feira, 26, às
9h30, a um grupo de gestores do governo angolano
que participa no Brasil do Projeto Fortalecimento
de Educação Ambiental de Angola.
A atividade, que contará com a presença
da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
faz parte da programação da
oficina de Formadores em Educação
Ambiental promovida pela Diretoria de Educação
Ambiental do MMA. A iniciativa é resultado
de acordo de cooperação Brasil-Angola,
firmado em 2006, para implantação
do Projeto. Por meio dele, o governo brasileiro
contribuirá com os angolanos na construção
de seu próprio programa de educação
ambiental.
A viagem dos técnicos
angolanos ao Brasil se estenderá até
o dia 12 de março. Durante o período,
os visitantes participarão de oficinas
de trabalho em Brasília, em Cuiabá
e Cáceres, na região do Pantanal
mato-grossense, e em Salvador, na Bahia. Além
dessa participação, farão
visitas técnicas a projetos educativos
ambientais e realizarão trabalhos práticos
de campo. A delegação angolana
é composta por membros dos Ministérios
do Meio Ambiente e Urbanismo; da Educação
e da Saúde.
Firmado em 1980 e promulgado
em 11000, o acordo de cooperação
Brasil-Angola, prevê em termos gerais
cooperação econômica,
científica e técnica. Em 2006,
foi assinado um ajuste complementar ao texto
do acordo para implantação do
Projeto Fortalecimento da Educação
Ambiental em Angola. O projeto é gerido
pelo Ministério das Relações
Exteriores e sua Agência de Cooperação
(ABC); já o Ministério do Meio
Ambiente brasileiro e o de Angola são
os órgãos executores. No âmbito
do MMA, a responsabilidade direta é
a Diretoria de Educação Ambiental.