Angra
2 recebe recarga para produção
de energia
Usina Nuclear - 13/02/2007
- As Indústrias Nucleares do Brasil
(INB), empresa vinculada ao Ministério
da Ciência e Tecnologia, estão
entregando hoje (13) à Eletronuclear
oito elementos combustíveis para recarregar
a usina de Angra 2, que tem capacidade de
geração de 135 megawatt de energia.
Esta será a quinta
recarga da usina, que produz eletricidade
a partir do calor produzido por 193 elementos
combustíveis, periodicamente repostos.
O elemento combustível é composto
por pastilhas de dióxido de urânio
montadas em tubos de uma liga metálica
especial, o zircaloy, formando um conjunto
de varetas cuja estrutura é mantida
por reticulados chamados de grades espaçadoras.
Cada um dos elementos fabricados
para Angra 2 tem 5 metros de comprimento e
um peso total de 840 quilos, dos quais 543
são de urânio enriquecido, contidos
em 17,5 milhões de pastilhas inseridas
em 45.548 varetas, que vão gerar energia
elétrica suficiente para abastecer
42 mil residências de porte médio
durante um mês.
O transporte desse material,
desde a fábrica da INB em Resende,
no sul fluminense, até a usina nuclear
em Angra dos Reis, é feito em carretas
especiais, que viajam acompanhadas por destacamentos
do Corpo de Bombeiros, da Polícia Federal,
de proteção radiológica,
de segurança industrial e pessoal.
O deslocamento do comboio obedece a um plano
estabelecido pelo Ibama, Polícia Federal
e a INB.
Helena Beltrão - Assessoria de Imprensa
do MCT
Experiência
de produção de biodiesel em
Caetés será mostrada em workshop
Biocombustível -
23/02/2007 - A experiência de produção
experimental de biodiesel para pesquisa no
município de Caetés, no Agreste
pernambucano, será apresentada no Workshop
de Unidades Demonstrativas da Rede Brasileira
de Tecnologia de Biodiesel. O encontro acontece
em Brasília, nos dias 6 e 7 de março,
no Ministério da Ciência e Tecnologia.
O objetivo do evento é
avaliar os principais projetos de unidades
piloto de biodiesel em andamento e promover
a troca de experiências entre as diversas
unidades. Os técnicos querem, ainda,
subsidiar o governo federal quanto a possíveis
ações, de modo a garantir o
sucesso nos empreendimentos.
O projeto da Unidade Experimental
de Biodiesel de Caetés será
apresentado pelo diretor do Centro de Tecnologias
Estratégicas do Nordeste (Cetene),
Fernando Jucá. A unidade é dedicada
à pesquisa e começou a funcionar
em regime experimental em setembro do ano
passado. "Já estamos testando
o biodiesel extraído da manona, da
oiticica e do caroço de algodão",
aponta Jucá.
A usina de Caetés
foi projetada para produzir até 2 mil
litros / dia de biocombustível. No
momento, estão sendo produzidos entre
300 e mil litros / dia. A estrutura da usina
contempla uma área de processamento
químico de matéria-prima, quatro
depósitos de 20 mil litros cada, sendo
dois para a matéria-prima e dois para
o biodiesel, laboratório e área
administrativa.
Para viabilizar o projeto,
o Cetene criou uma rede de instituições
pareceiras que estão contribuindo em
diferentes áreas. Integram essa rede
o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai), que testa o biodiesel
em um Laboratório de Tecnologia Automotiva
e o Laboratório de Combustíveis
da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),
encarregado da a análise do combustível.
Também parcipam do
projeto a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), que promove pesquisas de oleaginosas;
a Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE), com pesquisa agrícola e acompanhamento
da produção de mamona; o Centro
de Estudos e Projetos do Nordeste (Cepen)
e o Comitê de Entidades no Combate à
Fome e pela Vida (Coep), no setor de capacitação;
e a prefeitura de Caetés, que cedeu
o terreno onde foi instalado o empreeendimento.
Fabiana Galvão - Assessoria de Imprensa
do MCT
Simpósio
discute mudanças ambientais globais
Meio Ambiente - 23/02/2007
- O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe/MCT), a Academia Brasileira de Ciências,
o International Geosphere-Biosphere Programme
(IGBP) e o Escritório Regional do International
Council of Science (ICSU) para a América
Latina e Caribe realizam, nos dias 11 e 12
de março, no Rio de Janeiro, o 1º
Simpósio Brasileiro de Mudanças
Ambientais Globais.
Este evento internacional
visa atuar como facilitador na fluência
do diálogo entre cientistas brasileiros
e de outros países, assim como com
os usuários das informações
geradas pelas pesquisas científicas
nessa área. Este ingrediente é
crucial para o avanço das pesquisas
integradas buscando também promover
a aplicação extensiva e benéfica
da pesquisa para as necessidades da sociedade.
O simpósio tem como
objetivos principais:
a) apresentar o estado da arte da ciência
que se faz no Brasil sobre mudanças
ambientais globais para os setores acadêmico,
governamental, empresarial e político;
b) contribuir para identificar
lacunas de conhecimento sobre mudanças
ambientais globais de relevância para
o país;
c) promover um fórum
de discussão com vistas à criação
de um Comitê Nacional Brasileiro de
Mudanças Ambientais Globais junto à
Academia Brasileira de Ciências.
Especialistas e pesquisadores
convidados apresentarão palestras sobre
Mudanças Climáticas e seus Impactos
no Brasil, Mudanças Ambientais Globais
e Biodiversidade, Ciclos Biogeoquímicos
e Clima e Dimensões Humanas das Mudanças
Ambientais Globais. Como palestrantes deste
Simpósio, foram convidados pesquisadores
brasileiros com destacada atuação
científica nos vários aspectos
das mudanças ambientais globais.
Assessoria de Imprensa do INPE