Panorama
 
 
 

OS DESAFIOS DA PRESERVAÇÃO DA LAGOSTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

Ibama e Seap discutem reordenamento da pesca da lagosta no Rio Grande do Norte

Natal (13/02/07) – Dentro da agenda de ações do Governo Federal para garantir a sustentabilidade da pesca da lagosta, Ibama e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap) se reúnem amanhã, às 9 horas, com órgãos dos Governos Federal e Estadual para tratar da condução do reordenamento da pesca da lagosta no Rio Grande do Norte.

Além da presença do ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, Altemir Gregolin, e do superintendente do Ibama no Rio Grande do Norte, Alvamar Queiroz, o evento contará com a participação de representantes da Polícia Federal, Capitania dos Portos, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Procuradoria Regional do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho, Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Idema), Secretaria de Agricultura e Polícia Ambiental.

Na pauta do encontro estão medidas pactuadas com a sociedade civil e adotadas pelo Governo Federal para reverter a crise sem precedentes que enfrenta o setor de pesca da lagosta causada pela captura excessiva e o uso continuado de métodos predatórios por há quase três décadas. O objetivo é garantir a recuperação dos estoques – afastando a ameaça de extinção da espécie – e a continuidade dessa importante atividade econômica que emprega milhares de trabalhadores, principalmente nos estados do Nordeste.

Entre essas ações destacam-se o cancelamento de todas as concessões de permissionamento de pesca e a convocação para nova habilitação até o final deste mês das embarcações pesqueiras pela Seap, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ibama. Segundo as normas do Ibama estão proibidos o uso da rede caçoeira e outros métodos predatórios – apenas covos e cangalhas são permitidos - , a captura de lagosta vermelha com menos de 13 centímetros e de lagosta verde com menos de 11 centímetros e a pesca até a distância de quatro milhas marítimas da costa.

O Instituto também fixou em 30 milhões de covos-dia a redução do esforço de pesca que hoje atinge cerca de 80 milhões de covos-dia e em quatro metros o menor comprimento para embarcação a ser permissionada. Durante o mês de março a Seap vai analisar as solicitações de habilitação dos donos de embarcações e em abril deverá publicar a lista dos que obtiveram a concessão de permissão para pesca de lagosta.
Kézia Macedo

Pesca predatória reduz lagostas no Piauí

Teresina (12/02/07) - O Piauí pesca todos os anos 90 toneladas de lagosta. São 28 embarcações no litoral piauiense, sendo que destas, 21 atuam sem licença para a pesca do crustáceo. A pesca predatória tem reduzido a produção no Piauí e em todo o Brasil, que já caiu de 11 mil para 6 mil toneladas por ano.

O superintendente do Ibama no Piauí, Romil-do Mafra, esteve reunido esta semana com representantes dos Ministérios do Meio Ambiente e da Pesca, em Brasília, onde foram discutidas ações de governos para garantir a sustentabilidade da pesca da lagosta que representa um dos mais importantes recursos pesqueiros das regiões Norte e Nordeste do país.

“O crustáceo está desaparecendo da nossa região, dados estatísticos mostram que de 1995 a 2006 a produção caiu de 11 mil toneladas ano para 6 mil toneladas, em todo o país. A maior preocupação na verdade é a pesca predatória, pois é nela que os pescadores retiram do mar espécies jovens e menores não dando oportunidade para a sua reprodução e crescimento”, afirma Romildo Mafra.

De acordo com o diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama em Brasília, Rômulo Mello, os pescadores precisam de mais lagosta para chegar a um quilo. Antes, eram necessárias três lagostas para chegar a um quilo, agora são necessárias sete lagostas para chegar a esse peso. Onze Estados pescam lagosta, seguindo uma linha contínua do Amapá ao Espírito Santo.

Para combater a pesca predatória o Ibama publicou duas Instruções Normativas - a No 138, de dezembro de 2006 e a No 144, de janeiro de 2007), que proíbem a pesca de lagosta a menos de 7,5 quilômetros da costa (onde se situam as lagostas jovens), bem como o uso da chamada caçoeira - espécie de rede depositada no fundo do mar, considerada nociva por remover outras espécies. Essas instruções agem firmes também no sentido de proibir o uso de embarcações não permissíveis.

Atualmente, quase 6 mil embarcações capturam lagosta no país, mas apenas 1,3 mil têm autorização. “O governo está reordenando o sistema no sentido de que protegendo a lagosta você está protegendo o pescador. Em 2005 foi criado no Piauí o Comitê de Gestão do Uso Sustentável da Lagosta para combater os abusos em relação à pesca predatória no Estado”, disse Romildo Mafra.

Sobre a lagosta - A lagosta, crustáceo reptante, é a espécie mais comum do litoral brasileiro, ocorrendo desde o Nordeste brasileiro até São Paulo. É marinha e seu habitat podem ser locais de vegetação ou áreas rochosas, desde que haja abundância de moluscos e anelídeos. Durante o dia, permanece em seu abrigo (cavidade de rochas, emaranhados de algas e corais), com o corpo oculto e antenas estendidas. Á noite, sai em busca de alimento, retornando ao abrigo de manhã.
Cíntia Lucas

Pescadores do Espírito Santo são convocados para recadastramento

Vitória (14/02/07) - Membros integrantes da superintendência regional do Ibama no Espírito Santo se reuniram na última sexta-feira (9) para tratar das diretrizes do planejamento estratégico no que diz respeito ao novo cadastro de todos os pescadores de lagosta capixabas, tendo em vista o período de "defeso" do crustáceo, que vai de 1º de janeiro a 30 de abril de 2007.

Segundo o superintendente Reginaldo Costa, de acordo com Instrução Normativa nº 1, de 30 de janeiro de 2007, cerca de 160 pescadores no estado tiveram seus cadastros cancelados e, portanto, devem refazer os registros até o dia 28 de fevereiro. "O recadastro é necessário para estabelecer critérios e procedimentos para a permissão de pesca, provisória ou definitiva, e também para a efetivação ou alteração de registro de embarcação para operar na captura de lagostas", ressaltou.

O Espírito Santo, sob o ponto de vista de Reginaldo, merece especial atenção e prioridade urgente por parte do Ministério do Meio Ambiente, especificamente da Secretaria de Aqüicultura e Pesca (Seap), contando com monitoramento nacional e incentivo de pesca, além de capacitação para quem não se adequou às regras, que, em substituição à lagosta, estariam capturando outros tipos de pesca como, por exemplo, atum, ostras e algas.
Alyson Segundo

Lagosta ganha mais um aliado

Pacote de medidas para a recuperação e reordenamento da pesca do crustáceo recebe apoio do governo do Rio Grande do Norte

Natal/RN (15/02/07) – O pacote de medidas instituído pelo Governo Federal visando reverter a crise do setor pesqueiro de lagosta ganhou um forte aliado no Rio Grande do Norte. O Ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), Altemir Gregolin, e o Superintendente do Ibama no Rio Grande do Norte, Alvamar Queiroz, estiveram ontem na Governadoria do Estado. Eles apresentaram à Governadora Wilma Faria os principais pontos do plano de ação em prol da pesca sustentável da lagosta, salientando a importância da participação do poder público local.

“O envolvimento de representantes dos segmentos sociais e empresariais e das esferas de governo é essencial para o bom êxito do processo”, afirmou o ministro Gregolin. Wilma Faria mostrou-se preocupada com a questão e prometeu somar esforços em defesa da lagosta e do pescador. Durante o encontro ela pediu à recém empossada secretária de Agricultura e Pesca do Estado, Larissa Rosado, que desse atenção ao tema.

O Rio Grande do Norte responde pela terceira maior produção de lagosta no país e pelo quinto lugar em exportação, mas grande parte da pesca do crustáceo é realizada com métodos e equipamentos predatórios. Segundo dados do setor de pesca da Superintendência do Ibama/RN, das 1.075 embarcações lagosteiras que operaram em 2005 no estado, apenas 22 utilizaram o covo - petrecho permitido pela legislação. O restante fez uso da caçoeira, mergulho livre ou mergulho auxiliado por compressor.

O Superintendente do Ibama no Rio Grande do Norte, Alvamar Queiroz, lembrou a importância de se respeitar as normas definidas por consenso entre Governo e pescadores. “A pesca predatória está proibida dentro e fora do período do defeso por contribuir para o aumento da pressão sobre os estoques de lagosta. Deve ser respeitado também o tamanho mínimo de captura que foi fixado em 13 centímetros para a lagosta vermelha e em 11 centímetros para a lagosta verde. Agora, a menor distância permitida para pesca é de quatro milhas marítimas da costa, portanto, fora da área de crescimento e reprodução da espécie”.

Na manhã de ontem, Ibama e Seap se reuniram no auditório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com órgãos públicos federais e estaduais para tratar do mesmo assunto. Estiveram presentes representantes do Governo do Estado, Polícia Federal, Capitania dos Portos, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Procuradoria Regional do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho, Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema) e Secretaria de Agricultura e Polícia Ambiental.

Outras ações do Plano discutidas foram o cancelamento de todas as concessões de permissionamento de pesca e a convocação para nova habilitação das embarcações pesqueiras pela Seap até o final deste mês, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ibama. Segundo as normas do Ibama apenas embarcações maiores do que quatro metros poderão ser habilitadas, até o esforço máximo de 40 milhões de covos-dia.

Durante o mês de março a Seap vai analisar as solicitações de habilitação dos donos de embarcações e em abril deverá publicar a lista dos que obtiveram a concessão de permissão para pescar após o término do período do defeso, em 1º de maio.
Kézia Macedo

Ibama discute captura da lagosta no período do defeso com Federação Capixaba de Pesca

Vitória (15/02/07) – A Superintendência do Ibama no Espírito Santo sediou na última segunda-feira (12) uma reunião entre o superintendente Reginaldo Costa, o diretor do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), Ovídio Aguiar e o presidente da Federação Capixaba de Pesca, Nabucodonosor Brito, além de integrantes de colônias pesqueiras do Estado. O encontro teve como objetivo debater as estratégias a serem tomadas quanto à captura da lagosta, uma vez que o crustáceo encontra-se em período de "defeso", até o dia 30 de abril.

Os representantes do órgão federal expuseram a situação aos representantes das comunidades de pesca capixabas, discutindo sobre a atual situação econômica e social dos pescadores como, por exemplo, a adoção da linha de crédito a eles estendida, assim como detectar possíveis dificuldades apresentadas pelos pescadores. Extensão pesqueira, treinamento e capacitação também foram alguns dos pontos abordados no debate.

Para o superintendente Reginaldo Costa, o Espírito Santo merece atenção exclusiva por parte do Governo Federal e revelou, ainda, que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) está irredutível quanto à Instrução Normativa divulgada no fim de janeiro, que obriga todos os pescadores já regulamentados a fazer um novo cadastramento. "Estamos numa posição onde não podemos simplesmente ignorar a situação em que a pesca da lagosta se encontra, principalmente aqui no Estado. Infelizmente tenho notícias de que Brasília não voltará atrás e a lei não sofrerá qualquer alteração", frisou.

As medidas tomadas pelo MMA tendem a reverter a crise pela qual o setor enfrenta, causada pela excessiva captura e o contínuo uso de métodos predatórios por quase três décadas. O principal objetivo é garantir a recuperação dos estoques, afastando a ameaça de extinção da espécie, e dar continuidade a esta importante atividade econômica que emprega vários trabalhadores, especialmente no Nordeste brasileiro. Para Reginaldo, essa é uma das maiores ameaças para a diminuição do crustáceo na costa do país. "Quanto mais lagostas temos sendo capturadas neste período, menores elas se tornam a cada ano e, assim, todos saem perdendo. A qualidade prejudica o preço", alertou o superintendente.

Por outro lado, a comunidade pesqueira mostra-se preocupada com os efeitos que podem ser causados pelas novas medidas. O presidente da Federação Capixaba de Pesca, Nabucodonosor Brito, está receoso com as conseqüências nas normas impostas. "Em se confirmando a proibição, a tática predatória de mergulho vai se firmar, estimulando a ilegalidade, além de uma maior agressão ao crustáceo", previu.

Entre as ações implantadas destacam-se o cancelamento de todas as concessões de permissão de pesca e a convocação para nova habilitação, até o dia 28 de fevereiro, das embarcações pesqueiras pela Secretaria de Aqüicultura e Pesca (Seap), de acordo com critérios estabelecidos pelo Ibama. Segundo as normas estão proibidos o uso da rede caçoeira e outros métodos predatórios – apenas covos e cangalhas são permitidos – a captura de lagosta vermelha com menos de 13 centímetros e de lagosta verde com menos de 11 centímetros e a pesca até a distância de quatro milhas marítimas da costa.

O Instituto também fixou em 30 milhões de covos-dia a redução do esforço de pesca, que hoje atinge cerca de 80 milhões de covos-dia, e em quatro metros o menor comprimento para embarcação a ser permissionada. Durante o mês de março a Seap irá analisar as solicitações de habilitação dos donos de embarcações e em abril deverá publicar a lista dos que obtiveram a concessão de permissão para a pesca de lagosta.
Alyson Segundo

Ibama discute proibição de pesca da lagosta no Espírito Santo

Vitória (21/02/07) - Na semana de 5 a 10 de fevereiro a Superintendência do Ibama no Espírito Santo se reuniu com a Federação Capixaba de Pesca para discutir a proibição da pesca da lagosta, que se encontra em período de "defeso" até o dia 30 de abril. O encontro entre a superintendência e a confederação no último dia 12 teve como objetivo debater as estratégias a serem tomadas quanto à captura da lagosta.

Extensão pesqueira, treinamento e capacitação também foram alguns dos pontos abordados no debate. A Instrução Normativa, divulgada no fim de janeiro, obriga todos os pescadores já regulamentados a fazer um novo cadastramento. "Estamos numa posição na qual não podemos simplesmente ignorar a situação em que a pesca da lagosta se encontra, principalmente aqui no Estado. Infelizmente tenho notícias de que Brasília não voltará atrás e a lei não sofrerá qualquer alteração", frisou.

Os representantes do órgão expuseram a situação aos representantes das comunidades de pesca capixabas, discutindo sobre a atual situação econômica e social dos pescadores como, por exemplo, a adoção da linha de crédito a eles estendida, assim como detectar possíveis dificuldades apresentadas pelos pescadores.

Estão proibidos o uso da rede caçoeira e outros métodos predatórios – apenas covos e cangalhas são permitidos. A captura de lagosta vermelha com menos de 13 centímetros e de lagosta verde com menos de 11 centímetros e a pesca até a distância de quatro milhas marítimas da costa também serão coibidos. O Instituto fixou em 30 milhões de covos-dia a redução do esforço de pesca, que hoje atinge cerca de 80 milhões de covos-dia, e em quatro metros o menor comprimento para embarcação a ser permissionada. A lista dos que obtiveram a concessão de permissão para a pesca de lagosta deverá ser publicada em abril.

O principal objetivo é garantir a recuperação dos estoques, afastando a ameaça de extinção da espécie, e dar continuidade a esta importante atividade econômica que emprega vários trabalhadores, especialmente no Nordeste brasileiro.

Parcerias - Dentre os demais temas tratados destaca-se o acordo técnico entre o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e o Ibama, envolvendo a questão gestão florestal, que possibilitou sobrevôos para fiscalização de reservas florestais do Estado utilizando um helicóptero. Entre os dias 12 e 17 de fevereiro foram realizados sobrevôos em vários pontos do Espírito Santo, entre eles as Unidades de Conservação Litorâneas (UC's).

O Instituto, em parceria com o Instituto Estadual de Defesa Agropecuária eflorestal (Idaf), também atua no que diz respeito à gestão de transporte florestal, serviço que provém da fiscalização do Documento de Origem Florestal (DOF). Segundo o chefe substituto da Divisão Técnica do Ibama (Ditec), Rodrigo Mello, o acompanhamento e fiscalização, realizados em conjunto, podem apresentar resultados mais concretos e eficientes. "Estamos trabalhando próximo aos órgãos estaduais a fim de otimizar o monitoramento do meio ambiente capixaba", explicou.
Alyson Segundo

Inscrição para pesca da lagosta

Brasília/ DF (21/02/07) – Termina na próxima quarta-feira, 28, o prazo para os interessados em atuar na pesca da lagosta neste ano se inscreverem junto aos Escritórios Estaduais da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca - Seap para obtenção da permissão e registro das embarcações utilizadas nesse tipo de pescaria no Brasil.

Atualmente, estima-se que haja quase 6 mil embarcações capturando lagosta no país. Entre elas, apenas 1,3 mil têm permissão da SEAP. Isso significa que as demais estão pescando irregularmente, aumentando a sobrepesca de uma espécie que já enfrenta acelerada redução de estoques.

O (re)cadastramento faz parte de uma série de medidas pactuadas com a sociedade e implementadas em ação conjunta pelo Ibama, Ministério do Meio Ambiente e Seap. O objetivo é garantir a renovação dos estoques e da continuidade da atividade da pesca da lagosta.

Apenas embarcações que obtiverem a permissão poderão atuar na pesca da espécie, que enfrenta uma crise sem precedentes devido à captura excessiva e ao uso continuado de métodos predatórios durante muitos anos. Todas permissões anteriores foram canceladas no dia 31 de janeiro, por meio da Instrução nº 01 da Seap.

Podem se inscrever embarcações com mais de quatro metros de comprimento que tenham atuado na pesca da lagosta no mínimo em dois meses por ano, no período de 2002 a 2005. Precisa ter sido construída até 2001, com exceção para embarcações não motorizadas, que podem ter sido construídas até 2005. Essas poderão requerer permissão provisória de pesca, se cumprirem os demais critérios exigidos.

Em março as solicitações de permissão de pesca serão analisadas por um grupo de trabalho com base nos critérios de sustentabilidade definidos pelo Comitê de Gestão do Uso Sustentável de Lagostas. O Comitê, formado por representantes de órgãos governamentais e de pesquisa, trabalhadores e empresários, foi instituído pelo governo federal para discutir e planejar medidas e ações a longo e médio prazos para recuperar os estoques de lagosta e promover a pesca sustentável.

Em abril, as novas permissões serão concedidas às embarcações selecionadas. Após o término do período de defeso da lagosta, em maio, o país estará vivendo uma nova fase na história da pesca da lagosta, com garantias para a sobrevivência da espécie e nova perspectiva de vida para os pescadores.

Documentos necessários para a inscrição:

- formulário de requerimento preenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal, informando o número de covos ou cangalhas que a embarcação pretende utilizar na pesca de lagostas, juntamente com o formulário de cadastro de embarcação pesqueira;

- comprovante de inscrição do interessado no Registro Geral da Pesca;

- documento emitido pela autoridade marítima, em nome do interessado, que comprove a propriedade, o ano de construção e o comprimento da embarcação;

- declaração do Ibama, comprovando que a embarcação operou na captura de lagostas no período de 2002 a 2005;

- certidão de Nada Consta atualizado, referente ao armador ou proprietário, emitido pelo Ibama;

- comprovante de residência ou domicílio do interessado, com data de emissão inferior a seis meses.

- proprietários ou armadores de embarcação que já tinham permissão de pesca de lagosta deverão apresentar também a cópia do Certificado de Registro da embarcação emitido pela SEAP, com permissão para a pesca de lagostas e prazo de validade em vigor;

- proprietários ou armadores de embarcação que não tinham permissão de pesca de lagosta deverão apresentar também uma cópia do documento de identificação pessoal (quando pessoa física) e cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado (quando pessoa jurídica).
Kézia Macedo
Rafael Imolene
Marcos Horostecki e Tatiana Beltrão

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.