Panorama
 
 
 
 

DIVULGADO DADOS DE 2006 SOBRE RECEPÇÃO DE ANIMAIS EM SÃO PAULO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

Operação Ambiental Integrada tem saldo positivo no Ceará

Fortaleza (05/03/07) – O Ibama/CE, Superintendência Estadual do Meio Ambiente (SEMACE), Companhia de Policia Militar Ambiental (CPMA), Pelotão Ambiental da Guarda Municipal de Fortaleza e Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (COGERH), realizaram uma grande operação conjunta no estado, no período de 2 a 4/03/07 e tiveram como resultado da ação fiscalizatória, apreensão de 230 pássaros da fauna silvestre brasileira, vários apetrechos de pesca nos açudes: Sítios Novos e Pacoti e detenção de seis pessoas que estavam envolvidas com o comércio ilegal de animais em feiras livres. A equipe realizou, ainda, um trabalho de advertência e conscientização ambiental com 50 pescadores da região metropolitana de Fortaleza/CE.

Divulgados dados de 2006 sobre recepção de animais em São Paulo

São Paulo (09/03/07) - A Superintendência do Ibama em São Paulo recebeu 1.025 animais ao longo de 2006. Destes, 52% eram aves, 44% répteis e 4% mamíferos. Os animais chegaram ao Ibama através de apreensões realizadas pelos fiscais e também pela Polícia Ambiental - 65% do total - ou por entregas voluntárias da população - 27%. Os dados referem-se apenas à recepção de animais na sede da Supes, em São Paulo.

Dos animais recebidos, 57% foram encaminhados para criadouros (conservacionistas, científicos ou comerciais), instituições científicas e zoológicos, 35% para áreas de reabilitação e soltura, 8% para os Centros de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (Cetas). O número de óbitos foi de apenas 0,3%, tendo como causa as más condições em que chegaram ao Ibama. Dentre as aves, 71% eram passeriformes e 21% psitacídeos (papagaios e araras). Quanto aos répteis, a grande maioria (74%) se tratava de tartarugas aquáticas do gênero Trachemys spp (tigres d`água). Dos mamíferos, quase todos (93%) eram sagüis (Callitrix spp).

Analistas ambientais do Ibama lembram que a população pode contribuir muito para a redução desses números. Embora possam ser adquiridos de forma legal para servir como animais de estimação, os animais silvestres nem sempre são a melhor escolha: custam caro, requerem espaço, cuidados especiais e ainda podem causar doenças. A recomendação é que os cidadãos evitem a aquisição de animais silvestres e orientem as crianças a admirar os animais em vida livre. O comércio ou a posse ilegal desses animais podem ser denunciados pela Linha Verde do Ibama, por meio do telefone 0800 61 8080. A ligação é gratuita de qualquer parte do Brasil.
Airton De Grande

Ação conjunta Ibama/PRF apreende 98 aves com aposentado

João Pessoa/PB (09/03/07) – Equipe de fiscalização do Ibama e policiais rodoviários federais apreenderam 98 aves silvestres em ônibus da Viação Progresso, na rodovia PB 004, próximo à cidade de Sapé, procedente da cidade de Guarabira rumo a João Pessoa. A apreensão ocorreu durante operação de combate ao tráfico de animais silvestres realizada no final da manhã da última quarta-feira depois que a Polícia Rodoviária Federal recebeu uma denúncia anônima.

O aposentado Francisco Targino dos Santos, de 71 anos, foi detido por transportar ilegalmente as aves. Ele foi autuado em flagrante e deverá pagar uma multa no valor de R$ 49 mil. Para esse crime ambiental a Lei prevê detenção que varia de um a seis anos.
O coordenador da operação de fiscalização do Ibama, Jaime Pereira da Costa, informou que o aposentado é considerado um dos maiores traficantes de aves da região do brejo. Na residência de Francisco, o Ibama apreendeu ainda mais três pássaros, gaiolas e carregadores específicos para o transporte de aves silvestres.

Jaime Costa informa que o aposentado comprava os animais da fauna silvestre de terceiros e, em seguida, efetuava a venda das aves em Santa Rita e em João Pessoa. Entre as espécies apreendidas constam aves da espécie asa-branca, bem-te-vi, cravina, colera, galo-de-campina, anumará, concriz, e outras aves que a cada dia se tornam mais difícies de serem encontradas, devido à destruição de ambientes naturais, à caça e ao tráfico ilegal.
Gutemberg Pádua

Infrator com mini-zoológico é multado em R$ 72 mil no Piauí

Teresina (07/03/07) - Fiscais do Escritório Regional do Ibama em Floriano, município da região Sul do Piauí, apreenderam no município de Amarante, a 160 km de Teresina, um verdadeiro mini-zoológico na residência do funcionário da Emater, Augusto Conte Lopes - o Gutinho. Os animais apreendidos, na tarde de ontem, totalizam 144, entre macacos, cotias, tucano e pássaros silvestres da região como galo de campina, casaca, rolinha, xexéu, chico preto e canários.

Segundo o fiscal Petrônio Costa e Silva, o Ibama chegou ao cativeiro dos animais através de denúncia. "O acusado alegou que não vendia os animais, mas apenas criava e que não sabia que era crime criar animais silvestres. Como não comprovamos venda, apesar das evidências, nós o autuamos por ferir a lei ambiental e criar em cativeiro animais silvestres. A situação em que se encontravam os animais era de maus tratos e triste: espaço pequeno, viviam na lama com comida inadequada e pouca", observa o fiscal.

Augusto Conte vai responder um processo administrativo e outro criminal e o Ibama aplicou uma multa de R$ 72 mil. A operação em Amarante foi realizada pelo Escritório regional do Ibama na região, em conjunto com o GRT-3 (Grupo de Reações Tática da polícia no município). Os animais apreendidos na operação já se encontram no Centro de Triagem do Ibama, em Teresina, para que os animais sejam cuidados e reinseridos na natureza nos casos possíveis.
Cíntia Lucas

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Santa Catarina pode ter primeira Reserva de Fauna do país
Ibama realiza novas consultas públicas para criar reserva de fauna da Baía da Babitonga

Brasília (05/03/07) - Após a realização de vários estudos técnicos que demonstram a importância ambiental da Baía da Babitonga, o Instituto promove novas consultas para discutir com a comunidade a criação de nova área protegida no estado. As consultas públicas estão marcadas para os dias 6, 7, 8 e 9 de março nos municípios de Itapoá, Balneário Barra do Sul, Araquari e Garuva. “Nós fizemos, em novembro, audiências públicas em Joinville e em São Francisco do Sul. Agora, vamos consultar a população dos demais municípios abrangidos pela unidade de conservação”, explica o técnico da coordenação do bioma marinho costeiro da diretoria de ecossistemas do Ibama Eduardo Godoy.

A importância da Baía da Babitonga - As riquezas naturais da Baía da Babitonga e a necessidade de proteger os ecossistemas locais do impacto das atividades humanas culminaram na proposta de criação de uma Unidade de Conservação para a área.
A iniciativa tem o objetivo de promover uma integração harmoniosa entre as atividades produtivas da região e a conservação da natureza e de espécies da fauna que ali ocorrem.

Por um lado, há a necessidade de assegurar as fontes de recursos naturais que sustentam atividades turísticas e mais de duas mil famílias de pescadores artesanais. Por outro lado, é necessário garantir a proteção de espécies nacionalmente ameaçadas como o Boto Cinza (Sotalia guianensis), a Toninha (Pontoporia blainvillei) e o Mero (Epinephelus itajara), além de 6.200 ha de manguezal, “habitat” exclusivo do Caranguejo-Uçá (Ucides cordatus) e um dos ecossistemas mais produtivos e ameaçados no mundo.

Além disso, pretende-se fomentar a realização de pesquisas que subsidiem a gestão da pesca do Robalo (Centropomus spp.), bem como das atividades de maricultura (cultivo de mexilhão e ostras) realizadas na Baía da Babitonga. De acordo com a Portaria N° 09/2007 do Ministério do Meio Ambiente que reconhece as Áreas Prioritárias para a Biodiversidade no Brasil, tanto a área da Baía da Babitonga quanto o seu entorno são considerados de alta prioridade para ações de conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade brasileira.

Vítima de todo o processo de degradação proveniente da histórica ocupação humana ao seu redor, a Baía da Babitonga vem sofrendo ao longo dos anos sérias ameaças à sua conservação, que vão desde a poluição de suas águas decorrentes dos despejos provenientes das indústrias e do esgoto doméstico, o assoreamento acelerado devido ao desmatamento criminoso, a pesca predatória, a caça clandestina, a ocupação ilegal das áreas publicas, as obras mal dimensionadas e os aterros dos bosques de manguezais.

Considerando as características da área e os diferentes tipos de usos antrópicos que já existem, a Reserva de Fauna é a categoria de Unidade de Conservação que melhor reflete as necessidades de conservação da Baía da Babitonga. Este tipo de unidade compatibiliza a conservação da natureza e o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais, adequando-se assim a uma realidade local onde a exploração da pesca artesanal envolve mais de 4.000 pessoas.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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