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DOCUMENTÁRIO SOBRE A CACHOEIRA DE IAUARETÊ É PREMIADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

05/03/2007 - O documentário "Iauaretê, Cachoeira das Onças" recebe nesta terça-feira em Quito, no Equador, o Grande Prêmio Anaconda 2006, que busca incentivar a produção de vídeos de temática indígena na América Latina e Caribe. Produzido pelo Projeto Vídeo nas Aldeias, o documentário é parte do dossiê que colaborou para o registro da localidade do rio Uaupés, no Alto Rio Negro, como patrimônio imaterial brasileiro em agosto de 2006.

O documentário Iauaretê, Cachoeira das Onças, de Vincent Carelli, da Vídeo nas Aldeias, receberá no próximo dia 6, terça-feira, o Grande Prêmio Anaconda 2006 em cerimônia a ser realizada em Quito, no Equador. O documentário constitui parte do dossiê que possibilitou o registro da Cachoeira de Iauaretê (ou das Onças) como patrimônio imaterial brasileiro pelo Ministério da Cultura, em agosto de 2006. Foi produzido em parceria com o ISA, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn).

O vídeo de Vincent Carelli registra narrativas de lideranças Tariano e Tukano sobre as pedras e demais formações da Cachoeira de Iauaretê que têm significado fundamental de acordo com os mitos de origem dos povos indígenas que vivem na região de Iauaretê, distrito do município de São Gabriel da Cachoeira (AM), no extremo noroeste brasileiro, onde vivem cerca de quatro mil pessoas. As pedras que formam as corredeiras do rio Uaupés são especialmente importantes aos Tariano, uma das etnias mais numerosas do povoado. Saiba mais.

Além de registrar as narrativas, o documentário também retrata outras ações de valorização cultural promovidas pelos povos do Alto Rio Negro, como a reconstrução de uma grande maloca em Iauaretê e a marcante visita de um grupo de lideranças indígenas ao Museu do Índio, em Manaus, onde ele tenta reaver objetos, como enfeites e adornos, que foram retirados há décadas por missinários de suas comunidades. Tudo isso faz de "Iauaretê, Cachoeira das Onças um importante registro cultural destinado às futuras gerações.

O Prêmio Anaconda trata de vídeos produzidos na América Latina e Caribe com temática indígena, tendo recebido 37 inscrições para a edição de 2006. É parte do Programa de Apoio aos Povos Indígenas da Bacia Amazônica (Praia). O objetivo da premiação é incentivar a produção de material audiovisual sobre povos indígenas, a divulgação seus direitos, saberes e modos de vida para a sociedade em geral e contribuir para o fortalecimento das comunidades indígenas e de suas lutas.

Afirmações do sociólogo em artigo na Folha de São Paulo provocam reações e protestos

05/03/2007 - O sociólogo Hélio Jaguaribe gosta de provocar polêmica. Suas afirmações em relação à Amazônia e aos povos indígenas em artigo publicado pela Folha de São Paulo em 19 de fevereiro último suscitaram reações e protestos de intelectuais e de leitores.

Não foi a primeira vez. Jaguaribe repetiu em 2007 algumas das afirmações que fizera em 1994 durante um seminário para militares e que igualmente causou protestos. Com algumas diferenças – no artigo para a FSP, por exemplo, ele questiona o tamanho das terras indígenas, batendo na velha e obsoleta tecla “muita terra para pouco índio”, desconhecendo o que diz a Constituição em vigor no País.

Em 1994, conforme publicado pelo ISA no livro Povos Indígenas no Brasil 1991-1995, o sociólogo foi além em sua palestra ao dizer que o aculturamento era a solução para os “200 mil índios” e que no século XXI eles não mais existiriam. Felizmente, sua futurologia falhou. O século XXI chegou e o censo do IBGE de 2000, publicado em 2005. Nas contas do ISA, eles são cerca de 400 mil vivendo em terras indígenas. As reações não tardaram e reproduzimos aqui um texto do jornalista Marcelo Leite, publicado na FSP (leia aqui) e outro, por sinal, muito bem-humorado e divertido do jornalista José Ribamar Bessa, publicado no Diário do Amazonas (leia aqui) e ainda um artigo inédito, do etnólogo Ruben Caixeta (clique para ler). Todos contestam as afirmações de Jaguaribe.

 
 

Fonte: ISA – Instituto Socioambiental (www.isa.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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