Panorama
 
 
 

MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

Herbário do Museu Goeldi vai ganhar página on line

PPBio - 09/03/2007 - Até o final do mês será disponibilizado no Portal MPEG o primeiro serviço eletrônico do Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), instituição vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

A estrutura do site Herbarium MG on line é fruto de um trabalho de três meses da equipe do Núcleo de Biogeoinformática (NBGI) do Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBio/Amazônia Oriental e vai possibilitar a realização de pesquisas na coleção de typus que compõem o acervo do Herbário.

Segundo o curador do Herbário, Ricardo Secco, existem hoje cerca de 180 mil espécies vegetais catalogadas no acervo, mas para esta primeira versão on line serão disponibilizadas apenas 2.500 typus, ou seja, amostras básicas de espécies para os estudos da biodiversidade vegetal.

Para o curador, a criação do site Herbarium MG on line vai facilitar bastante o acesso aos dados do herbário de maneira rápida e fácil aos pesquisadores.

"A procura pelo acervo do Herbário MG é muito grande. Temos convênios com instituições do Brasil e do mundo, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), em Manaus (AM), a Universidade de São Paulo, os jardins botânicos do Rio de Janeiro, Londres e Paris, entre outros. Com a disponibilização dos dados on line será muito mais fácil o pesquisador complementar seus estudos", enfatiza Ricardo.

Segundo o coordenador do NBGI, Paulo Melo, esta primeira versão do site ainda é bastante simples, pois será publicado apenas um catálogo eletrônico dos typus, mas no futuro a idéia é sofisticar o serviço. Para isso serão necessários estudos e avaliações de programas que substituam o atual e façam com que o site seja um sistema estável e seguro aos bancos de dados biológicos do Museu Goeldi.

"O programa usado nesta primeira versão ainda não é o ideal. Por esse motivo seu conteúdo será disponibilizado com certas restrições. O público externo, ou seja, o internauta, por exemplo, não terá acesso a todas as informações contidas no site. Algumas informações serão exclusivas para os usuários internos como o curador do herbário, botânicos, técnicos e aos pesquisadores ligados de alguma forma as pesquisas no herbário", explica Paulo Melo.
(Fernanda Engelhard – Assessoria de Comunicação Social PPBio/Amazônia Oriental)
Assessoria de Comunicação Social do Museu Goeldi

Inpe participa de livro didático sobre a Antártica

Publicação Eletrônica - 07/03/2007 - Está disponível na web o livro O Brasil e o Meio Ambiente Antártico, que destaca resultados das pesquisas que vêm sendo realizadas na região por brasileiros, entre eles, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O download pode ser feito através da página do Projeto Antártico do Inpe: http://www.inpe.br/antartica.

Décimo volume da coleção “Explorando o Ensino”, iniciativa do Ministério da Educação (MEC) dirigida a professores de escolas públicas, o livro mostra as atividades do Programa Antártico Brasileiro - Proantar, do qual o Inpe participa com os projetos: Geoespaço, Ozônio e Radiação UV, Fotoantar (Mesosfera), Meteorologia e Oceanografia Física.

“O livro relata os projetos antárticos desenvolvidos durante o período de 2002 a 2006”, informa a pesquisadora Neusa Paes Leme, coordenadora do Projeto Antártico do Inpe.

Com fotos do continente antártico, a obra apresenta as iniciativas ambientais brasileiras e as mudanças ambientais no mundo, como o aquecimento global na Antártica, integração atmosfera e gelo, clima impresso nas rochas, buraco na camada de ozônio e efeito do Sol no meio ambiente terrestre.

O Brasil e o Meio Ambiente Antártico tem tiragem de 25 mil exemplares e, segundo o MEC, cada escola do ensino médio e profissionalizante receberá uma unidade. A coleção foi lançada, em 2004, com o objetivo de apoiar o trabalho do professor em sala de aula, oferecendo-lhe material científico-pedagógico que permita aprofundar os conteúdos das matérias e, ainda, sugerir novas formas de abordagem em sala de aula.
Assessoria de Imprensa do INPE

Meio ambiente já sensibiliza jovens cientistas

Prêmio - 07/03/2007 - Com o tema Gestão sustentável da biodiversidade: desafio do milênio, o Prêmio Jovem Cientista 2007 divulgou na manhã desta terça-feira (6) o nome de seus vencedores. Durante a solenidade, realizada em Brasília, Erney Camargo, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), fez uma homenagem às mulheres e sua expressiva participação no cenário mundial nos últimos anos.

Nesta 22º edição do prêmio veio à tona um sério problema da humanidade: como realizar o estudo e o aproveitamento de nossa natureza de maneira sustentável e com perspectivas para o futuro. Os trabalhos vencedores mostraram muito bem esta nova fase da pesquisa mundial, em que o meio ambiente, cada vez mais, vem sendo pensado e valorizado por nossos pesquisadores.

Na categoria Graduado, a pesquisa vencedora foi a de Milena Rodrigues Boniolo – do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Ela percebeu que um grande número de cascas de banana eram desperdiçadas no Vale do Ribeira, estado de São Paulo, e procurou utilizar as características fibrosas da fruta para realizar o tratamento de dejetos radiotóxicos.

Na categoria Estudante de Ensino Superior, a vitoriosa foi Ericka Lima Verde, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ericka fez um estudo de campo e analisou o impacto do reflorestamento de restingas sobre uma comunidade de borboletas. Os resultados do estudo demonstraram que o reflorestamento não está conseguindo restabelecer uma comunidade semelhante à original.

Pesquisa aplicada
O resultado da categoria Estudante de Ensino Médio foi uma grande surpresa. Com uma pesquisa estruturada e de resultados concretos, o jovem Felipe Arditti, da Escola Brasileira Israelita Chaim Nachman Bialik (SP), mostrou o protótipo de um novo método para análise de poluentes em caminhões.

O instrumento é capaz de detectar os níveis de monóxido de carbono na fumaça liberada. O dispositivo é instalado no cano de descarga dos automóveis e - por meio de análise direta da luz gerada - consegue definir uma escala de impureza. Dessa maneira fica estabelecida uma relação direta entre a luz gerada pela fumaça e os níveis de poluição gerados pelos caminhões.

No site do CNPq, os interessados podem conferir mais detalhes sobre os estudos e conhecer a lista completa de agraciados.
Carlos Freitas - Assessoria de Imprensa do MCT

Novas normas para coleta de material

Biodiversidade - 05/03/2007 - Instrução normativa publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (2), institui, além das normas, o Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio) e um comitê de assessoramento técnico.

O documento tem especial relevância para os pesquisadores da biodiversidade brasileira.

Ele fixa normas para a realização, com finalidade científica ou didática no território nacional, de coleta de material biológico, captura ou marcação de animais silvestres in situ, manutenção temporária de espécimes de fauna silvestre em cativeiro, transporte de material biológico, recebimento e envio de material biológico ao exterior e realização de pesquisa em unidade de conservação federal ou em cavidade natural subterrânea.

As autorizações para a execução de tais atividades deverão ser solicitadas pelo pesquisador ou professor por meio do Sisbio.

O material biológico coletado, quando for o caso, deverá ser depositado em coleção biológica científica, de acordo com a legislação específica.

A instrução normativa trata ainda das autorizações e da licença permanente; dos procedimentos em campo; do destino do material coletado; do transporte, recebimento e envio de material biológico ao exterior; e dos relatórios e prazos e das sanções administrativas.
(Fonte: JC)
Assessoria de Comunicação do INPA

Lixiviação bacteriana: uma nova tecnologia a serviço do meio ambiente

Minerais - 05/03/2007 - Uma parceria entre o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e as empresas Geobiotics e Mineração Caraíba permitiu a implantação do processo de bio-hidrometalurgia (lixiviação bacteriana) na extração de concentrado de cobre.

Trata-se de uma iniciativa pioneira que visa a redução dos impactos provocados pela extração de concentrado de cobre no meio ambiente, além de permitir uma economia de, aproximadamente, 50% de recursos financeiros das empresas que a utilizam.

A lixiviação bacteriana substitui a pirometalurgia no processo de extração de concentrado de cobre. Atualmente, 80% do metal primário do mundo é produzido por meio de processo pirometalúrgico, nocivo ao meio ambiente por liberar gases poluentes que podem estar impregnados por metais pesados, tais como mercúrio e chumbo, por exemplo.

Até o presente momento, já foram investidos cerca de R$ 600 mil na Unidade Semi-Piloto de Biolixiviação instalada no Cetem e projetada por pesquisadores desta instituição. Estima-se que até 2010, esta nova tecnologia seja implementada em escala industrial.
(Fonte: Luis Sobral - CPAA/Cetem)
Assessoria de Imprensa do CETEM

Simpósio discute mudanças ambientais globais

Meio Ambiente - 05/03/2007 - O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), a Academia Brasileira de Ciências, o International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP) e o Escritório Regional do International Council of Science (ICSU) para a América Latina e Caribe realizam, nos próximos dias 11e 12, no Rio de Janeiro, o 1º Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais.

Este evento internacional visa atuar como facilitador na fluência do diálogo entre cientistas brasileiros e de outros países, assim como com os usuários das informações geradas pelas pesquisas científicas nessa área. Este ingrediente é crucial para o avanço das pesquisas integradas buscando também promover a aplicação extensiva e benéfica da pesquisa para as necessidades da sociedade.

O simpósio tem como objetivos principais:
a) apresentar o estado da arte da ciência que se faz no Brasil sobre mudanças ambientais globais para os setores acadêmico, governamental, empresarial e político;
b) contribuir para identificar lacunas de conhecimento sobre mudanças ambientais globais de relevância para o país;
c) promover um fórum de discussão com vistas à criação de um Comitê Nacional Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais junto à Academia Brasileira de Ciências.

Especialistas e pesquisadores convidados apresentarão palestras sobre Mudanças Climáticas e seus Impactos no Brasil, Mudanças Ambientais Globais e Biodiversidade, Ciclos Biogeoquímicos e Clima e Dimensões Humanas das Mudanças Ambientais Globais. Como palestrantes deste Simpósio, foram convidados pesquisadores brasileiros com destacada atuação científica nos vários aspectos das mudanças ambientais globais.
Mais informações no site do simpósio: http://www.abc.org.br/eventos/sim/index.htm
Assessoria de Imprensa do INPE

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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