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SOCIEDADE CIVIL PEDE AUDIÊNCIA COM LULA SOBRE MP DOS TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

05-03-2007 – Brasília - Dez organizações da sociedade civil, incluindo pequenos agricultores, agricultores orgânicos, ambientalistas e organizações de consumidores, encaminharam na sexta-feira à Presidência da República um pedido de audiência para tratar sobre a Medida Provisória 327, aprovada na última terça-feira pelo Senado Federal.

A MP modifica as regras para plantio de transgênicos nos entornos das Unidades de Conservação Ambiental, anistia o algodão transgênico plantado ilegalmente no país e reduz o quórum de liberação comercial na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para maioria absoluta.

“As emendas incluídas no Congresso Nacional descumprem o acordo feito inicialmente pelo governo, de regulamentar apenas o plantio de transgênicos no entorno das Unidades de Conservação. Há discordâncias entre os ministérios sobre o conteúdo das emendas e o próprio presidente Lula já tinha determinado a destruição do algodão transgênico. Também foi o presidente Lula que estabeleceu o quórum qualificado para liberações comerciais. Esperamos que o presidente seja coerente”. disse Maria Rita Reis, da Terra de Direitos.

Para Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace Brasil, as emendas aprovadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado representam uma flexibilização arriscada das normas nacionais de biossegurança.

"As mudanças no texto original da MP colocam em risco o meio ambiente, a saúde da população e a agricultura brasileira. Por isso queremos discutir com o governo as consequências deste projeto de lei”, disse.

As organizações que pediram a audiência foram:

AAO (Associação de Agricultura Orgânica)
AS-PTA (Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa)
CUT (Central Única dos Trabalhadores)
IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor)
FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais)
Greenpeace Brasil
MMC (Movimento de Mulheres Camponesas)
MPA (Movimento de Pequenos Agricultores)
MST (Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra)
Terra de Direitos
Via Campesina

Ministério Público vai investigar óleos Soya e Liza

06/03/2007 - São Paulo - Denúncia feita pelo Greenpeace em 2005 aponta que Cargill e Bunge, fabricantes das marcas líderes no mercado brasileiro de óleos, podem estar usando soja transgênica em seus produtos sem informar aos consumidores.

O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou nesta terça-feira um inquérito civil para investigar os óleos Soya e Liza, produzidos respectivamente pela Bunge e pela Cargill. De acordo com o inquérito, o MP vai apurar a denúncia feita em outubro de 2005 pelo Greenpeace e tomar as providências cabíveis, que podem incluir até Ações Civis Públicas contra as empresas. A primeira medida adotada é um pedido formal de informações às empresas, que deverá ser respondido no prazo de 20 dias.

“A decisão de investigar os óleos Soya e Liza é uma ótima notícia para os brasileiros, porque vai garantir que os consumidores tenham todas as informações necessárias para escolher conscientemente o que vão comer”, disse Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace. “É fundamental que os brasileiros sejam informados sobre o que estão comprando. Isso está garantido pelo Código de Defesa do Consumidor e precisa ser respeitado”.

Em outubro de 2005, cerca de 20 ativistas do Greenpeace foram à Brasília para entregar ao governo um dossiê que comprovava a utilização de soja transgênica na fabricação dos óleos Soya e Liza. Os ativistas desceram a rampa do Congresso Nacional empurrando 20 carrinhos de supermercado cheios de latas de óleo da Bunge e da Cargill, e se posicionaram próximos à entrada da Câmara dos Deputados enquanto a denúncia era entregue aos parlamentares.

O dossiê de denúncia foi entregue em mãos aos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e João Alfredo (PSOL-CE), reivindicando o cumprimento do decreto que determina a rotulagem dos produtos fabricados com matéria-prima transgênica. O material do dossiê trazia amostras de soja, documentos e um vídeo com declarações de caminhoneiros e imagens da realização de testes. Confira aqui o vídeo que comprova a contaminação da soja da Cargill e da Bunge.

Agora, faltando menos de 10 dias para o Dia Mundial do Consumidor, o Ministério Público do Estado de São Paulo finalmente instaurou um inquérito para investigar as informações apresentadas pelo Greenpeace em 2005.

De acordo com o decreto de rotulagem, em vigor desde abril de 2004, todos os produtos fabricados com mais de 1% de organismos geneticamente modificados devem trazer essa informação no rótulo. Isso vale mesmo para produtos como o óleo, a maionese e a margarina, em que não é possível detectar o DNA transgênico.

 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Greenpeace

 
 
 
 

 

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