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TÉCNICOS ESTUDAM ADOÇÃO DO PINHÃO-MANSO PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL EM PE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

Energias Alternativas - 16/03/2007 - Dois pesquisadores do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) farão visitas técnicas aos municípios de Montes Claros e Janaúba (MG) e a Petrolina (PE), para avaliar a adoção da cultura do pinhão-manso em áreas do Agreste e Sertão pernambucanos. A idéia é utilizar o óleo do pinhão-manso como insumo para a produção de biodiesel na Unidade Experimental de Produção de Biodiesel de Caetés (PE), que atualmente usa apenas o óleo de algodão.

Os pesquisadores Almir Monteiro e Marcelo Andrade irão observar campos experimentais de produção da planta e conversar com pesquisadores. Eles seguem, no próximo dia 25, para o norte de Minas Gerais, onde visitarão os campos experimentais de produção do pinhão-manso da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). No dia 29, eles estarão em Petrolina, em visita ao Centro Nacional de Pesquisa do Semi-Árido, vinculado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“A planta é altamente promissora para a produção de óleo para biodiesel”, afirmou Almir Monteiro. “A produtividade é muito boa e o teor do óleo também”. De acordo com ele, a oleaginosa em estudo tem demonstrado boa adaptação ao solo e clima do Nordeste, apresentando nos aspectos agronômicos resistência satisfatória à seca.

Almir Monteiro disse que já foi desenvolvida pesquisa sobre a produção de biodiesel a partir do óleo de pinhão-manso em nível experimental de bancada no Laboratório de Combustíveis (LAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Há, ainda, uma empresa privada realizando experimentos de cultivo da planta em seis hectares irrigados e de sequeiro no município de Garanhuns (PE).

A Unidade Experimental de Produção de Biodiesel de Caetés está localizada às margens da BR-424, que faz a ligação entre os municípios de Caetés e Garanhuns, no Agreste Meridional pernambucano. No momento, não processa as oleaginosas.

Está capacitada para produzir o biodiesel a partir de óleo bruto de oleaginosas como o algodão, oiticica, soja, pinhão-manso, amendoim, girassol e mamona, ou a partir de gordura animal, material que é submetido ao processo de transesterificação. A capacidade de produção é de 2 a 4 mil litros/dia de biodiesel.
Fabiana Galvão - Assessoria de Imprensa do MCT

Brasil se prepara para atestar qualidade do biodiesel

Energias Alternativas - 13/03/2007 - A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, está investindo R$ 12 milhões na capacitação de uma rede de 32 laboratórios que vão atestar a qualidade do biodiesel produzido no País. Os recursos serão utilizados para a compra dos equipamentos necessários à realização dos ensaios e testes do novo produto.

Hoje, um dos entraves para a disseminação do uso do biocombustível é a inexistência no Brasil de uma rede de instituições capacitadas a emitir essa certificação, que deverá ser feita de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O programa do governo incentiva a produção do biodiesel a partir de diversas espécies de oleaginosas fornecidas por agricultores familiares de todas as regiões. Com isso, as usinas passarão a utilizar, no processo de obtenção do biocombustível, óleos com características físico-químicas diferenciadas, o que exigirá um controle maior da qualidade do produto final.

"A idéia é que em um ano muitos desses laboratórios já estejam em condições de fazer os primeiros testes", afirma o analista da Finep, Laércio de Sequeira. Ele adianta, no entanto, que algumas instituições vão precisar de um tempo maior para se preparar. "Os equipamentos são importados e para operá-los será necessário treinamento", explica.

Das instituições que receberam apoio da Finep, a maioria fica em universidades públicas e já trabalha no controle de qualidade dos combustíveis de origem fósseis, caso da gasolina e do diesel. As regiões Nordeste e Sudeste têm o maior número de laboratórios. Serão 10 e oito, respectivamente. O Sul e o Norte foram contemplados com cinco laboratórios cada e a região Centro-Oeste com quatro.
Departamento de Comunicação da Finep

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Finep libera R$ 16 milhões para hidrelétricas

Energias Renováveis - 16/03/2007 - Camargo Corrêa prevê construir oito usinas de grande porte no Pará e na divisa entre Piauí e Maranhão
Os cerca de R$ 16 milhões a serem liberados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) para o Grupo Camargo Corrêa podem resultar na construção de mais de oito usinas hidrelétricas de grande porte, todas com capacidade de produção superior a 30 mega-watts (MW). A iniciativa prevê a realização de estudos de viabilidade ambiental, econômica e técnica para a instalação das estruturas no Pará e na divisa entre Piauí e Maranhão.

A contratação do projeto se deu no âmbito da Ação de Pré-Investimento para Geração de Energia Elétrica por Fontes Renováveis (APGEFOR), programa da Finep que financia estudos e projetos de pré-investimento para a realização de obras de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis alternativas ou convencionais, como a eólica, fotovoltáica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Juntas, as usinas poderão somar uma potência instalada de aproximadamente 13.780MW, com destaque para a UHE Marabá, no rio Tocantins, Pará, que seria responsável por 2.160MW. Nos rios Tapajós e Jamanxim, também no Pará, o potencial estimado é de 9.000MW e 2.000MW, respectivamente. Já no rio Parnaíba, localizado na divisa entre Piauí e Maranhão, a previsão é de que cinco hidrelétricas sejam construídas: Ribeiro Gonçalves, com capacidade para 173MW, Uruçuí, 164MW; Cachoeira, 96MW; Estreito, 88MW; e Castelhano, 96MW.

"O apoio da Finep nos dá suporte e garante recursos para uma etapa fundamental no nosso desenvolvimento de oportunidades, que é baseada nos estudos de viabilidade", afirma José Ayres de Campos, diretor de engenharia da Camargo Corrêa.

Segundo Maurício Syrio, analista da Finep, o APGEFOR representa uma excelente oportunidade de negócios para pequenas e médias empresas nacionais de consultoria em engenharia. "Temos um enorme potencial de fontes renováveis e precisamos amparar empresas que invistam em soluções para a matriz energética nacional. Atualmente, só se utiliza 25% do potencial hidrelétrico nacional", afirma.

Líder do setor de construção de hidrelétricas no Brasil, com participação no mercado de mais de 50%, a Camargo Corrêa administra os negócios da CPFL Energia, maior companhia privada do setor elétrico nacional, que abastece mais de cinco milhões de usuários, o que representa 12% do consumo nacional. "Agimos como parceiros do governo para o crescimento da área de energia no País", diz José Ayres.

Formado por 16 empresas, o Grupo Camargo Corrêa possui mais de 30 mil funcionários e atua principalmente nas áreas de engenharia e construção; cimento; energia; transporte; gestão ambiental; calçados; siderurgia; e têxtil. Até 2003, o setor de engenharia e construção era o principal responsável pelos lucros do Grupo. "Agora, a tendência é de que a liderança se alterne entre os segmentos. Em 2005, a área de energia foi a principal responsável pelos lucros, com 18,4% do total arrecadado", conta Ayres.
Departamento de Comunicação da Finep

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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