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BRASIL AINDA NÃO DOMINA TECNOLOGIA PARA ENERGIA NUCLEAR, DIZ PROFESSORA DA USP

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

22 de Março de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Na avaliação da professora do departamento de Física da Universidade de São Paulo (USP), Luciana Lara, apesar de a energia nuclear não emitir gases causadores do chamado efeito estufa, o Brasil ainda não tem o domínio tecnológico para o produzir esse tipo de energia.

“O amadurecimento científico e tecnológico necessário para estabelecer a energia nuclear no país ainda está engatinhando”.

Especialista em Física e Química da Atmosfera, ela afirma que a energia nuclear pode ser uma alternativa para os países mais desenvolvidos, que já dominam essa tecnologia.

Ela reconhece, no entanto, que o Brasil detém o domínio do enriquecimento de urânio, que é o combustível usado na energia nuclear.

“Realmente é uma tecnologia mais limpa. Mas não adianta substituir, em termos de poluição, algo que não está aumentando significativamente as emissões de gases do efeito estufa no Brasil, que são os centros produtores de energia”.

Segundo ela, o combate a agentes poluentes da atmosfera deve ser direcionado a quem está emitindo gases do efeito estufa. Ou seja, ao desmatamento, à mudança do uso do solo, ao uso de florestas para pecuária. "É isso que está contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa".

Ela lembrou que as queimadas não acontecem só na Amazônia, mas também no Cerrado, no interior de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Nordeste.

"Há também a pecuária, que usa a queimada para renovação do pasto. Então, é preciso haver uma mudança, uma conscientização do povo brasileiro, para que isso não ocorra mais".

Em relação ao desmatamento, Lara ressalta que o Brasil é um dos países que possuem mais áreas desmatadas no hemisfério Sul. Para a professora, não adianta simplesmente proibir as queimadas, porque, para que essa medida funcionasse, seria preciso implementar um sistema eficaz de vigilância.

Ibama retoma controle sobre ilhas em Angra dos Reis e Paraty

20 de Março de 2007 - Juliane Sacerdote - Da Agência Brasil - Brasília - Cerca de 13 ilhas, localizadas na Estação Ecológica de Tamoios, entre Angra do Reis e Paraty, no estado do Rio de Janeiro, devem ser devolvidas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) até o final do mês de abril. A previsão foi feita pelo gerente regional do Patrimônio da União no Rio, Paulo César Simões.

O trabalho de investigações nos cartórios, para saber se havia alguma registro precário, foi realizado ao longo de um ano. O repasse das ilhas ao Ibama será feito através de um acordo entre a Secretaria de Patrimônio da União, o Ministério Público Federal (MPF) e a Estação Ecológica de Tamoios.

Simões explicou, em entrevista à Agência Brasil, que a estação ecológica possui ao todo 29 ilhas, mas apenas 13 delas já estão liberadas para o Ibama. “Essas 13 ilhas estão em condições de serem devolvidas ao Ibama. Não existem registros ou documentos de posse, e nem pessoas morando ou construções. O processo está finalizado e passar para o Ibama é a nossa prioridade no momento”, destacou.

Do total de ilhas, segundo o gerente regional, 11 apresentam registros de ocupação precária, ou seja, ao longo dos anos, pessoas ocuparam o local e pediram registro junto à União e passaram a pagar uma quantia pela ocupação. No entanto, com a criação da Estação Ecológica, a ocupação humana se tornou ilegal.

Antes da criação da Estação Ecológica, ocorrida em 11000, as pessoas obtinham junto à União, o direito de usar o terreno, mas não tinham a posse legal da terra. A ação conjunta do MPF e da secretaria vai cancelar todas as inscrições de ocupação precária que estão registradas nas ilhas com pendências judiciais.

Os moradores dessas ilhas ocupadas que tiverem benfeitorias no terreno têm direito à indenização, de acordo com Paulo César Simões. “Nosso problema é o terreno e não a benfeitoria. O morador tem direito de pedir a indenização que será paga pelo Ibama. Isso já está acertado. Agora, quem vai fazer a avaliação dos valores somos nós, o Patrimônio da União”, afirma.

As cinco ilhas restantes estão sendo analisadas uma a uma, isso porque, o trabalho é documental, ou seja, é feita uma busca por documentos em todos os cartórios por registros precários ou qualquer documento de posse das áreas. O gerente regional conta que os documentos constam desde 1946, por isso é um trabalho demorado e cuidadoso, quase artesanal.

A Estação Ecológica de Tamoios é uma área de preservação permanente e abriga grande quantidade de Mata Atlântica e várias espécies de animais.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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