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ESPERANZA É “BANIDO” DO JAPÃO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2007

27-03-2007 – Tóquio - Sindicato dos Marinheiros japoneses avisou que não vai deixar navio do Greenpeace atracar no porto de Tóquio. Tripulantes do Esperanza querem discutir com o governo do Japão o fim da caça às baleias.

O navio Esperanza, do Greenpeace, está impedido de atracar no porto de Tóquio. Foi o Esperanza quem ajudou o navio-fábrica Nisshin Maru, da frota baleeira japonesa, quando este sofreu um incêndio no Mar da Antártica, este ano.

O Esperanza próximo à capital japonesa e representantes do Sindicato dos Marinheiros do Japão (ASJU, na sigla em inglês) se recusam a receber o navio do Greenpeace. A entidade acusa o Greenpeace, uma ONG ambientalista conhecida por seus princípios de não-violência - de ser uma organização terrorista e de colaborar com a Sea Shepherd Conservation Society, cujo navio colidiu com uma das embarcações da frota baleeira japonesa no mês passado no Santuário das Baleias próximo à Antártica.

“A AJSU está fazendo política para impedir o diálogo legítimo entre o Greenpeace e o governo japonês”, afirmou Sara Holden, do Greenpeace Internacional. “Nós viemos a Tóquio para conversar com o governo japonês e suas agências baleeiras. Se eles não têm nada a esconder, não há razão para não nos deixar entrar. Mas parece ser do interesse deles deixar o público ignorante sobre o que realmente está acontecendo.”

Numa crítica recente da Comissão Baleeira Internacional, cientistas afirmaram que o programa “científico” do governo japonês sobre baleias não atingiu seus objetivos, apesar de ser tocado há 18 anos e ter matado quase 7 mil baleias.

Pesquisa de opinião realizada recentemente no Japão mostrou que 92% da população do país desconhece dados sobre a caça às baleias empreendida pelo governo japonês no Santuário de Baleias na Antártica. Dos que sabem sobre o assunto, mais de dois terços não aprova a caçada.

Declare seu amor ao Japão e às baleias neste domingo no bairro da Liberdade (SP)

29-03-2007 - São Paulo - Voluntários do Greenpeace estarão neste domingo na praça da estação do Metrô a partir das 9 horas da manhã com a mensagem “Nós amamos o Japão, mas caçar baleias nos corta o coração”. Japão quer liberar a caça comercial durante próxima reunião da Comissão Internacional Baleeira; várias espécies estão em extinção.

“Nós amamos o Japão, mas caçar baleias nos corta o coração”. Essa é a mensagem que voluntários do Greenpeace levarão neste domingo ao bairro da Liberdade, em São Paulo, para protestar contra a atividade comercial baleeira promovida pelo governo japonês. A atividade acontecerá na Feira da Liberdade (na praça onde fica a estação do Metrô do bairro), das 9 às 14 horas, com os voluntários coletando assinaturas para um abaixo assinado que defenderá o fim da caça às baleias pelo Japão.

O abaixo-assinado será enviado para o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, e para a Embaixada da Nicarágua, único país da América Latina, que ainda não se posicionou contra a caça indiscriminada de baleias.

Apesar de haver uma moratória de caça comercial às baleias desde 1986, o Japão continua matando os animais sob o pretexto de pesquisa científica. A caça, que é patrocinada pelo governo japonês, já colocou várias espécies em risco de extinção, como as baleias azul, jubarte e franca.

No próximo mês de maio acontece a reunião da Comissão Internacional Baleeira (IWC, na sigla em inglês), onde o governo japonês faz um poderoso lobby para derrubar a moratória de caça comercial às baleias (de 1986) e dessa forma aumentar ainda mais a matança.

“Nossa intenção é alertar sobre a matança de 945 baleias na Antártica e no Pacífico Norte e, contrariando o que o governo japonês costuma afirmar, deixaremos claro que somos contra a caça às baleias, e não contra o Japão. Queremos que esse abaixo-assinado leve ao Ministro das Relações Exteriores a necessidade de uma medida mais eficaz com relação ao nosso posicionamento” afirma Leandra Gonçalves, Coordenadora da Campanha de Baleias do Greenpeace Brasil.

A expedição Defendendo Nossos Oceanos do Greenpeace, iniciada em 2005, terminou este ano, após conseguir evitar a morte de 82 baleias. No Brasil a campanha contra a caça às baleias conta ativamente com a participação de mais de 10.000 pessoas, que estão cadastradas em nossa comunidade virtual através do site I-Go - Defenda das Baleias.

A mascote da campanha, a baleia Mangá, também estará na Feira da Liberdade, para conquistar mais adeptos à luta contra a caça.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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