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IAP APRESENTA TRABALHO DE ERRADICAÇÃO DE PINUS NO PARQUE DE VILA VELHA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Março de 2007

27/03/2007 - O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, apresentou nesta quarta-feira (21) no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, o trabalho de erradicação de espécies exóticas realizado com apoio da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal do Paraná (Apre). A parceria entre órgão ambiental e empresas reflorestadoras é inédita no país.

Desde o dia 5 de março, mais de 11 mil árvores juvenis de pinus - espécie exótica que ameaça as características naturais do parque - foram retiradas. “O trabalho, que prossegue até o final de abril, também inclui a orientação dos produtores do entorno e monitoramento contínuo para evitar novas contaminações”, explicou Burko.

A ação faz parte do programa de erradicação de espécies exóticas das unidades de conservação de proteção integral - como parques, estações ecológicas e reservas biológicas estaduais de uso restrito - que o IAP está desenvolvendo desde o ano passado.

De acordo com o presidente do Instituto, as espécies exóticas invasoras (aquelas que não são nativas de um ambiente) podem ser apontadas como uma das principais causas da redução da biodiversidade no mundo. “Estas espécies dominam o espaço das nativas, simplificando e diminuindo a multiplicidade da flora e também da fauna no Estado”, explicou Burko.

Atualmente as árvores de pinus estão distribuídas de forma desigual pelos mais de três mil hectares do Parque de Vila Velha - resultado das sementes provenientes das propriedades do entorno que foram dispersadas pelo vento e cresceram rapidamente devido à abundância de sol.

O objetivo do trabalho de erradicação é devolver ao parque as suas características naturais. “Queremos que a natureza seja o mais próximo possível do que era quando o parque foi criado, quando a vegetação predominante era o campo”, afirmou Burko.

Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, João Batista Campos, além da erradicação do pinus no Parque de Vila Velha, o trabalho também vem sendo realizado na Estação Ecológica do Caiuá (Diamante do Norte).

“No Parque Estadual Rio da Onça, em Matinhos, e no Parque Estadual de Campinhos, em Tunas do Paraná, o processo de erradicação do pinus já foi concluído e deu-se início à fase de controle e monitoramento da área, para evitar novas contaminações”, acrescentou.

Ameaças - O IAP também já identificou outras espécies que ameaçam a biodiversidade paranaense. Na região Norte o principal problema é presença de cinamomo, também conhecida como santa-bárbara. “É uma árvore que brota novamente depois de retirada, o que dificulta a sua erradicação”, disse o diretor. Nestes casos, os gerentes aprenderam que a melhor forma de eliminar a vegetação é a aplicação de herbicida após a retirada da planta, de forma ponderada e pontual.

Já na região litorânea, uma das preocupações é a presença de lírios-do-brejo e da planta conhecida como maria-sem-vergonha, além do pinus que também está se proliferando na região.

Outra espécie que traz prejuízos à diversidade biológica é a uva-do-japão, que ocorre em todo o Estado. “Esta espécie está se transformando em uma praga de difícil controle, dada à facilidade de reprodução através dos pássaros que se alimentam da fruta e disseminam as sementes através das fezes”, acrescentou o diretor.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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