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POPULAÇÃO DA BACIA DO CAÍ PODE DEFINIR USOS DA ÁGUA

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Março de 2007

(27/03/2007) Os diferentes usos da água que a população da Bacia do rio Caí pretende fazer no futuro poderão ser apontados na consulta pública que acontece nesta quinta-feira (29), no teatro do Centro de Cultura de Gramado, às 19 horas. A reunião é organizada pelo Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Fepam e Comitê Caí e faz parte do processo de elaboração do Plano da Bacia do Rio Caí.

A discussão das alternativas de uso da água é chamada de enquadramento e constitui-se na segunda fase da etapa inicial do Plano Caí. A fase anterior ocupou-se do levantamento técnico da situação atual da qualidade e quantidade de água disponível na Bacia Hidrográfica, resultando em um diagnóstico que será apresentado na consulta pública. Para a terceira fase está prevista a definição das ações concretas que irão harmonizar a disponibilidade de água com os usos priorizados pela população dos 42 municípios da Bacia.

“A participação da comunidade é fundamental na fase de enquadramento, pois são essas pessoas que vivem o cotidiano na Bacia e, por isso, têm propriedade para apontar quais usos da água são mais importantes, se para a agricultura, pesca, lazer, indústria ou outros”, destaca Paulo Renato Paim, secretário executivo do Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Ele acrescenta que as prioridades de usos variam de acordo com a Bacia Hidrográfica.

Outras três consultas públicas estão agendadas para acontecer no mês de abril: dia 03 em Caxias do Sul (anfiteatro da Câmara Municipal); dia 10 em São Sebastião do Caí (Country Tennis Clube) e dia 12 em Dois Irmãos (Auditório do Centro Pastoral), sempre às 19 horas.

A elaboração da primeira etapa do Plano Caí vem sendo feita pela empresa Profil, contratada pelo Governo do Estado. Este é o quarto Plano de Bacia em desenvolvimento no RS. A Lei Gaúcha das Águas (10.350/94) prevê a elaboração dos planos de bacias, que se caracterizam como um dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos, por meio do qual é planejado o uso racional das águas, a fim de evitar conflitos entre os usos atuais e também prevenir futuros problemas de escassez ou de comprometimento da qualidade dos mananciais.

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Sema/Fepam entregam Licença de Instalação da Usina Hidrelétrica Monjolinho

(27/03/2007) A secretária Estadual do Meio Ambiente (Sema), Vera Callegaro e o diretor-presidente da Fepam, Irineu Ernani Schneider entregam às 14h desta quarta-feira (28), no gabinete da secretária (Rua Carlos Chagas, 55 – 9º andar), a licença de instalação (LI) da Usina Hidrelétrica Monjolinho, de propriedade da Monjolinho Energética – Monel.

A entrega da LI será feita ao presidente da Monel, José Antônio Gabriel, em solenidade que contará com a presença do secretário da Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, da Diretora Técnica da Fepam, Maria Elisa dos Santos Rosa, entre outros.

A Usina Hidrelétrica Monjolinho se localiza no rio Passo Fundo, na divisa dos municípios de Nonoai e Faxinalzinho. Ela vai gerar 67 Megawatts (MW), sendo o único empreendimento gaúcho autorizado a vender energia no leilão A-5, realizado em 10 de outubro do ano passado. Com o resultado deste leilão, a hidrelétrica recebeu a garantia de funcionamento por 30 anos e terá que fornecer a energia vendida a partir de janeiro de 2011.

Hidrelétrica Monjolinho começará a ser instalada

(28/03/2007) A Secretária Estadual do Meio Ambiente, Vera Callegaro; o diretor-presidente e a diretora técnica da Fepam, respectivamente Irineu Schneider e Maria Elisa dos Santos Rosa, entregaram nesta quarta-feira (28) a Licença de Instalação da Usina Hidrelétrica Monjolinho. O documento foi passado às mãos do presidente da empresa Monel Energética Monjolinho, José Antunes Sobrinho.

O empreendimento de 160 milhões de reais será instalado no rio Passo Fundo, entre os municípios de Nonoai e Faxinalzinho, atingindo, ainda, as cidades de Benjamin Constant e Entre Rios. A geração de energia será de 67 MW, suficiente para abastecer cidades do porte de Uruguaiana ou Sapucaia do Sul, com aproximadamente 140 mil habitantes. Conforme o presidente da Monel, José Antunes Sobrinho, a usina vai proporcionar aproximadamente 600 empregos diretos e indiretos. A Usina Hidrelétrica de Monjolinho tem a garantia de funcionamento por 30 anos, por meio do leilão A-5 e terá que fornecer a energia vendida a partir de janeiro de 2011.

“Além dos benefícios econômicos para os municípios da área da hidrelétrica e para o Estado, a Monjolinho proporcionará ganhos ambientais, já que cerca de R$ 1,2 milhão serão investidos em unidades de conservação, por meio da medida compensatória”, falou a secretária Vera Callegaro. Existe uma proposta de aplicação desse recurso nos parques estaduais de Rondinha (município de mesmo nome) ou do Turvo (Derrubadas). “O Parque do Turvo, que abriga o Salto do Yucumã, está com o Plano de Manejo aprovado, aguardando investimentos para impulsionar o ecoturismo e transformar a região em um pólo turístico”, destacou a secretária.

A previsão para instalação da hidrelétrica é de aproximadamente 28 meses. Para entrar em funcionamento a empresa necessitará, ainda, da Licença de Operação emitida pela Fepam.

Também estavam presentes na entrega da licença, o secretário substituto da Sema, José Carlos Breda; o diretor da secretaria de Infra-estrutura e Logística, Paulo Lomando; o prefeito de Nonoai, Ademar Dall’asta; e os consultores da Monjolinho, Alexandre Bugin e Rodrigo Balbueno.
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
Coordenação: Jornalista Ediane Porto

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (www.sema.rs.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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