Panorama
 
 
 

GOVERNO COMEÇA DISCUSSÕES SOBRE IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2007

03/04/2007 - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou nesta segunda-feira (02) do II Encontro do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas, realizado em Curitiba. O evento deu início às discussões com representantes de municípios, instituições públicas e sociedade civil sobre os impactos das alterações no clima, problemas causados pelo aquecimento global e medidas para a redução de emissões de gases que provocam o efeito estufa.

“O Paraná foi o terceiro Estado a instituir o fórum, em maio de 2005, e poderá ser um dos primeiros a definir uma política de mudanças climáticas”, destacou Rasca. Segundo ele, a idéia da Secretaria do Meio Ambiente é estimular as discussões e o levantamento de informações para que, até o final desta gestão, em 2010, possa-se instituir uma política para disciplinar a atividade de alguns setores e, assim, reduzir a emissão de gases poluentes e prevenir conseqüências da variação climática.

Durante o encontro foi apresentado o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - que faz previsões sobre o aumento da temperatura média do planeta e do nível dos oceanos, entre outras informações. A apresentação ficou a cargo do Simepar.

Também foi apresentada a Secretaria Executiva do Fórum, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente, que será constituída por técnicos e especialistas que atuam em diferentes instituições do Estado, além de representantes de organizações não-governamentais (ONGs), iniciativa pública e privada, que atuarão na estruturação, coordenação e implementação das atividades do Fórum.

“A Secretaria Executiva do Fórum deverá agir como uma ‘facilitadora’ da divulgação de informações e da articulação entre as diferentes instituições. Também deverá incentivar ações que estimulem a participação do setor privado”, explicou Rasca.

Depois da apresentação do relatório, a secretária executiva do Fórum, Tânia Graf de Miranda, falou sobre a proposta de criação de Grupos Temáticos de Trabalho para estudar temas como “Impactos, Vulnerabilidades e Adaptações a Mudanças Climáticas no Paraná”, “Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, “Inventário de Emissões”, “Política Estadual de Mudanças Climáticas” e “Educação Ambiental em Mudanças Climáticas”.

Tânia antecipou algumas metas do Fórum, como a elaboração de mapeamentos de vulnerabilidade climática do Paraná com um sistema de alerta contra seca (em conjunto com a Secretaria da Agricultura, Simepar, Iapar e Ipardes) e levantamento de informações para o inventário estadual de gases causadores do efeito estufa. “Também vamos incentivar a elaboração de pesquisas para identificar áreas e setores prioritários para intervenção na redução das emissões no Estado”, exemplificou a secretária executiva do Fórum.

O secretário do Meio Ambiente destacou que o governo do Estado já vem realizando ações alinhadas ao Protocolo de Kyoto, como o projeto desenvolvido pelo Programa Paraná Biodiversidade - que estimula a recuperação florestal e a inserção de pequenos produtores no mercado de créditos de carbono - e o Programa Mata Ciliar, que já promoveu o plantio de mais de 60 milhões de mudas às margens de rios e mananciais de abastecimento.

Para finalizar, Rasca citou o programa Desperdício Zero, que tem como objetivo reduzir em 30% o volume de lixo desatinado nos aterros sanitários. Segundo ele, a meta do programa tem relação com o Protocolo de Kyoto que, entre outras fontes, busca o reaproveitamento energético dos resíduos sólidos evitando a emissão de gases poluentes.

Paraná promove II Encontro do Fórum de Mudanças Climáticas

03/04/2007 - A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos promove, nesta segunda-feira (02), o II Encontro do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas que vai discutir com municípios, instituições públicas e sociedade civil os impactos das mudanças climáticas, os problemas causados pelo aquecimento global e medidas para a redução de emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.

De forma pioneira no Brasil, o governo do Paraná lançou, em maio de 2005, o Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais para promover ações e elaborar políticas voltadas ao tema com a participação da sociedade civil e do setor privado. A Secretaria Executiva do Fórum será coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e constituída por técnicos e especialistas que atuam em diferentes instituições do Estado, além de representantes de organizações não-governamentais (ONGs), iniciativa pública e privada que, atuarão na estruturação, coordenação e implementação das atividades do Fórum.

“As atividades humanas vêm causando aumento substancial das concentrações atmosféricas dos gases de efeito estufa, gerando a necessidade de estabilização das emissões num nível que impeça desequilíbrios significativos no sistema climático, na biodiversidade, na saúde e qualidade de vida da humanidade”, destacou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. Segundo ele, há necessidade de cooperação regional, por parte de todos os estados brasileiros para enfrentar as mudanças climáticas.

“Para podermos prever os efeitos negativos do aquecimento global são necessárias ações de cooperação em âmbito regional, nacional e internacional, e que deverão ser fundamentadas em bases científicas e técnicas, que identificarão medidas a serem tomadas, incluindo a adaptação dos ecossistemas e das atividades econômicas”, destacou o secretário.

Entre estas ações que serão discutidas no II Encontro do Fórum estão a identificação de setores e atividades com maior emissão de gases poluentes no Estado, projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e Protocolo de Kyoto, identificação de vulnerabilidades climáticas no Estado, e medidas preventivas para a adaptação e controle dos impactos.

A coordenadora do Fórum e especialista em projetos de seqüestro de carbono, Manyu Chang, explicou que posteriormente, o Fórum será dividido com a formação de grupos temáticos de trabalho. “Dividiremos as discussões em temas norteadores como impactos, vulnerabilidades e adaptações a mudanças climáticas, projetos de MDL, inventário de emissões, política estadual de mudanças climáticas, educação Ambiental em mudanças climáticas, divulgação e comunicação social do Fórum”, enumerou Chang.

Ela disse ainda que o fórum terá como base as ações multilaterais, propostas pela Convenção de Mudanças Climáticas das Nações Unidas. Essas propostas se dividem em três grandes frentes: aprofundamento do conhecimento científico sobre as mudanças climáticas e seus impactos, ações para mitigar o efeito estufa, principalmente através de redução de emissões de gases efeito estufa, e ações para adaptar frente aos efeitos de mudanças e principalmente de extremos climáticos.

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IAP oferece avaliação técnica gratuita para criação de reservas particulares

03/04/2007 - O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) oferece gratuitamente em seus escritórios regionais o serviço técnico para criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) - áreas protegidas por lei, como as unidades de conservação, cuja gestão fica a cargo do próprio proprietário. O IAP é vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

O secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, destacou que o Governo do Paraná vem estimulando a criação das RPPNs e que desde 1994 foram criadas 191 áreas. “Das 191 Reservas existentes no Estado, 187 foram criadas utilizando a avaliação gratuita do IAP”, informou.

Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de reservas florestais particulares do Brasil. Das 700 existentes no país, cerca de 26% estão localizadas em território paranaense. São quase 38 mil hectares de parques particulares conservados diretamente pelo proprietário privado.

Segundo o secretário, estas reservas são muito importantes para a conservação dos recursos naturais, como remanescentes florestais e nascentes. “São áreas protegidas que exercem a função de parques particulares, sendo fundamentais para a formação de corredores ecológicos e para a conservação da diversidade biológica”, acrescentou.

O serviço oferecido pelo IAP avalia as condições de propriedades particulares para a possível criação de uma RPPN, que depende do interesse do proprietário. Na vistoria são avaliadas características como a importância da propriedade para a conservação da biodiversidade e outros atributos naturais; aspectos paisagísticos, cênicos da área; e espécies da fauna ou flora raras e ameaçadas de extinção que ocorrem na região, por exemplo.

Benefícios - O presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, acrescentou que, além de trazer benefícios ao meio ambiente, a RPPN também traz vantagens aos seus proprietários e ao município onde são criadas. “A área reconhecida como RPPN é declarada isenta de impostos, como o ITR (para propriedades em área rural) ou IPTU (em áreas urbanas) e o município que possuir em seu território áreas reconhecidas como RPPN recebe repasses da Lei do ICMS Ecológico”, explicou.

Os proprietários de RPPNs, segundo Burko, também podem explorar a área para educação ambiental, pesquisa cientifica e ecoturismo - atividades que são bem vindas e grandes aliadas à conservação e manutenção da área, desde que realizadas de forma responsável.

Procedimento - A solicitação de criação de RPPN deve ser encaminhada e reconhecida pelo IAP ou pelo IBAMA. O formulário para solicitação da avaliação técnica está disponível no website do IAP (www.pr.gov.br/iap), na seção Serviços.

Para a criação da reserva, o IAP exige documentos como matrícula atualizada do imóvel (emitida pelo Serviço de Registro de Imóveis competente, contendo averbação da Reserva Legal e acompanhada de certidão negativa de ônus reais), cópia da cédula de identidade do proprietário (pessoa física) ou do contrato social (pessoa jurídica) e comprovante de quitação do ITR e/ou IPTU.

Também são exigidos mapas georreferenciados do imóvel e da RPPN, preferencialmente em meio impresso e magnético (destacando a área a ser reconhecida como Reserva Particular do Patrimônio Natural, caso não seja a totalidade da área), além de justificativa técnico-científica para sua criação. O proprietário ainda deve declarar porquê optou por procurar o IAP visando o reconhecimento de uma RPPN.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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