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CONCESSÕES FLORESTAIS DURAM ATÉ 40 ANOS E NÃO TÊM LIMITE DE ÁREA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

11 de Abril de 2007 - Gilberto Costa - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - A concessão de florestas públicas pode ser liberada por um período que vai de cinco a 40 anos. Não há limites pré-estabelecidos quanto à extensão das áreas concedidas. As licitações públicas para as concessões de florestas podem ser feitas com base na proposta técnica e o preço ofertado pelas empresas. Podem participar das licitações empresas brasileiras, independentemente da origem do capital, desde que estejam instaladas no país.

O regime de concessão de florestas no Brasil foi estabelecido pela Lei 11.284, que completou um ano de vigência em março. Ela prevê o uso de florestas públicas para unidades de conservação, manejo comunitário e concessão para empresas privadas. O Serviço Florestal enviou hoje (11) ao Congresso Nacional o primeiro relatório de gestão das florestas – o envio anual dessa prestação de contas é uma exigência da lei.

O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso de Azevedo, disse à Rádio Nacional da Amazônia que as primeiras concessões terão início no segundo semestre. Recursos angariados durante a concessão serão repassados a esse órgão federal, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e às secretarias de meio ambiente de estados e municípios. O dinheiro deve ser gasto em fiscalização das florestas e na estruturação das unidades de conservação.

As florestas ocupam 56% do território brasileiro, cerca de 477 milhões de hectares, segundo o Ministério do Meio Ambiente. O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de produtos florestais. Além da madeira utilizada pelos fabricantes de móveis, os produtos florestais são estratégicos para setores como siderurgia, construção civil, indústrias de papéis e embalagens. O extrativismo na floresta ainda gera alimentos, produtos farmacêuticos, cosméticos, e biocombustíveis.

De acordo com o ministério, a produção e o comércio legal de produtos da floresta movimentam mais de 3% do Produto Interno Bruto, geram 2 milhões de empregos e correspondem a mais de 8% das exportações.

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Concessão de florestas da Amazônia começará com 800 mil hectares, prevê Serviço Florestal

11 de Abril de 2007 - Gilberto Costa - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - As primeiras concessões de florestas públicas terão início no segundo semestre e abrangerão até 800 mil hectares da região amazônica. A previsão é do diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, que concedeu entrevista à Rádio Nacional da Amazônia.

A área representa 8 mil quilômetros quadrados, cerca de uma vez e meia a do Distrito Federal. Cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol.

O regime de concessão de florestas no Brasil foi estabelecido pela Lei 11.284, que completou um ano de vigência em março. Ela prevê o uso de florestas públicas para unidades de conservação, manejo comunitário e concessão para empresas privadas. O Serviço Florestal enviou hoje (11) ao Congresso Nacional o primeiro relatório de gestão das florestas – o envio anual dessa prestação de contas é uma exigência da lei.

O Serviço Florestal estabeleceu 11 contratos de transição para planos de manejo aprovados até 2002 e iniciou estudos para concessões na faixa de 100 quilômetros ao longo da BR-163, rodovia que liga Cuiabá (MT) à Santarém (PA). Neste ano, além do distrito florestal na área da estrada, deverá ser feita a licitação para a concessão da Floresta Nacional (Flona) do Jamari (RO).

Em 2008, a previsão é efetuar concessões em três florestas nacionais do Estado do Pará: Saracá-Taquera, Tapirapé-Aquiri e Carajás. A estimativa é que elas somem 2 milhões de hectares.

Tasso Azevedo disse que o Serviço Florestal ainda não tem uma estimativa de quantas empresas se interessarão pelas licitações. O diretor chama atenção, no entanto, para o perfil das empresas que têm manifestado interesse em participar de processos de licitação: "São empreendedores novos, de fundos de investimento ligados à construção civil, que tem se interessado por esse tipo de mecanismo. A concessão permitiria o setor, que é um grande utilizador de madeira, ter fontes seguras e sustentáveis para o desenvolvimento de sua atividade".

Criado pela Lei 11.284, o Serviço Florestal Brasileiro é o gestor do sistema de florestas públicas. Além de fiscalizar o cumprimento dos contratos de gestão, cabe a ele fomentar o desenvolvimento florestal sustentável no Brasil e gerir o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF).

Em seu primeiro ano de funcionamento, o novo órgão iniciou a elaboração do Cadastro Nacional de Florestas Públicas (com o inventário e dados georreferenciados das áreas), a redação do Plano Anual de Outorga Florestal (que deverá prever as áreas a conceder para manejo) e a implementação do Sistema de Detecção de Exploração Florestal (para o monitoramento das florestas via satélite).

O relatório encaminhado aos parlamentares foi apresentado em fevereiro à Comissão de Gestão de Florestas Públicas, órgão consultivo do Serviço Florestal. A discussão do documento também está na pauta da reunião do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) no dia 25.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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