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FUNAI ASSINA CONVÊNIO COM INSTITUTO HOLANDÊS DE LINGÜÍSTICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

09 de abril - O presidente da Funai, Márcio Meira, assinou na última quinta-feira, 05/04, um acordo com o instituto Max Plank de Psicolinquística para cooperação científica na área de pesquisa lingüística. O objetivo é criar acervos modernos, digitais e multimídia para documentar e preservar as línguas indígenas. A parceria prevê também a capacitação tecnológica de pesquisadores e a disponibilização de ferramentas de ponta para a criação de arquivos e base de dados.

De acordo com o presidente Márcio esse é um passo importante para avançar nas pesquisas sobre línguas indígenas. “Uma iniciativa como essa trará novas oportunidades para a valorização da preservação cultural e lingüística do povo indígena brasileiro”, disse.

De acordo com o pesquisador-visitante do Museu Emílio Goeldi, Sebastian Drude, o acervo permitirá contar a história de um povo através de seus próprios relatos e elementos lingüísticos. “Esse novo mecanismo é uma resposta dessa rede de diversidade que encontramos no Brasil. Por isso, precisamos documentá-la e registrar tamanha riqueza para as futuras gerações”, conta.

O convênio já começa a vigorar a partir desta semana com a instalação de um centro para registros lingüísticos no Museu do Índio, que abrigará o acervo digital de línguas ameaçadas. “Esse trabalho é de grande importância porque vai ao encontro da nossa vocação, que é documentar as informações sobre culturas indígenas”, afirmou o diretor do Museu, José Carlos Levinho.

Participaram da solenidade representantes dos ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

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Núcleos de Apoio Local deixam de executar orçamento

12 de abril - Publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (12/04), a Portaria 265 extingue os orçamentos destinados aos Núcleos de Apoio Local da Funai. Ao todo, 22 núcleos passam a ser geridos financeiramente pelas Administrações Regionais, presentes na maioria dos estados brasileiros. A medida atende uma necessidade de regularização administrativa da fundação, proposta por uma portaria da Advocacia-Geral da União (AGU). A atual estrutura administrativa da Funai não prevê execução orçamentária para os núcleos. No entanto, os atendimentos locais serão mantidos. Segundo o presidente-substituto e Diretor de Assistência da instituição, Aloysio Guapindaia, os núcleos não deixarão de existir. “É importante ressaltar que as chefias dos núcleos permanecem com suas respectivas equipes de trabalho, com a garantia da continuidade do atendimento às comunidades indígenas assistidas por estes núcleos”, esclarece Guapindaia. “Este procedimento é o início de um reordenamento administrativo, proposto pela nova gestão da Funai”, conclui Aloysio Guapindaia.

Indigenista da Funai lança livro em Brasília

13 de abril - A atuação de um grupo de indigenistas que desmascarou o envolvimento de ex-dirigentes da Fundação Nacional do Índio-FUNAI com grupos econômicos que ameaçaram várias nações indígenas brasileiras pode ser conferida no livro De longe, toda serra é azul, de Fernando Schiavini. A obra do indigenista será lançada em Brasília na próxima segunda-feira (16), às 19h30, no restaurante Carpe Diem.

Em De longe, toda serra é azul, a influência exercida pelo “homem branco” sobre os povos originários do Brasil é longamente relatada. O indigenista mostra que “civilizar” o índio não é o caminho certo, especialmente se a via escolhida para isso for o uso da força. O leitor poderá ainda conhecer um pouco da história de resistência dos povos Kraho, Xerente, Apinajé e Xavante.

Presidente da Funai visita lideranças do PA e MT

13 de abril - “Vim para falar, mas, principalmente para ouvir e entender o que dizem as lideranças indígenas”. Essa foi a tônica do discurso do presidente da Funai, Márcio Meira, durante o encontro com cerca de 70 lideranças indígenas do Pará e Mato Grosso entre os dias 10 e 12 de abril, nos municípios de Redenção (PA), Tucumã (PA) e Colíder (MT).

Meira sinalizou para os índios que o momento de abertura de diálogo entre a Funai e as comunidades é oportuno para estabelecer novas metas de desenvolvimento na política indigenista. “Precisamos integrar nossos esforços pela busca de alternativas que melhorem a qualidade de vida da população indígena e a aliança com as comunidades e os órgãos indigenistas são o passo para essa mudança”, afirmou.

“Sem a presença da Funai não há como acabar com os problemas que a gente enfrenta todo dia que é o garimpo e o desmatamento”, salienta o cacique Tum’ré Kayapó. “Por isso, precisamos de uma Funai fortalecida e com pessoas qualificadas para trabalhar em conjunto”, finalizou.

Outras preocupações levantadas pelas demais lideranças foram a fiscalização das terras indígenas, a retirada de invasores e a criação de projetos de sustentabilidade.

“Quero reforçar os principais pontos assumidos por mim durante a posse que são a criação de um plano de carreira, a abertura de um novo concurso público e o aumento do orçamento do órgão. Acredito que a partir daí as atribuições da Funai vão melhorar”, disse Meira.

O presidente também sinalizou para a importância da instalação da Comissão Nacional de Políticas Indigenistas no dia 19 de abril. A Comissão terá a finalidade de acompanhar as ações do governo nas questões de saúde, educação, desenvolvimento sustentável, e outras ações de interesses dos povos indígenas.

Participou também da viagem o diretor de administração da Funai, Celso Alberici.

 
 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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