Panorama
 
 
 

IBAMA RECEBE PREFEITOS PARA DISCUTIR USINA HIDRELÉTRICA DE TIJUCO ALTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

Ibama recebe prefeitos em reunião sobre licenciamento da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto

Brasília (10/04/07) – O diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama, Luiz Felippe Kunz Júnior, o coordenador geral de Infra-estrutura de Energia Elétrica, Valter Muchagata e a coordenadora de Energia Elétrica e Transposições, Moara Giasson se reuniram esta manhã com alguns prefeitos e presidentes das câmaras municipais dos estados de São Paulo e Paraná. O objetivo da reunião foi colocar as preocupações das administrações locais quanto ao andamento do processo de licenciamento da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto.

Kunz agradeceu a presença de todos e informou aos presentes que este é um empreendimento de significativo impacto, como todos os que são de competência do Instituto por determinação legal que o edital de abertura de prazo para solicitação das Audiências Públicas já foi publicado desde o dia 30 de março. “A partir desta data passa a contar o prazo de 45 dias para que os municípios interessados solicitem a realização de audiências públicas em suas localidades”, destacou Kunz.

O coordenador geral de Infra-estrutura de Energia Elétrica, Valter Muchagata, fez um breve apanhado histórico deste processo de licenciamento, iniciado há duas décadas pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente de São Paulo e Paraná. Mas pelo impacto, a competência era do Ibama. “Encaramos o desafio e rejeitamos o Estudo de Impacto Ambiental, que já estava defasado para a realidade existente. E em fevereiro de 2004, deu-se abertura a um novo processo”, frisou Muchagata.

Em outubro de 2005 a Companhia Brasileira de Alumínio protocolou junto ao Ibama o novo estudo, que foi analisado pela equipe técnica, teve complementações e agora se encontra disponível à população para análise e posterior participação nas audiências públicas.

Audiências públicas previstas – A diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama ainda está aguardando solicitações, para análise e posterior publicação dos locais em edital específico. Mas ate o presente momento, está cotada a realização de audiências públicas em Cerro Azul-PR, Ribeira-SP e Adrianópolis-PR. “Se tudo der certo, cumprindo as exigências legais de prazos, a previsão é de que estas audiências ocorram nos dias 18, 19 e 20 de maio”, frisou Kunz.
Sandra Tavares

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160 analistas da Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental discutem a identidade da diretoria em encontro

Pirenópolis (12/04/07) - O Ibama convidou dois importantes especialistas na área de Geografia e Economia para palestrar na abertura do I Encontro Nacional da Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental, que começou ontem e segue até terça-feira (16) em Pirenópolis/GO. O professor do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, Carlos Walter Porto Gonçalves e o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Paul Singer falaram para mais de 160 analistas ambientais de todo o Brasil durante a manhã de ontem. “Esta conversa vai nos servir de inspiração para o trabalho que vamos desenvolver durante a semana, isto é, discutir as diretrizes e criar uma identidade para a nossa diretoria”, explicou o diretor de Desenvolvimento Socioambiental do Ibama, Paulo Oliveira, ao apresentar os convidados.

Socioambiental: um pleonasmo necessário - O professor Carlos Porto Gonçalves começou sua exposição fazendo uma crítica ao reducionismo do campo ambiental ao ecológico. Segundo Gonçalves, o pensamento científico dissociou as questões sociais das “naturais”. Esta visão que coloca ciências naturais de um lado e ciências sociais de outro acaba por contribuir com este reducionismo. “O termo ambiental já engloba a questão social. Ambiental é um termo que diz respeito à própria relação do Homem com a Natureza e, se não é entendido desta forma, é por conta desta redução naturalista”.

Para o professor, o termo socioambiental seria uma redundância, mas seria necessária justamente por causa deste reducionismo. A criação da Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental (Disam) tenta devolver à questão ambiental seu sentido original, enfatizando a relação Homem-Natureza. “A Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental abriga dentro de si toda a complexidade da questão ambiental. É por isso que este encontro tem um caráter histórico”, concluiu.

Conhecimento universal e conhecimento tradicional - Outra questão levantada por Carlos Porto Gonçalves foi o pretenso universalismo da Ciência, que desqualifica outras formas de saber, dentre elas, o conhecimento das comunidades e populações tradicionais. O economista Paul Singer concordou e acrescentou que a Ciência foi privatizada. “Hoje, as multinacionais investem muito mais em pesquisas do que o Estado”.

Para Singer, o fato de todas as grandes empresas do mundo serem vendidas diariamente em leilões (bolsa de valores) cria uma ditadura do curto prazo. Estas empresas têm que apresentar lucros consideráveis a cada trimestre para “agradar” os acionistas. “Esta ditadura explica em parte a falta de ações ante a urgência das questões ambientais”. Para o professor da USP, cada reserva extrativista poderia ser transformada num laboratório de conhecimentos tradicionais e de cultura de sustentabilidade. “Precisamos aprender com eles”.
Gustavo Rick

Bioma caatinga tem semana comemorativa este mês

Ministério do Meio Ambiente realiza uma série de eventos em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga

Brasília (12/04/07) - Este ano, o Ministério do Meio Ambiente dedicará toda uma semana à Caatinga Brasileira, com uma série de atividades técnicas e culturais. Os eventos serão realizados entre os dias 23 e 27 de abril, nas dependências do ministério e da Embaixada Suíça. Tudo isso com o intuito de celebrar o Dia Nacional da Caatinga, comemorado no dia 28.

A cerimônia de abertura será realizada no dia 23, no auditório Guimarães Rosa do Ministério da Cultura, em horário a ser definido. Na ocasião, haverá entrega do Prêmio Asa Branca, promovida pela Reserva da Biosfera da Caatinga. Também deverá ser assinada, pela Ministra do Meio Ambiente, a Portaria de criação do GT - Corredor das Onças da Caatinga.

Em seguida, o professor Ronaldo Morato, do Centro Nacional de Pesquisas para Conservação dos Predadores Naturais (Cenap/Ibama), proferirá palestra sobre a conservação de felinos na Caatinga. Às 20 horas, será oferecido jantar na Embaixada da Suíça a autoridades diplomáticas, políticas e empresariais, com o objetivo de divulgar o Bioma.

A programação do dia 24 se inicia com a Oficina de Trabalho “Conservação x Manejo Florestal no Bioma Caatinga”, que será realizada no Ibama/Sede. O prof. Washington de Jesus Rocha (UEFSA) fará apresentação sobre o tema “Mapeamento da Vegetação Nativa do Bioma Caatinga”, seguido da professora Ana Maria Giulietti (UEFS/APNE), que ministrará palestra sobre Flora e Apresentação da Caatinga.

Nessa mesma data, no Ibama/Sede, terá seqüência a Oficina de Trabalho, com o painel “A Experiência do Manejo Sustentável na Caatinga”, em horário a ser definido. Na Embaixada Suíça, das 15 às 18 horas, ocorre o seminário “Aspectos Socioambientais e Econômicos da Caatinga”. Um coquetel e o lançamento do vídeo “Mulheres na Caatinga”, produzido pelo GEF/Caatinga (30´), ocorrerão na sequência. Também haverá apresentação do Grupo Xaxado.

Dando continuidade ao programa, no dia 26, às 9 horas, serão ministradas palestras técnicas, no auditório central do Centre/Ibama. Na Embaixada Suíça, as atividades começam às 15 horas, com apresentação do professor Antônio Rocha Magalhães, que falará sobre a água na Caatinga. Às 18 horas, haverá apresentação da Fundação Quinteto Violado e Show, no mesmo local. E para encerrar a Semana, palestras técnicas ocorrem das 9 às 12 horas, no dia 27, no Centre/Ibama.

Presidente do Ibama recebe senadora e técnicos de Santa Catarina

Brasília (12/04/06) - O presidente do Ibama, Marcus Barros e o diretor de licenciamento Luís Felipe Kunz, receberam a senadora Ideli Salvatti, técnicos da Eletrosul e das centrais elétricas de Santa Catarina que vieram apresentar ao Ibama os documentos necessários no processo de licenciamento ambiental para linha de transmissão de energia à Ilha de Santa Catarina.

Segundo o presidente do Ibama existe total compreensão da necessidade e o interesse em atender as solicitações, ele lembrou, no entanto, que são vários licenciamentos de grande importância ambiental e que todos eles são prioritários. Esclareceu que o presidente Lula autorizou a contratação de mais 305 técnicos, dos quais 42 irão para o licenciamento o que ele considera uma demonstração clara de que o presidente deseja desenvolver o Brasil com sustentabilidade.

Marcus Barros observou ainda que “o que mais atrasa o licenciamento são os atalhos”. É preciso que se cumpram todas as etapas do ponto de vista ambiental para que o Ministério Público não interrompa a obra. Ele assegura que “cumprir as etapas é a melhor forma para que saia rápido uma licença”.
Janete Porto

Reservas de Mamirauá e Amaná integram exposição fotográfica sobre Amazônia Ribeirinha

Brasília (11/04/07) – Imagens das Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá e Amanã, localizadas no Amazonas, foram capturadas pelas lentes do fotógrafo e jornalista goiano Rafael Castanheira e integram a exposição fotográfica “Amazônia Ribeirinha: Meio Ambiente e Comunidades do Médio Solimões”, que acontece na Galeria Marina Potrich, em Goiânia.

A abertura da exposição ocorrerá nesta sexta-feira (13), às 19 horas, e ficará até dia 27 de abril no espaço. A exposição é o resultado de uma expedição do fotógrafo pelas reservas. Com linguagem documental, o ensaio constrói um discurso que narra, por meio de 72 fotografias coloridas e preto-e-branco, todo o trajeto da pesquisa, desde a saída do barco até seu retorno a cidade de Tefé, entre os meses de julho e agosto de 2004.

A exposição foi primeiramente realizada em junho de 2005 no Quartel do Vinte, durante o VII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), em Goiás. Em seguida, entre outubro e novembro do mesmo ano, esteve na quarta edição do FotoArte – Brasília, consagrado como um dos maiores eventos de fotografia da América Latina.

O projeto conta com o apoio do Ministério da Ciência e da Tecnologia (MCT), do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e da Marina Potrich Galeria de Goiânia. Visitas poderão ser feitas de segunda a sexta, das 10 às 18 horas. A Galeria Marina Potrich fica na Rua 1136, nº 56, Setor Marista, Goiânia-GO. Maiores informações pelo telefone (62) 3278 5206.

Parque Nacional do Cabo Orange reúne Conselho Consultivo

Macapá (11/04/07) – Representantes do poder público e da sociedade civil que integram o Conselho Consultivo do Parque Nacional (Parna) do Cabo Orange estão reunidos desde ontem, na cidade de Oiapoque, Amapá. Na pauta, os conselheiros debatem o orçamento aprovado pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) para este ano e conhecem o cronograma de elaboração do Plano de Manejo da área protegida, apresentado pela equipe gestora do Ibama.

Os conselheiros conhecerão, ainda, as benfeitorias e equipamentos recebidos pela unidade de conservação desde a última reunião do Conselho, tais como a lancha-patrulha, que vem somar com a embarcação “Peixe-Boi”, e a base de apoio em fase de instalação na comunidade de Cunani, em Calçoene. A equipe do parque apresentará o relatório preliminar sobre instalação de uma fábrica de palmito na região do Cunani e a proposta de visitação ao Parque Nacional do Cabo Orange, a ser implementada ainda este ano.

Além do Ibama, o Conselho é composto pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa); Secretaria estadual do Meio Ambiente (SEMA); Universidade Federal do Amapá (Unifap); Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra); Instituto do Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap); Fundação Nacional do Índio (Funai); Ministério da Defesa, por meio do 34º Batalhão de Infantaria de Selva; Polícia Federal e Batalhão Ambiental, bem como representantes das prefeituras municipais de Oiapoque e Calçoene.

Entre as organizações da sociedade civil estão o Instituto de Estudos Sócio Ambientais (Iesa); o Conselho Indígenista Missionário (Cimi); as Associações Galibi-Marworno (AGM) e dos Povos Indígenas do Oiapoque (Apio); as Associações de Moradores da Comunidade de Vila Taperebá; do Primeiro e Quilombola do Cunani, além dos assentamentos Vila Velha do Cassiporé e do Carnot; da Associação de Mulheres de Oiapoque e das Colônias de Pescadores e associações comerciais dos municípios de Oiapoque e Calçoene.
Patrícia Sullivan

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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