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MATA ATLÂNTICA GANHA FUNDOS E NOVAS ÁREA PROTEGIDAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

Fundação SOS Mata Atlântica lança fundos para conservação da biodiversidade

13 de Abril de 2007 - Agência Brasil - Brasília - A Fundação SOS Mata Atlântica lança hoje (13) dois fundos que integram o Programa Costa Atlântica, projeto criado pela entidade para contribuir com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável dos territórios costeiros e marinhos sob influência do bioma.

O lançamento será na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, às 17 horas. O primeiro Fundo Costa Atlântica é voltado à conservação e ao desenvolvimento regional nas zonas Costeira e Marinha sob influência do bioma Mata Atlântica. O segundo é o Fundo Pró-Unidade de Conservação Marinha, estabelecido para garantir a proteção, gestão e sustentabilidade das áreas marinhas.

O Programa Costa Atlântica conta com aporte inicial de R$ 1 milhão pela empresa Copebrás e R$ 1 milhão do Bradesco Capitalização. Paralelamente ao lançamento dos fundos, a Fundação SOS Mata Atlântica, a Associação Cairuçu e o Condomínio Laranjeiras farão a entrega de uma lancha para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para apoio à fiscalização das Unidades de Conservação da região de Paraty (RJ).

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Estado do Rio pode ganhar mais 8 mil hectares de matas protegidas

12 de Abril de 2007 - Luiza Bandeira - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O estado do Rio de Janeiro poderá ganhar mais 8 mil hectares de matas protegidas com a ampliação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso). A proposta de ampliação do parque será entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na próxima semana.

Com o aumento da área, o parque, localizado entre a Região Serrana e a Baixada Fluminense, vai passar dos atuais 10,6 mil hectares para 18,6 mil hectares. O aumento é de 76%.

Além de 2 mil tipos de plantas, a área abriga 464 espécies de animais, algumas em risco de extinção, como a onça parda e o macaco muriqui, o maior primata do continente americano.

Segundo o chefe do Parnaso, Ernesto Viveiros de Castro, restam apenas 15% da vegetação original que recobria o estado do Rio, e a Mata Atlântica continua em perigo. “Os fatores que mais ameaçam a floresta são o crescimento urbano e a ocupação desordenada do entorno do parque"

Viveiros citou, além disso, o problema da poluição, causada tanto pelos veículos que passam nas estradas que cruzam o parque quanto pelas fábricas da Baixada. "Também sofremos com queimadas, principalmente nas áreas viradas para o mar, e com a caça predatória e a coleta de palmito e plantas ornamentais, como orquídeas e bromélias.”

Ele disse que a própria população local pediu a ampliação dos limites do parque. “Atendemos as demandas da população. Na Cascatinha [em Petrópolis], por exemplo, que é uma área que não tem proteção integral, a população queria proteger a floresta porque capta água de um rio dali”.

O aumento do parque vai garantir proteção à biodiversidade das florestas e aos mananciais. Se aprovada pelo Ibama, a proposta será encaminhada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e depois ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A previsão do chefe do parque é de que os limites sejam ampliados até 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

Universidade rural do Rio de Janeiro vai treinar detentos para reflorestamento de rios

12 de Abril de 2007 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro vai capacitar cerca de 500 detentos que cumprem pena no estado em regime aberto e semi-aberto para trabalhar no reflorestamento das margens dos rios Guandu e Macacu.

Esses são os principais mananciais que respondem pelo abastecimento de água da cidade Rio de Janeiro, de Niterói, São Gonçalo e dos municípios da Baixada Fluminense.

Para tanto, um convênio foi assinado hoje (12) entre o reitor da universidade, Ricardo Motta Miranda, o presidentes da Nova Cedae, Wagner Victer, e da Fundação Santa Cabrini, Jaime Melo, que é gestora de trabalho prisional.

O projeto se insere na campanha mundial para o plantio de árvores do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), intitulada Plantemos para o Planeta: Campanha de 1 Bilhão de Árvores.

A idéia é estimular pessoas, comunidades, empresas e indústrias, organizações de sociedade civil e governos a assumirem o compromisso de plantar pelo menos um bilhão de árvores em todo o mundo durante o ano de 2007.

Segundo Miranda, reitor da universidade, os professores ser responsáveis pela capacitação técnica agrícola dos detentos. "Isso envolve a preparação das mudas, o plantio, enfim, tudo ligado à parte de preparação e utilização das plantas na recuperação das matas ciliares[localizadas às margens dos rios] e das técnicas usadas na própria produção”.

O trabalho de qualificação dos detentos deve ser realizado na universidade e também in loco. As mudas para o projeto - que englobam, dentre outras, espécies nativas da Mata Atlântica, como aroeira, ipê roxo, paineira, pau-ferro, pau-brasil, jatobá e jaracandá - serão fornecidas pelo Instituto Estadual de Florestas, vinculado à secretaria estadual de Ambiente.

Na avaliação do presidente da Nova Cedae, Wagner Victer, o projeto "será, possivelmente, o maior programa de reflorestamento em execução no Brasil”. Ele explicou que o plantio das mudas elevará a cobertura vegetal no entorno dos rios, trazendo maior estabilidade ao terreno e evitando a erosão.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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