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PARANÁ IRÁ MONITORA QUALIDADE DA ÁGUA E FLORESTAS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2007

Governo vai ajudar a monitorar qualidade da água em Londrina

13/04/2007 - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues assinou na terça-feira (10), durante a 47.a Expo-Londrina termo de cooperação técnica para monitoramento da qualidade da água em rios que cortam a cidade de Londrina e desembocam no Rio Tibagi. A proposta foi apresentada pelo Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal) e Promotoria de Meio Ambiente do município – parceiros do governo no projeto.

Já no próximo mês começam as coletas de amostras de água nos 60 pontos monitorados, inicialmente, por meio de GPS. As análises serão enviadas ao laboratório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e, posteriormente, a um banco de dados que cruzará as informações, emitindo os resultados. A Promotoria de Meio Ambiente de Londrina investiu R$10 mil na aquisição do software criado especificamente para o projeto, e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) dará apoio técnico para sua execução.

“É um momento histórico para Londrina, porque, além de aliar engenharia à preservação ambiental, o projeto permitirá daqui a 50 anos que as futuras gerações saibam o histórico das nossas águas”, declarou o secretário, Rasca Rodrigues. Ele ainda disse que, depois da realização do diagnóstico, os órgãos ambientais saberão se há irregularidades passíveis de fiscalização e poderão conter possíveis focos de poluição.

De acordo com a promotora de Meio Ambiente de Londrina, Solange Vicentim, a idéia é melhorar a qualidade da água na zona urbana de Londrina. “Iremos conhecer as causas dos problemas em sua raiz. Esperamos que este projeto nos dê subsídios e indique ações para frear o avanço do processo de degradação dos nossos rios”, enfatizou a promotora.

O presidente do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina, Nelson Brandão, garantiu que, em quatro meses, começarão a ser divulgados os resultados das análises de qualidade da água. “Vamos monitorar desde o início dos cursos de água para saber como os rios estão chegando em Londrina, em termos de quantidade e qualidade da água e o que está acontecendo com eles”, finalizou Brandão.

Participaram do evento o chefe do escritório regional do IAP em Londrina, Carlos Alberto Hirata, e o presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Londrina, Fernando Barros.

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Paraná vai utilizar levantamento aéreo para monitorar florestas

13/04/2007 - A secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos vai utilizar, a partir do próximo mês, a metodologia americana de Levantamento Aéreo Expedito (LAE) para monitorar a cobertura florestal do Paraná. Durante esta semana, técnicos da Secretaria e suas autarquias - ITCG, Suderhsa e IAP - foram treinados por profissionais da Embrapa Florestas e Universidade Federal do Paraná (UFPR) para aplicar o procedimento, que complementará o atual sistema estadual de monitoramento de florestas - já realizado com fotos aéreas, GPS e equipes de fiscalização em terra.

O levantamento aéreo sistematizado permite a fiscalização de grandes áreas florestais, com precisão e baixo custo, identificando desmatamentos, características específicas da vegetação e possíveis problemas ambientais. “Esse tipo de levantamento aéreo identificará, por exemplo, incêndios, desmates, análises de risco de pragas florestais e, até mesmo, os estágios de desenvolvimento das florestas. É uma ferramenta que atualizará um banco de dados sobre as condições de florestas e solos do Paraná gerando ainda um inventário florestal”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

As informações estarão disponíveis a instituições que trabalham na proteção das florestas e no uso do solo. Os três corredores de biodiversidade, que estão sendo construídos pelo Projeto Paraná Biodiversidade (Caiuá Ilha-Grande, Iguaçu Paraná, Araucária) serão as primeiras áreas a serem monitorados com a nova técnica. “A Polícia Ambiental – Força Verde e Ministério Público, por exemplo, poderão fazer uso dos mapeamentos aéreos para construção de laudos de crimes ambientais”, exemplificou o gerente do Programa Paraná Biodiversidade, Erich Shaitza.

Técnica – O Levantamento Aéreo Expedito (LAE) utilizará os aviões já adquiridos pelo governo para a Força Verde para que os técnicos sobrevoem as áreas de florestas a baixas velocidades e altura pouco elevada. Munidos de mapas da região e equipamentos de localização por satélite (GPS) os técnicos analisarão de forma detalhada as condições da área e incluirão as observações em mapas dos pontos avaliados. “O observador irá desenhar no mapa - referente à área identificada - tamanho, forma, intensidade e sua localização, com maior precisão possível. Essas informações serão transferidas posteriormente ao banco de dados virtual”, detalhou a pesquisadora da Embrapa Florestas, Yeda Maria Malheiros de Oliveira, responsável pela capacitação na Secretaria do Meio Ambiente.

Ela contou, que o LAE é uma das melhores ferramentas para atualização de mapas referentes ao uso do solo devido à forma pontual e detalhada de obter as informações. “Para se ter uma idéia, poderemos detectar possíveis danos causados por pragas e doenças a florestas e cultivos de grãos. Aliado a isso, o Levantamento Expedito traz a vantagem de utilizar uma rota determinada, permitindo melhor acompanhamento das informações e segurança ao repassá-las a um sistema de informações geográficas”, concluiu Yeda.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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