Panorama
 
 
 

SERVIÇO FLORESTAL APRESENTA PRIMEIRO RELATÓRIO DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

11/04/2007 - Rubens Júnior - O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, encaminhou nesta quarta-feira (11), ao Congresso Nacional, o 1º Relatório de Gestão das Florestas Públicas. As florestas brasileiras ocupam 56% do território do País. É a maior área continua de floresta tropical do mundo. Nela, circulam 20% de toda a água potável disponível no mundo. O Brasil é o maior produtor e o maior consumidor mundial de produtos florestais. Além de oferecer rica variedade de material genético para a indústria de fármacos, cosméticos, resínas, óleos e alimentos, as florestas brasileiras fornecem insumos fundamentais para setores estratégicos da economia nacional, como siderurgia, construção civil, indústrias moveleira e papaleira.

Há mais de um ano, esse poderoso manancial, responsável por 3,5% do Produto Interno Bruto brasileiro, pela oferta de 2 milhões de empregos e por 8,5% das exportações do País, vem sendo administrado pelo poder público com base na Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284). Marco legal da gestão das florestas, a nova legislação, aprovada pelo Congresso Nacional, vem, aos poucos, introduzindo novas práticas, provando que é possível extrair riqueza da floresta sem destruí-la. É o que se chama de desenvolvimento sustentável.

A entrega do documento é uma exigência da própria lei, que, no artigo 53, estabelece a obrigatoriedade da elaboração anual do relatório e sua apreciação pelo Parlamento do País, pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e pelo Ministério do Meio Ambiente. Com a Lei 11.284, aprovada em 2006, o Serviço Florestal Brasileiro se tornou órgão responsável pela gestão das florestas públicas no Brasil. "A exigência de produção do relatório é positiva, pois reforça os mecanismos de transparência e de controle social adotados na gestão florestal", diz Azevedo.

Além do processo de regulamentação da lei, o documento registra as ações desenvolvidas no último ano voltadas a gerir as florestas no País, como, por exemplo, a criação dos Distritos Florestais Sustentáveis. O relatório traz ainda uma relação das prioridades do Serviço Florestal Brasileiro para a gestão de florestas em 2007.

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MMA apresenta zoneamento ecológico econômico do DF, Goiás e Minas Gerais

11/04/2007 - Rubens Júnior - O gerente do Programa Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE/MMA), Antônio Gutemberg Guto, apresenta nesta quinta-feira (12), em Brasília, os resultados do zoneamento da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), uma área que começa no Distrito Federal (DF), passa por Goiás e chega a Minas Gerais, totalizando 56 mil quilômetros quadrados. A apresentação ocorrerá a partir das 9h, no Instituto Histórico e Geográfico do DF (713/913 Sul), durante reunião semanal do Núcleo da Sociedade Brasileira de Geografia do Centro-Oeste.

Iniciado em 2004 e concluído em 2006, o zoneamento resultou em um mapa de gestão (uso e ocupação) daquele território, que abrange 22 municípios - 19 deles goianos, três mineiros, além do DF. Nele, prefeitos, governadores e gestores públicos são informados sobre a situação atual do território (indicadores de degradação da cobertura vegetal, áreas de proteção, quadro dos recursos naturais disponíveis etc.) e sobre as potencialidades econômicas sustentáveis possíveis de serem desenvolvidas.

"Eventos como esses são importantes, pois são oportunidades não só de esclarecer o poder público, mas de cultivar parceiros para implementação do zoneamento, que está disponível a todos os prefeitos, governadores e aos agentes produtivos e às organizações civis", diz o gerente do Programa ZEE. "O zoneamento está pronto, mas precisa agora ser absorvido, inclusive para fundamentar as ações das Agendas 21 locais".

O relatório com o zoneamento foi elaborado pelo MMA em parceria com o consórcio ZEE-Brasil, composto pelo IBGE, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), pelo Ibama, pela Agência Nacional de Águas (ANA), pela Embrapa, pelo Serviço Geológico do Brasil, entre outros. O trabalho foi coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS/MMA), em articulação com os governos de Goiás, de Minas Gerais e do DF.

Proposta para ampliar Parque da Serra dos Órgãos será entregue semana que vem

11/04/2007 - Adriano Ceolin - A proposta de ampliação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos em oito mil hectares deverá ser entregue na semana que vem ao Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis). Localizado entre a Baixada Fluminense e a Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, o parque aumentará em 76% da sua área atual (hoje é de 10,6 mil hectares).

A elaboração da proposta é uma parceria entre a coordenação do Parque e as organizações não-governamentais Instituto Terra Nova e a Cooperativa Estimular o Meio Ambiente. "Mas fizemos diversas consultas com as comunidades que vivem em torno da região", afirmou Ernesto Viveiros de Castro, chefe do parque.

De acordo com ele, a ampliação do parque foi motivada por pedidos das comunidades locais, como a "Cascatinha", que usa água de uma floresta de 230 hectares que ainda não está vinculada oficialmente ao parque. "A maior parte das terras pertence à Caixa Econômica Federal, que já se dispôs a doá-la", explicou.

Ernesto lembrou ainda que a atual área do parque não estava sendo suficiente para preservar algumas espécies como a onça parda e o macaco muriqui, o maior primata das Américas. "É uma das 25 espécies de primatas mais ameaçadas de extinção no mundo", disse. "Desde 2000, nós estamos monitorando os muriqui que vivem no parque", completou Ernesto.

Ao todo, o parque abriga um total de 464 espécies (104 mamíferos, 280 mamíferos e 80 répteis), além de duas mil plantas. O Parque da Serra dos Órgãos ocupa posição central no mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense e no corredor de biodiversidade da Serra do Mar.

Outra questão que motivou a proposta de ampliação do parque foi a ocupação desordenada de áreas próximas. O parque abrange áreas de quatro municípios, que, juntos, têm uma população de 700 mil habitantes. Segundo Ernesto, há regiões de mananciais sendo transformadas em condomínios e favelas.

Depois de aprovada pelo Ibama, a proposta será encaminhada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e depois ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá assinar um decreto determinando a ampliação do parque entre maio e junho deste ano.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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