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ESPÍRITO SANTO PRODUZIU 18 MIL TONELADAS DE PESCADO EM 2005

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

Vitória (19/04/07) - Pesquisa da produção pesqueira do Espírito Santo em 2005 chega a 18 mil toneladas de pescado. Um fator positivo constatado na pesquisa realizada pelo Ibama/ES foi o alto valor econômico das espécies mais pescadas no litoral, colocando a pesca capixaba entre as mais rentáveis do Brasil.

O peixe mais pescado em 2005 foi o dourado, com 2.4 mil toneladas, seguido do atum, com 2.3 mil toneladas. Já o peroá, tradicional na mesa do capixaba, foi o que mais caiu comparando com o ano de 2004. O decréscimo for da ordem de quase 55%, representando uma diferença de quase mil toneladas em relação a 2004. O município que se destacou na produção pesqueira foi Itapemirim, registrando o número aproximado de quase 4 mil toneladas.

Pesquisa - O estudo da produção pesqueira oceânica capixaba mede a quantidade por espécie nos municípios costeiros e tem como objetivo monitorar esta atividade para medir seu grau de sustentabilidade ambiental. O levantamento começou a ser feito em novembro de 2002 e está dividido por região e município.

Segundo o engenheiro de pesca do Ibama/ES e coordenador da pesquisa, Jair Valentim, com os números obtidos será possível chegar a conclusões importantes a respeito do setor de pesca no Espírito Santo, dando base para algumas ações: "Se for constatado, por exemplo, um alto grau de exploração pesqueira, algumas ações no sentido de se preservar a fauna marinha poderão ser tomadas. Mas esses dados devem ser avaliados com critérios corretos e por todas pessoas envolvidas com a pesca, desde os pescadores, passando pelos proprietários de indústrias, até chegar aos estudiosos da área", explicou.

O Ibama/ES conta com quatro coletores do órgão atuando no Estado, mais a ajuda voluntária de entidades, empresas e associações ligadas ao setor de pesca. No início de cada mês, é feita a coleta dos formulários com os dados registrados nos pontos de desembarque, que são analisados e, posteriormente, agrupados em uma planilha com os levantamentos dos meses anteriores.
Crislene Queiroz

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Grupo Gestor da Sardinha faz segunda reunião em SP

São Paulo (19/04/07) - Representantes de órgãos federais, estaduais, municipais e de diversas entidades da sociedade civil realizaram na última terça-feira, 17, em Santos (SP), a segunda reunião do Grupo Gestor do Uso Sustentável da Sardinha Verdadeira. Coordenado pela Superintendência do Ibama em SP, o grupo tem como objetivo propor e acompanhar ações relacionadas à sardinha (Sardinella brasiliensis) no Estado.

Altamente explorada, a espécie encontra-se em situação de sobrepesca (acima do limite suportável para o uso sustetável do recurso), tendo sofrido períodos de colapso nos anos de 11000 e 2000. Na década de 1970, a produção de sardinha no Brasil chegou a 230 mil toneladas/ano. Atualmente, esse número baixou para cerca de 50 mil toneladas / ano.

O Grupo Gestor é um desdobramento das preocupações do governo federal e de toda a sociedade com a tendência de queda nos estoques da sardinha que, além de representar um grave problema ambiental, tem reflexos sociais e econômicos imediatos.

O grupo deriva do Comitê de Gestão para a sardinha, criado pelo Ibama em 2005 para discutir a questão em nível nacional. O comitê, integrado por representantes do setor público, de universidades e de toda a cadeia produtiva pesqueira, produziu um Plano de Gestão para o recurso, que agora começa a ser analisado pelo Grupo Gestor paulista.

O plano estabelece como necessário e urgente o comprometimento de todos os envolvidos no ciclo de pesca do recurso (governo, setor produtivo, sociedade civil) no sentido de superar o estágio em que se encontra a atividade pesqueira da sardinha. E destaca os seguintes objetivos gerais:

1. Promover a recuperação e a manutenção do uso sustentável da sardinha verdadeira, considerando os aspectos biológico-pesqueiros, ecológicos, sociais, econômicos, de extensão e legais e numa visão de curto, médio e longo prazos;

2. Promover a obtenção dos melhores dados científicos para subsidiar a implantação e execução do plano de gestão;


3. Assegurar o compartilhamento de poder e responsabilidade entre o Estado e os usuários (pescadores, armadores e industriais) e garantir a existência de espaços comunicativos, onde Estado e usuários dos recursos possam negociar seus objetivos e projetos, de forma democrática e participativa, tendo o conceito pleno de sustentabilidade como vetor instituidor de nova ordem na gestão do uso da sardinha-verdadeira.

O plano de gestão deverá ser discutido também pelos grupos gestores em SC, PR e RJ e sua implantação é prevista para curto e médio prazos. Participam do Grupo Gestor em SP representantes do Ibama, Marinha do Brasil, Ministério da Agricultura, Instituto de Pesca, Secretaria de Meio Ambiente, prefeituras municipais, associações e colônias de pescadores, empresas e indústrias de pesca, além organizações não-governamentais. A próxima reunião do Grupo Gestor de SP está prevista para o próximo mês.
Airton De Grande

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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