Panorama
 
 
 

FORÇA VERDE APREENDE MATERIAL DE PESCA PREDATÓRIA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2007

20/04/2007 - Força Verde apreende material de pesca predatória Guaraqueçaba e Superagüi - O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde divulgou, nesta sexta-feira (20), os resultados da operação conjunta realizada com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) nas áreas de proteção ambiental em Guaraqueçaba e Superagüi. A ação foi desenvolvida na quarta e quinta-feira (18 e 19). Foram apreendidos 12 redes de pesca, somando 372 metros, três tarrafas, 12 metros cúbicos de madeira, 300 unidades de vidros de palmito vazios, 183 unidades de palmito in natura, 48 pássaros nativos da região, 22 gaiolas de ferro e 13 gaiolas de ferro e madeira.

A fiscalização tinha por objetivo encontrar pessoas responsáveis por desmatamento. Seis foram notificadas a comparecer ao escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Paranaguá. “Elas vão ter que justificar e apresentar documentação que autorize o corte de árvores. Se não tiverem documento, estas pessoas vão ser autuadas e multadas. O valor vai depender da extensão do dano”, disse o capitão César Lestechen Medeiros, que comanda a 1.ª Companhia de Polícia Ambiental, responsável pelo policiamento que abrange o litoral e Região Metropolitana de Curitiba.

A operação foi planejada a partir de vistoria aérea feita pelo Ibama. Técnicos perceberam diversos pontos de infrações ambientais, a maioria de desmate. Os locais foram repassados à Força Verde. Equipes terrestres e náuticas foram destacadas para agir nesta semana. Na Área de Proteção Ambiental, o desmatamento é proibido e construções só podem ser erguidas com a devida autorização do órgão competente. Conforme o capitão, pessoas que tenham conhecimento de depredações da natureza podem ligar para o Disque Força Verde, no 0800 643 0304.

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Seminário discute regularização fundiária em áreas urbanas

20/04/2007 - A secretária Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Raquel Rolnik, e o diretor-presidente do Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG), José Antônio Peres Gediel, e participaram nesta quinta-feira (19) da abertura do Seminário “Regularização fundiária sustentável e políticas públicas: o debate necessário do acesso à terra urbana”.

Organizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), o evento que termina nesta sexta-feira (20) reúne movimentos sociais, sociedade civil e órgãos de governo para discutir políticas de regularização de áreas de ocupação irregular e favelas nas cidades.

“Um dos três eixos do seminário liga a questão ambiental à ocupação responsável de áreas urbanas, para aliar a questão social à preservação do meio ambiente”, explicou Gediel. Ele também lembrou que a questão ambiental criou uma demanda emergencial para a regularização fundiária no Paraná, em áreas rurais e urbanas.

No Paraná, o ITCG, autarquia vinculada à secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, é o órgão responsável por formular e executar políticas públicas na área agrária, fundiária, com apoio da cartografia e geodésia. O processo para regularização fundiária tem como objetivo identificar áreas de terras públicas ou de posse e detalhar sua ocupação por meio do cadastramento das famílias que ocupam estes imóveis.

“O levantamento fundiário identifica com clareza áreas a serem preservadas. Aliado a isso, estamos criando políticas publicas especificas para o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental”, disse o presidente do ITGC.

Além do eixo sócio-ambiental, o seminário está abrindo discussões sobre o papel do Poder Judiciário e a importância dos movimentos sociais e organizações não-governamentais na questão fundiária. “A intenção do seminário se aproxima muito da política que o Governo do Paraná está desenvolvendo com relação ao tema, que é democratizar o uso da terra de forma socialmente justa e ambientalmente responsável”, Gediel.

Nilton Brandão, chefe de gabinete da reitoria da UFPR e organizador do evento, explicou que o seminário funciona como mediador entre segmentos da sociedade que estão envolvidos na questão fundiária urbana. “É uma forma de oferecer alternativas, iniciativas e soluções para o problema. Por isso é importante a discussão entre todos os segmentos da sociedade” explicou Brandão.

Programação — Nos dois dias de discussão, os participantes acompanham uma atividade cultural indígena que faz referência ao Dia do Índio, 19 de abril. Nas oficinas, discussões sobre terra urbana, políticas públicas, sustentabilidade sócio-ambiental e sócio-espacial, instrumentos jurídicos de regularização fundiária, além da relação universidade, estratégias e alternativas de mobilização social na regularização fundiária.

O seminário conta com o apoio do Observatório de Políticas Públicas do Paraná, Movimentos Sociais e Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba.

Regularização fundiária e preservação ambiental vão receber ajuda de satélite

20/04/2007 - O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) – autarquia vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – vai utilizar imagens de satélites, para desenvolver projetos e levantamentos voltados à regularização fundiária, reforma agrária, revisão de divisas municipais e cadastro de imóveis rurais. A tecnologia também será utilizada em projetos de cartografia social como quilombolas, áreas de faxinais e comunidades indígenas.

Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 4,5 milhões na aquisição do equipamento - com capacidade para diferenciar áreas a partir de 25 metros quadrados e mapear manchas urbanas, áreas rurais e, principalmente, áreas com remanescentes florestais e seus entornos.

“Esse mapeamento é um marco para a história do Paraná, pois permitirá obtenção de imagens de todo o território paranaense em curto espaço de tempo. Antigamente, demorávamos cerca de dez anos para concluir um trabalho como esse, com o uso de aviões. Teremos o Estado mapeado por inteiro em uma única escala com qualidade cartográfica e imagens atualizadas”, afirmou o secretário, Rasca Rodrigues.

Colaboração - O ITCG está colaborando no processo de validação das imagens de satélite e mapas. Depois da conferência individual de cada cena, imagem obtida pelo satélite, elas ficam disponíveis para todas as secretarias e suas vinculadas, como já vem ocorrendo com a Secretaria do Meio Ambiente, ITCG, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) através de termo de cooperação firmado com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

De acordo com Rasca, a tecnologia permitirá cruzar informações anteriores com as atuais e saber, por exemplo, se em determinada região havia florestas. “Além disso, poderemos determinar se o dono de uma propriedade possui ou não reserva legal ou Área de Preservação Permanente (APP), a partir do mapa de declividade do terreno e antes mesmo das equipes do IAP chegarem ao local”, demonstrou Rasca.

De acordo com o presidente do ITCG, José Antonio Peres Gediel, as imagens são conferidas, uma a uma, e a validação deve ser concluída até dezembro deste ano. “Pretendemos avançar em mapeamentos cada vez mais detalhados ao longo do tempo. Com todas as secretarias de Estado utilizando as mesmas informações haverá maior interlocução entre os projetos, facilitando os planejamentos regionais”, destacou.

Entre os produtos gerados pelas imagens de satélites estão mapas de uso e ocupação do solo, a atualização de cartas topográficas na escala 1:50.000 da Copel, e a elaboração de ortocartas - mapas topográficos impressos sobre as imagens de satélite corrigidas de distorções, ocasionadas pela grande distância do satélite à superfície da Terra.

A diretora de Geociências do ITCG, Claudia Sonda, cita exemplos de como as ações desenvolvidas pela Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias serão facilitadas com este trabalho. “Poderemos identificar através dessas imagens como as comunidades tradicionais existentes no Estado, conservam o meio ambiente. As imagens também subsidiarão informações sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico e diversificação agrícola em áreas de terras já tituladas. Por meio delas, o programa Mata Ciliar poderá monitorar o plantio de mudas com enfoque nas áreas prioritárias à conservação, como é o caso dos corredores de biodiversidade – Corredor Caiuá-Ilha Grande, Araucária e Iguaçu”, enumerou Cláudia.

Ela ainda disse, que o IAP analisará com maior clareza possíveis áreas de ampliação ou criação de Unidades de Conservação. “Em contrapartida, a Suderhsa poderá avaliar o impacto em torno das bacias hidrográficas de maneira mais eficiente”, finalizou.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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