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NOVA LEGISLAÇÃO TRATA MANANCIAIS COMO UNIDADES DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2007

19/04/2007 - A legislação ambiental aplicada à Bacia Hidrográfica do Guarapiranga, incluindo sua lei específica regulamentada em março último, ainda gera dúvidas, especialmente no que se refere a atuação dos diferentes órgãos do Estado e dos municípios da região. Por esse motivo, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado realizou nesta quinta-feira (19/4) um seminário reunindo representantes de prefeituras e da comunidade, além de técnicos das áreas de fiscalização e licenciamento da própria secretária. A iniciativa teve a finalidade de estabelecer consensos sobre licenciamento, avaliar as dificuldades e desenvolver programas de capacitação das prefeituras, que assumirão parte das atribuições hoje exclusivas do Estado.

Realizada no auditório do Parque do Lago Francisco Rizzo, em Embu das Artes, a reunião foi aberta pelo secretário-adjunto do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, para quem a Lei de Proteção dos Mananciais, da década de 1970, “tinha pouca aderência com a realidade regional e a sua eficácia acabou se exaurindo”. Isso levou à promulgação da Lei n.º 9.866, de novembro de 1997, que no entender Pedro Ubiratan “enxergou os mananciais como unidade de gestão de recursos hídricos, estabelecendo diretrizes e normas para compatibilizar a retirada da água com a recuperação ambiental, a melhoria da qualidade de vida com a melhoria do padrão de ocupação, procedendo à promoção de usos compatíveis”.

O resultado inicial dessa medida foi a Lei Estadual n.º 12.233, de janeiro de 2006, que foi a primeira lei específica da Bacia do Alto Tietê, seguindo-se a sua regulamentação por meio do Decreto n.º 51.687, assinado pelo governador José Serra no dia 22 de março passado, como parte das comemorações do Dia Mundial da Água.

A legislação em vigor prevê a Área de Preservação e Recuperação de Mananciais do Guarapiranga – APRM-G, que constitui um sistema de planejamento e gestão da bacia, estabelecendo metas e diretrizes para a melhoria da qualidade da água e recuperação urbana e ambiental, incluindo o suporte financeiro. “É um problema de planejamento e gestão e não apenas de saneamento”, enfatizou Pedro Ubiratan.

O seminário contou ainda com a participação de José Amaral Wagner Neto, diretor-executivo da Fundação Florestal, que falou das atividades agropecuárias na bacia. “A agricultura é um grande consumidor de água e também poluidor, e por isso as discussões constituirão um capítulo absolutamente pioneiro no desenvolvimento rural sustentável”, disse. Para Neto, será preciso envolver os órgãos das secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura, além da prefeituras e do setor produtivo para estabelecer parâmetros técnicos para uma área voltada à produção de água.

Outras palestras abordaram questões relacionadas a metas de qualidade da água, por José Antônio de Jesus, da Companhia Brasileira de Projetos e Engenharia; a compatibilização dos planos diretores municipais com a lei específica, por Márcia Maria do Nascimento, da Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico, da Secretaria do Meio Ambiente; e sistemas de licenciamento e instrumentos de regularização de empreendimentos e mecanismos de compensação ambiental, por Vivian Marrani de Azevedo Marques e Carmen Ayres Gomes, do Departamento de Uso do Solo Metropolitano – DUSM, da Secretaria do Meio Ambiente. O encontro contou ainda com a participação de Roberto Terassi, vice-prefeito de Embu das Artes, Maria Cecília Wey de Brito, coordenadora de Licenciamento Ambiental e Proteção de Recursos Naturais, e Rosa Mancini, coordenadora de Recursos Hídricos, órgãos da Secretaria do Meio Ambiente.
Texto: Newton Miura
Foto: Pedro Calado

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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