Panorama
 
 
 

IBAMA INTENSIFICA AÇÕES CONTRA A PESCA ILEGAL DA LAGOSTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

Ibama/PE doa lagosta ilegal apreendida ao Hospital do Câncer

Recife (27/04/07) - A fiscalização do Ibama em Pernambuco doou, na manhã de hoje, cerca de 70 quilos de lagosta que foram apreendidos na tarde de ontem (26), em Ponta de Pedra, distrito do município de Goiana, no Litoral Pernambucano. O produto estava armazenado em um freezer de uma residência ao lado da Peixaria do Rabicó. O dono do estabelecimento será autuado por crime ambiental, multado em R$ 10 mil e ainda terá que pagar R$ 10 por quilo de lagosta apreendida.

As lagostas apreendidas foram doadas ao Hospital do Câncer, no Recife. A ação do Ibama faz parte do Plano Nacional de Fiscalização da Lagosta que pretende coibir a pesca e revenda do produto no período do defeso, momento de reprodução no crustáceo. O defeso da lagosta termina em 15 de junho.

Fiscalização do Ibama/CE apreende lagosta miúda na Praia do Futuro

Fortaleza (27/04/07) – Uma operação do Ibama em parceria com a Polícia Ambiental, a Guarda Municipal e a Superintendência do Meio Ambiente do Estado do Ceará (Semace) apreendeu, hoje de manhã, na Praia do Futuro, uma das visitadas por turistas em Fortaleza, 58 quilos de lagosta vermelha, conhecida como “lagostinha”. A ação faz parte do Plano de Fiscalização da Lagosta, deflagrado simultaneamente em 12 estados do país.

Mais de cem pessoas, entre servidores e policiais participaram da operação, que abordou ambulantes e estabelecimentos comerciais. Dez vendedores ambulantes foram flagrados vendendo aos banhistas 50 lagostas. O restante dos crustáceos foi encontrado em um ponto de revenda do produto em um bairro próximo à Praia do Futuro.

O total de multas aplicadas chegou a R$ 3 mil. Os autuados foram conduzidos à Delegacia local para a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) a respeito do crime ambiental: comercializar lagosta no período do defeso da espécie sem a devida licença ou declaração de estoque e abaixo do tamanho mínimo permitido.

Na Barra do Ceará, os fiscais apreenderam 150 pássaros em três casas particulares e numa feira livre. Os portadores dos animais não apresentaram documentação de origem dos pássaros e foram autuados em R$ 25 mil.
Kézia Macedo

Intensificada a fiscalização da lagosta no Piauí

Parnaíba (24/04/07) - O Escritório Regional do Ibama em Parnaíba/PI está intensificando a fiscalização da pesca da lagosta no litoral piauiense. A estratégia faz parte das ações do Plano Nacional de Combate à Pesca da Lagosta, cujo objetivo é coibir a captura, estocagem e comercialização ilegal das lagostas verde e vermelha em toda a costa brasileira.

As ações contam com a parceria da Polícia Federal, Polícia Militar do Piauí e Marinha do Brasil e com o envolvimento das Superintendências do Ibama nos estados do Piauí, Ceará e Maranhão. A parceria está sendo ampliada com o envolvimento da Secretaria estadual de Fazenda e da Polícia Rodoviária Federal.

Seis equipes formadas por 40 agentes do Ibama (PI, CE e MA) e parceiros estão atuando de Camocim (CE), litoral do Piauí, até São José de Ribamar (MA). A meta é abordar todas as fases da cadeia produtiva da pesca da lagosta, da captura ao consumo. Os fiscais vão utilizar duas embarcações inclusive o Naqua 0103, do Ibama, e barcos alugados. A fiscalização ocorre durante e após o período de defeso da espécie, que foi prorrogado até 15 de junho deste ano, conforme definido no último encontro do Comitê Gestor do Uso Sustentável da Lagosta.

Em Luis Correia (PI) uma empresa foi autuada e apreendido 20 kg de lagosta, foram notificadas 3 embarcações, apreendidas 2 redes do tipo caçoeira (proibida). Segundo o Chefe do Escritório Regional do IBAMA em Parnaíba - PI, Fernando Gomes, "a operação de combate à pesca ilegal de lagostas será intensificada nos principais locais de desembarque e comercialização do produto. A estratégia é manter a presença continuada da fiscalização nessas localidades, a operação que iniciou no dia 16 de abril se estenderá até 31 de julho, compreendendo 105 dias de atuação".

Os agentes de fiscalização do Ibama, e servidores de órgãos parceiros, dentre os quais a Polícia Federal, Capitania dos Portos, Secretaria de Fazenda, estão fiscalizando os principais pontos de desembarque de pescados, os petrechos de pesca utilizados pelas embarcações lagosteiras e exigindo as respectivas permissões de pesca das embarcações e as licenças de pesca dos pescadores profissionais, conforme consta no Registro Geral de Pesca - RGP atualmente sob a responsabilidade da Seap.

Fiscalização realiza apreensões na Operação Piracema 4

Fortaleza (26/04/07) - A fiscalização Ibama realizou, em conjunto com o Dnocs, a Operação Piracema 4 na região do açude São Mateus, município de Canindé (distante 113 quilômetros de Fortaleza). A fiscalização apreendeu 4000 metros de rede e 50 quilos de peixe de água doce.

Já nas regiões dos açudes Orós, município de Orós, distante 402 quilômetros de Fortaleza, e do Castanhão, na região do Vale do Jaguaribe, três fiscais do Ibama e dois policiais militares apreenderam 3800 metros de rede para a pesca e 500 quilos de peixes, que foram doados para a Secretaria de Ação Social de Jaguaribe.

No total, foram abordados 68 pescadores e 12 caminhões foram apreendidos transportando peixes ilegalmente. Aproveitando a ocasião, a equipe abordou, também, cinco caminhões transportando 100 metros de lenha e cinco troncos de estaca. Os caminhões estão presos na delegacia de Jaguaribe, distante 233 quilômetros da capital.

Essas fiscalizações fazem parte da Operação Piracema 4, que tem como objetivo o cumprimento do defeso da piracema, época em que os peixes sobem até as cabeceiras dos rios para realizarem a desova e assim, se reproduzirem. A piracema iniciou no dia 20 de fevereiro e vai até o dia 30 de abril.

Lagostas em aguardente são apreendidas durante Operação Moda Triste

Fortaleza (26/04/07) – Durante a Operação Moda Triste, deflagrada pelo Ibama ontem em todo o país, foram apreendidas, em Fortaleza/CE, 50 garrafas com lagostas menores que 13 centímetros. Elas estavam sendo comercializadas no principal mercado turístico da cidade: o Mercado Central. No total, sete pessoas foram autuadas, com multas variando entre R$ 5 000,00 e R$6 000,00.

Plano de Fiscalização - No município de Beberibe, distante 74 quilômetros de Fortaleza, ocorreu, ontem, a avaliação da Operação Emergencial de Combate à Pesca da Lagosta. A ocasião reuniu o prefeito de Beberibe, que se comprometeu em manter o barco da prefeitura disponível para a fiscalização, mesmo após o período do defeso, fiscais do Ibama, representante da ONG Instituto Terramar, pescadores do litoral leste do Ceará e tripulantes dos barcos que estão trabalhando para o Ibama.

A reunião teve o objetivo de avaliar os trabalhos realizados até ontem no combate à pesca da lagosta e encerrou com sugestões para melhorar o desempenho das atividades até o término da operação. O período do defeso irá até o dia 15 de junho.

Ibama/RN intensifica fiscalização do defeso da lagosta através do Plano Emergencial

Natal (25/04/07) – Cento e vinte quilos de lagosta apreendidos. Esse foi o saldo das primeiras ações do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta que a Superintendência Estadual do Ibama/RN está implementando na tentativa de promover um suporte maior à sustentabilidade desse importante recurso pesqueiro.O Plano Emergencial tem por objetivo principal realizar ações de fiscalização ao longo do litoral brasileiro onde ocorre a distribuição das lagostas dos tipos verde e vermelha, visando à coibição de sua captura, estocagem e comercialização irregular ou ilegal.

No litoral potiguar as ações serão realizadas de Tibaú, no litoral norte, até Sagi, no litoral sul. Fiscalizações estas direcionadas tanto para o controle da frota permissionada, como dos tamanhos mínimos de captura, desembarque, comercialização e exportação, além da garantia do uso somente de petrechos de pesca permitidos, e vigilância no período do defeso da pesca, na época de maior intensidade de reprodução. A primeira etapa do plano de fiscalização ocorre até o mês de agosto.

Quarenta e nove equipes formadas por 235 agentes do Ibama e parceiros vão atuar em pontos estratégicos definidos nos estados de ocorrência da lagosta. Do Amapá ao Espírito Santo estarão fiscalizando todas as fases da cadeia produtiva, incluindo a captura, a comercialização e o consumo. Doze embarcações vão operar no litoral desses estados. Enquanto equipes fixas de fiscalização darão o apoio terrestre nas capitais e regiões metropolitanas. Para reforçar a fiscalização, o Ibama ampliou a capacidade de infra-estrutura e o número de agentes, por meio de cursos de capacitação.

A ação do Ibama conta com a participação da Seap/PR, Marinha do Brasil, Polícia Federal e batalhões ambientais dos órgãos estaduais. Os acordos de cooperação técnica com as instituições parceiras incluem a realização de treinamentos também em fiscalização aquática. A implementação deste plano é fruto do novo modelo de administração, baseado na gestão compartilhada dos recursos pesqueiros, ou seja, na participação da sociedade na proposição de medidas relacionadas à administração pesqueira. Dessa forma foi criado o Comitê de Gestão do Uso Sustentável de Lagostas, com representação paritária do governo e da sociedade.

Conforme o coordenador do Plano Emergencial no âmbito do Ibama/RN, Jean Túlio dos Anjos, “a pesca da lagosta vem passando por uma crise sem precedentes, que já dura uma década. Se observarmos os dados históricos de produção, teremos uma falsa impressão de estabilidade, mas, na prática o que aconteceu foi um declínio da produtividade da pescaria, causado pelo aumento exagerado da quantidade de embarcações na atividade, conjugado a uma expansão das áreas de pesca. Em outras palavras, produz-se praticamente a mesma quantidade de lagosta, muito embora o número de pescadores seja cada vez maior - o que acarreta maiores gastos na captura em áreas cada vez mais distantes”.

“A proposta do governo é tentar incutir uma cultura de respeito ao ambiente e ao pescador. Não se admite mais a idéia de que o mar é uma fonte inesgotável de recursos. A responsabilidade de manter o estoque de lagostas em níveis que garantam a sustentabilidade da atividade e de quem sobrevive dela, não pode recair apenas sobre o governo. Por isso acredita-se tanto no conceito de gestão compartilhada, com a participação de todos os agentes envolvidos no processo de monitoramento e controle da atividade lagosteira”, diz Jean Túlio.

“É preciso cada vez mais normatizar esse importante recurso. O setor pesqueiro pode ajudar denunciando e se policiando quanto aos que pescam ilegalmente. Já a população pode contribuir denunciando e evitando comprar o crustáceo de tamanho irregular – conhecido popularmente como lagosta miúda -, dos restaurantes e peixarias que vendam esse produto”, concluí o coordenador do Plano. Por isso, o Ibama/RN, está disponibilizando a Linha Verde 0800 618080, além do telefone 3201 4477, para quaisquer esclarecimentos não somente sobre o defeso, mas também sobre captura, conservação, beneficiamento, industrialização e comercialização da lagosta, ou para denúncia de atividades ilegais sobre a pesca.

Efetuadas primeiras apreensões do Plano de fiscalização da lagosta no Ceará

Fortaleza (23/04/07) – De acordo com as ações do Plano Emergencial de Combate à Pesca da Lagosta, neste final de semana, fiscais do Ibama apreenderam barcos e autuaram estabelecimentos comerciais que estavam pescando e vendendo lagostas no período do defeso da espécie.

No mar da Barra do Ceará, em Fortaleza, a fiscalização apreendeu um barco com 300 quilos de peixe pescado com arpão e compressor utilizado para mergulho (equipamento proibido pela legislação), e oito quilos de lagosta. Os pescadores foram levados à Polícia Federal e o barco permanece preso na Capitania dos Portos. Os peixes foram doados para o Lar de Velhinhos Torres de Melo e para a Santa Casa de Misericórdia. A lagosta está sendo examinada quanto à condição de consumo.

No município de Fortim, a 132 quilômetros de Fortaleza, o Ibama cumpriu mandado de busca e apreensão em quatro residências de pescadores que estavam fazendo a pesca predatória da lagosta. Foram encontrados, no total, dez quilos do crustáceo. Já em Jericoacoara, situada a 300 quilômetros da capital, uma pousada foi flagrada com 20 quilos de lagosta. O proprietário foi autuado com multa e apreensão. Em Aracati, 5.500 metros de rede foram apreendidos em barcos sem permissão de pesca.


O Ibama está fiscalizando, também, barcos que pescam peixes a fim de verificar se possuem licença para pescar. Caso a embarcação não seja legalizada, o Ibama apreende o petrecho de pesca e encaminha o dono à Secretaria de Aqüicultura e Pesca (Seap) para a legalização do barco.

Ibama doa mais de 340 kg de camarão em Salvador

Salvador (25/04/07) - No final da tarde de ontem (24), mais de 340 quilos de camarão e pouco mais de três quilos de lagosta foram doados para seis instituições de caridade de Salvador. Cada instituição recebeu 57 quilos de crustáceos que foram apreendidos por fiscais do Ibama, no município de Valença.

O Centro de Recuperação Desafio Jovem Salvador, o Asilo São Lázaro, a Associação de Assistência e Apoio aos Moradores do Centro – Nazaré II, o Clube de Mães da Jaqueira – creche Escola Tia Maria, a Casa de Oração Bezerra de Meneses e o Lar Vida foram as instituições beneficiadas.

Elas foram selecionadas pelo cadastro de instituições filantrópicas que o Ibama possui. Os representantes dessas entidades assinaram o Termo de Doação, um documento que o Ibama fornece para comprovar a legalidade da ação. Ana Cássia Serafim de Souza, representante do Centro de Recuperação Desafio Jovem explica que a instituição vive de doações – assim como as demais - e mostrava seu entusiasmo em receber a doação: “Vim aqui achando que iria receber 10 quilos, mas vou levar 57, isso é ótimo”.

A apreensão, comandada pelo Ibama/BA, foi fruto da ação de combate à pesca da lagosta e do camarão no período de defeso. O defeso é o período de reprodução da espécie, no qual não se pode realizar atividades de captura. Esta proibição tem o objetivo de garantir a sustentabilidade dos crustáceos – principalmente da lagosta - que apresenta um quadro de sobre-exploração.

O defeso do Camarão vai até o dia 15 de maio e o da lagosta é até 15 de junho. Estabelecimentos que fazem a comercialização dos crustáceos e alguns restaurantes de Valença foram os focos da apreensão. Além de terem os produtos apreendidos, os comerciantes foram autuados. Os de grande porte vão pagar uma multa de R$ 3 mil, já os pequenos comerciantes pagarão R$ 700. É acrescido R$ 10,00 por cada quilo de crustáceo apreendido, em cada multa.
Carlos Eduardo Freitas

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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