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SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE LANÇA 300 MIL PEIXES NO RIO PARANAPANEMA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Abril de 2007

30/04/2007 - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou, nesta sexta-feira (27), da soltura de 300 mil alevinos no Rio Paranapanema, durante o encerramento do I Circuito Cultural da Preservação Ambiental do município de Porecatu, no Norte do Estado. A iniciativa faz parte do Programa de Reposição do Estoque Pesqueiro, coordenado pela Secretaria de Agricultura, que conta com a participação da Secretaria do Meio Ambiente.

Segundo Rasca, o programa busca restabelecer o equilíbrio ecológico, pois são soltos peixes nativos dos próprios rios, além de trazer um grande diferencial para a população ribeirinha. “Queremos recuperar a fauna dos rios paranaenses, o que irá trazer benefícios ao meio ambiente e, principalmente, à população que vive direta e indiretamente da pesca amadora e profissional”, comentou.

Ele falou ainda sobre a importância da conservação da mata ciliar para aumentar a perspectiva de bons resultados do programa de reposição do estoque pesqueiro. “A recuperação da mata ciliar beneficia diretamente o Programa, melhorando a qualidade da água e diminuindo a erosão, o que facilita o desenvolvimento dos peixes”, disse Rasca.

Conscientização - Para o prefeito de Porecatu, Dario Lunardelli, a ação representa o início de um trabalho de conscientização feito em parceria com o governo do Estado. “É como se fosse um renascimento dos nossos rios. Agora temos que trabalhar fortemente a conscientização ambiental para que a população faça a sua parte e ajude e preservar o meio ambiente”, afirmou Dario.

De acordo com o Chefe Regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de Londrina, Carlos Alberto Hirata, o trabalho de acompanhamento e fiscalização da pesca em parceria com a Polícia Ambiental será intensificado para que os pescadores não impeçam o desenvolvimento dos alevinos. “Iremos focar na conscientização ambiental para que evitem a pesca com redes na região, dando tempo ao desenvolvimento dos peixes”, ressaltou Hirata.

O secretário do Meio Ambiente do município, Antônio Carlos Dias, destacou que a soltura dos peixes é um investimento para futuro. “Na região, a pesca é uma atividade muito importante economicamente. Por isso estamos investindo na preservação da qualidade da água, em ações de proteção de nossos mananciais e de recuperação da mata ciliar. Assim teremos chances de oferecer um futuro melhor àqueles que moram na região”, avaliou.

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Programa para aumentar estoque pesqueiro é prorrogado por 30 meses

27/04/2007 - O governador Roberto Requião assinou, nesta semana, a prorrogação do convênio entre a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e 12 municípios da região de Foz do Iguaçu para aumentar o estoque pesqueiro nos rios Piquiri e bacia do Paraná III. O programa Paraná Mais Peixe – com prazo previsto para mais 30 meses – também estimula a piscicultura com espécies nativas entre pequenos produtores. “Além de beneficiar o meio ambiente, ele aumenta a sustentabilidade financeira do pequeno produtor”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

O convênio prevê a entrega de 2 milhões de peixes em estado pós-larva, produzidos no Centro de Pesquisa em Aqüicultura Ambiental (CPAA) do IAP em Toledo, para os produtores da região. Ao município caberá a escolha dos produtores rurais e parceiros, assim como a orientação para a montagem dos tanques, fornecimento de ração no período em que os peixes estiverem confinados e a divulgação das ações do convênio.

Para fazer parte do Programa é necessário que os produtores residam em municípios que integram o convênio - Capina da Lagoa, Santa Helena, Foz do Iguaçu, Guairá, Lidianópolis, São Roque da Boa Ventura, São Miguel do Iguaçu,Nova Aurora, Pato Bragado, Missal, Vera Cruz do Oeste, Itaipulândia e Santa Terezinha de Itaipu - e sejam cadastrados em alguma propriedade rural. Depois de selecionados, os produtores são capacitados por técnicos do IAP, sobre o manejo correto, preparação dos tanques e alimentação das espécies.

Renda – O CPAA conta atualmente com 96 tanques ou viveiros com capacidade para produção de larvas (filhotes, com até oito dias). Somente no primeiro trimestre deste ano foram gerados mais de 8 milhões de larvas, superando a produção de 2006, quando foram produzidos 6 milhões de larvas no mesmo período. Entre as espécies nativas que estão sendo reproduzidas no CPAA estão pacu, piapara, curimbatá, piracanjuva, mandi, pintado, dourado, jundiá e forrageiros (lambaris, acarás).

De acordo com o engenheiro de pesca e coordenador do Projeto, Taciano César Freire Maranhão, cada município gasta em torno de R$ 2,5 mil para produzir 50 mil peixes juvenis. “Já o piscicultor, iniciando o projeto em larga escala, poderá ter ganho de até R$ 10 mil para cada lote de 50 mil peixes”, explicou. Taciano comentou ainda que o valor de mercado dos peixes juvenis vem crescendo a cada ano. “Há um ano, o peixe juvenil era vendido a R$ 0,10, e hoje o valor comercial varia entre R$ 0,20 a R$ 0,25 a unidade, dependendo da espécie”, relatou.

A criação industrial de peixes para comércio possui índice de sobrevivência de 25%, chegando até a 32%. A média de sobrevivência dos alevinos produzidos pelo CPAA é de 40%, superando os padrões normais.

Segundo a bióloga da Secretaria do Meio Ambiente de Foz do Iguaçu, Patrícia Catelan, a região possui um grande número de pequenos produtores, que vêem no convênio novo incentivo para completar sua renda e agregar valor à propriedade. “Este convênio é importante, porque possibilita crescimento sócio-econômico, aumentando a renda do produtor e fazendo com que o comércio prospere”, destacou Patrícia.

Estoque – O Programa Paraná Mais Peixe foi desenvolvido com base na constatação de que o estoque pesqueiro nos rios propostos está ameaçado. Entre os principais efeitos causadores da redução no número de peixes está a ocupação desordenada – implantação de estruturas fundiárias próxima a lavouras, construção de indústrias e falta de áreas de inundação como várzeas, alagados e lagoas que são corredores migratórios de peixes. Estes corredores naturais foram ameaçadas pelo desenvolvimento irregular e, também, pelo aumento da pesca amadora - muito explorada comercialmente na região.

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IAP avalia derramamento de 44 mil litros de álcool em córrego

27/04/2007 - O tombamento de um caminhão no quilômetro 545 da BR-376 – entre Curitiba a Ponta Grossa – provocou, nesta quinta-feira (26), o vazamento de aproximadamente 44 mil litros de álcool combustível em um córrego próximo à Colônia Witmarsun, no município de Palmeira. Técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) coletaram amostras da água do riacho, mas o acidente não deve provocar conseqüências graves ao meio ambiente.

As amostras foram coletadas em dois pontos, abaixo e acima do local do vazamento. O material foi encaminhado para análise nos laboratórios do IAP em Curitiba e o resultado será divulgado em 15 dias. O coordenador de Acidentes Ambientais do IAP, Cláudio Oliveira, explicou que apenas com o resultado em mãos poderá mensurar o dano e emitir a multa, considerando o impacto ambiental causado. “O impacto deverá ser minimizado pelas fortes chuvas, que vão diluir rapidamente o produto, não trazendo conseqüências graves ao meio ambiente”, comentou.

Tombamento – O caminhão bi-trem (com um tanque dividido em dois compartimentos) estava carregado com 47,6 mil litros de álcool e tombou ao estacionar no acostamento da pista. O veículo pertence à empresa Cattalini e ia da Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva, em Astorga, para o terminal da empresa em Paranaguá. O transbordo do restante do álcool deverá ser concluído ainda nesta quinta-feira.

Em caso de acidentes ambientais como este, o IAP segue o princípio da co-responsabilidade e aciona emissor, receptor e transportador da carga para recuperação da área degradada e demais penalidades.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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