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FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA E AÇÕES CONTRA O DESMATAMENTO PODEM COMBATER AQUECIMENTO GLOBAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

4 de Maio de 2007 - Ana Luiza Zenker e Irene Lôbo - Da Agência Brasil - Brasília - Buscar fontes de energia renováveis e combater o desmatamento das florestas tropicais devem ser dois dos principais pontos abordados pela terceira parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), que vai será divulgado hoje (4) em Bangcoc, na Tailândia.

O documento, cujo tema é Mitigação das Mudanças do Clima, traz as conclusões de especialistas de todo o mundo, entre eles, brasileiros, sobre o que a população mundial pode fazer para diminuir a emissão dos gases que causam o efeito estufa - como o gás carbônico (CO2) - e contribuem para o aquecimento global.

A técnica em mudanças climáticas da Organização Não-governamental WWF-Brasil, Karen Suassuna, afirma que reduzir a emissão desses gases é a única maneira a curto e a médio prazo de lidar com as mudanças climáticas. "Se a gente quer manter o aquecimento da Terra menor do que 2 graus Celsius, que é o que evitaria impactos extremos das mudanças do clima nas populações e nos ecossistemas em geral, a gente tem que diminuir as nossas emissões”.

Segundo ela, a primeira e "mais importante" medida é a adoção de fontes de energia renováveis. Como exemplo, Suassuna cita o etanol, já usado no Brasil, o biodiesel (que o governo brasileiro começou a desenvolver), a energia eólica (produzida com a força do vento) e a solar.

Além da adoção de fontes renováveis, o relatório deve destacar a necessidade de buscar tecnologias que aumentem a eficiência energética, possibilitando menor gasto de energia, seja combustível ou elétrica.

Outro ponto que deve ser discutido é o desmatamento de florestas tropicais, como a Amazônia, como causa do aquecimento global. Suassuna apresenta pelo menos dois benefícios do combate ao desmatamento: conservar a biodiversidade e os recursos naturais e diminuir a emissão de gases do efeito estufa. “No caso do Brasil, esse tipo de emissão é muito relevante, em torno de 65% a 70% das emissões de gases brasileiros”.

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Itamaraty pede distribuição de responsabilidades para reduzir aquecimento global

4 de Maio de 2007 - Ana Luiza Zenker e Irene Lôbo - Da Agência Brasil - Brasília - O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) defendeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que as responsabilidades para que se reduza o aquecimento global sejam distribuídas entre as nações de acordo com o nível individual de emissão de gases do efeito estufa.

O ministério aponta, como fundamental, a diferença entre as responsabilidades históricas dos países desenvolvidos, que usam combustíveis fósseis desde o século 19 e têm emissões maiores, e aquelas dos países em desenvolvimento.

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) anunciou hoje (4), na Tailândia, a terceira parte do 4º Relatório de Avaliação. O uso eficiente da energia nos vários setores da economia e o combate ao desmatamento foram destacados como as duas principais formas de limitar os efeitos do aquecimento global.

O relatório fala das medidas pontuais que já são adotadas por alguns países em desenvolvimento. Entretanto, essas medidas são consideradas insuficientes para fazer frente ao dano causado pelo grandes emissores de gases do efeito estufa.

Segundo o Itamaraty, o Brasil já realiza ações que buscam diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Alguns exemplos são o uso do etanol como combustível e os esforços para reduzir o desmatamento da Amazônia. De acordo com o órgão, nos últimos dois anos, a taxa de desmatamento da floresta caiu 52%.

O Ministério das Relações Exteriores também destacou que o Brasil busca realizar ações de cooperação internacional para alterar a matriz energética do mundo. O objetivo é diminuir o uso de combustíveis fósseis e utilizar em maior escala fontes mais limpas e renováveis de energia.

“Os países em desenvolvimento vêm fazendo um esforço voluntário para reduzir as emissões, e as ações que Brasil, Índia e China vêm fazendo equivalem à quase totalidade do programa voluntário norte-americano e à 40% das ações da União Européia”, disse o Itamaraty.

Para o governo brasileiro, as negociações sobre a diminuição de emissões devem ser pautadas pela eqüidade, transparência, previsibilidae e definição de critérios claros para o funcionamento dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), uma das ferramentas que regulam a emissão de gases.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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