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TÉCNICA DE MONTAGEM DO AQUECEDOR SOLAR RECICLÁVEL SERÁ LEVADA A 4 MIL ESCOTEIROS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2007

02/05/2007 - O curso sobre montagem de aquecedores solares com material reciclável, dado a escoteiros de Curitiba e interior, será levado a 4 mil integrantes da União dos Escoteiros do Brasil - PR (UBE) até 2 de junho. No fim de semana, de 50 pessoas foram capacitadas pelo inventor do projeto, o aposentado catarinense José Alano, que recebeu o Prêmio Superecologia 2004 pela sua invenção.

“Alem de oferecer maior conforto a população carente, com o uso do aquecedor é possível economizar até 120 quilowatts de energia elétrica por mês para esquentar água utilizada em dois banheiros”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, que participou do treinamento. Segundo ele, em termos ambientais o projeto contribui para a diminuição de materiais nos aterros sanitários. “Hoje, somente 25% de garrafas pet são recicladas, o que significa que 75% se perdem no meio ambiente. Com o projeto do aquecedor solar a reciclagem aumentará consideravelmente”, garantiu.

Multiplicação – Para o secretário, a participação dos escoteiros é fundamental. “Ficamos lisongeados com o apoio desse exército de pessoas organizadas, que impulsionarão as ações ambientais em todo o estado.” Em 2 de junho, de acordo com o diretor de atividades da UBE-PR, Waldinei Marcos Ruppel, é promovido o dia do Mutirão Nacional de Ação Ecológica. O objetivo é montar o maior número possível de aquecedores, que serão doados a instituições, creches, asilos, comunidades indígenas e famílias carentes.

“Os escotistas-adultos, escoteiros e chefes dos grupos que participaram da capacitação ficaram responsáveis por montar outras oficinas em seus grupos multiplicando a ação ao maior número possível de jovens para a montagem do aquecedor”, explicou Ruppel.

O escoteiro da categoria sênior (15 a 18 anos), Diego Machado, ficou empolgado com a nova tecnologia e pretende, com o seu grupo, levar o projeto para as famílias mais carentes do seu bairro e promover outras oficinas. “É muito bacana saber que poderei contribuir de alguma forma para o meio ambiente e para ajudar a população que não tem recursos”, relatou Diego.

O mentor do projeto, José Alano contou que o trabalho realizado pela Secretaria do Meio Ambiente – ao confeccionar manual de montagem, DVD explicativo sobre o aquecedor e agendar capacitações é exemplar e demonstra a seriedade do Estado. “Tenho utilizado o material produzido pela Secretaria em palestras proferidas no Paraná e em Santa Catarina e, sem esses materiais, não imagino como tantas pessoas viriam a se beneficiar”, ressaltou Alano.

Técnicos - Além dos escotistas, a Secretaria convidou, para o curso dado no fim de semana, técnicos da Copel, Cohapar, Caixa Econômica Federal e estudantes de arquitetura para aprender a montar o aquecedor. Para o engenheiro eletricista da Copel, Jorge Schorr, a utilização desta tecnologia, além de trazer economia e conforto à população, contribui principalmente para a diminuição das ligações irregulares de energia “O próximo passo é apresentar essa tecnologia para Copel para estudos de como melhor aproveitá-la”, destacou.

Além de técnicos e escoteiros, participaram do curso a mestre em arquitetura bioclimática, Paula Morais, e o estudante de arquitetura Renato Dombrowski. Eles capacitarão outros 800 estudantes, durante o Encontro Regional de Arquitetura (Erea), realizado no fim de maio na Ilha do Mel. “Vamos promover uma linha de montagem na Ilha do Mel. O projeto é simples e com certeza vai ajudar muito a comunidade que mora na ilha”, explicou Paula.

Resultados – A idéia de multiplicar as técnicas para construção do aquecedor solar, estimulando a reciclagem faz parte do Programa Desperdício Zero – coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e que tem como meta reduzir em 30% o volume de lixo produzido no Paraná e eliminar os lixões a céu aberto.

De acordo como o coordenador do Programa, Laerty Dudas, a parceria entre a Secretaria e escoteiros começou a ser discutida com uma capacitação para o grupo de Foz do Iguaçu, “Guairacá”, em fevereiro deste ano. “Ao todo, este grupo já confeccionou cinco aquecedores, sendo que os materiais foram adquiridos em campanhas realizadas pelos escoteiros junto à comunidade, universidades, associações e cooperativas de catadores”, contou Dudas.

O manual para montagem de aquecedor solar com materiais recicláveis está disponível do portal da Secretaria do Meio Ambiente (www.pr.gov.br/meioambiente).

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Missa do Dia do Trabalho no Morro Samambaia foi aprovada pelos fiéis

02/05/2007 - A mudança de local da Missa do Dia do Trabalho, que costumava ser realizada no Morro Anhangava e neste ano foi celebrada no Morro do Samambaia, ambos no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, foi aprovada pelos participantes do evento. A celebração foi feita nesta terça-feira (01) e reuniu cerca de 170 fiéis, que se cadastram antecipadamente nas comunidades do município e garantiram sua presença na missa.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, foi uma das pessoas que subiu ao platô do Morro Samambaia, onde aconteceu a missa. Para ele, a mudança de local conseguiu atender às solicitações de todos os envolvidos com a organização do evento.

“Chegamos a um “ponto de equilíbrio” entre o fundamentalismo religioso e o fundamentalismo ambiental. Nunca fomos contra a realização da missa, mas também não podíamos deixar que um grande número de pessoas se reunisse no cume do Anhangava, que é considerado Área de Preservação Permanente e, portanto, protegido por lei”, comentou.

Rasca explicou que o Morro do Samambaia, que fica ao lado o Anhangava, foi escolhido para receber a celebração porque possui uma trilha aberta há mais de 20 anos, que facilita o acesso dos participantes. “Ao final da trilha existe uma área plana que já sofreu antropização (intervenção do homem), com vegetação rasteira, onde poderíamos reunir os fiéis sem agredir a natureza. Este foi o local escolhido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), paróquia São Sebastião e prefeitura de Quatro Barras, que pela primeira vez atuaram em conjunto para a realização da missa”, acrescentou.

A proposta de mudança do local foi apresentada pelo IAP em reuniões realizadas nos últimos dois meses com representantes dos três órgãos, além de associações de moradores de Quatro Barras e da Federação Paranaense de Montanhismo (Fepam), integrantes do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde e Corpo de Bombeiros. Segundo Rasca, o objetivo era reunir todos os envolvidos na busca de uma solução conjunta, segura e ambientalmente viável para a realização do evento. “Conseguimos”, comemorou.

O padre da Paróquia, Rodinei Thomazella, afirmou que a mudança de local não trouxe prejuízos à tradicional celebração. “Pelo contrário, só ganhamos com a realização da missa no Samambaia. Esta foi a solução mais sensata que encontramos”, destacou. Ele acrescentou que não foram registradas reclamações da comunidade pela alteração do local.

Cadastramento - Durante as reuniões, também ficou estabelecido que a peregrinação seria controlada e que cerca de 200 pessoas, cadastradas antecipadamente, poderiam subir ao platô do Samambaia para a missa das 10h, celebrada pelo padre Rodinei. O cadastramento foi feito durante os finais de semana, em seis comunidades de Quatro Barras. Outra missa foi realizada às 15h para os fiéis que não haviam se cadastrado, também com limite de 200 pessoas.

O Morro do Samambaia tem aproximadamente 1,2 mil metros de altura e o percurso ao platô onde foi realizada a missa dura cerca de uma hora. A professora Lauriane Pereira, moradora de Quatro Barras, fez a peregrinação e comentou que a subida do Samambaia é mais fácil que a do Anhangava. “Aprovo a mudança. Além da caminhada ser menos cansativa, o cadastramento reduziu o número de pessoas, o que foi melhor para quem realmente queria assistir a missa. Esta foi a melhor opção”, avaliou.

Para o prefeito de Quatro Barras, Roberto Adamoski, a mudança de local representa o início de um novo projeto para revitalização da trilha utilizada pelos fiéis. “Estudaremos a possibilidade de calçar a trilha para que no próximo ano a celebração seja ainda melhor do que foi este ano. Mas posso afirmar que esse foi o melhor 1º de maio dos últimos dez anos”, disse o prefeito.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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