Panorama
 
 
 

BRASIL, ARGENTINA, PARAGUAI E URUGUAI FAZEM BALANÇO DO PROJETO AQÜÍFERO GUARANI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

09/05/2007 - Adriano Ceolin - Representantes dos governos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai participam, entre quinta (10) e sexta-feira (11), da VIII Reunião do Conselho Superior de Direção do Projeto Aquífero Guarani, cujo Programa Estratégico de Ação deve ser finalizado até 2008. O encontro será em Assunção, no Paraguai, país que este ano ocupa a presidência do projeto.

O Aqüífero Guarani é a principal reserva subterrânea de água doce da América do Sul e um dos maiores sistemas aqüíferos do mundo. Ocupa uma área total de 1,2 milhão de km² na Bacia do Paraná e parte da Bacia do Chaco-Paraná.

Em 1999, deu-se início à elaboração de um projeto de proteção e desenvolvimento sustentável do aqüífero. O Brasil, que abriga 80% da área do reservatório subterrâneo, ocupa a secretaria-executiva do projeto. Argentina e Paraguai revezam-se na presidência e o Uruguai é o país-sede.

O secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, João Bosco Senra, irá participar da reunião, que contará com três representantes de cada país. Pelo Brasil, além de Senra, irão ao encontro membros do Ministério das Relações Exteriores e da Agência Nacional de Águas.

Segundo ele, a pauta de reunião prevê a apresentação dos resultados dos trabalhos executados por três consórcios de empresas que prestam serviços nas áreas de hidrogeologia, trabalhos de campo e o portal de informações chamado GIS.

"Os trabalhos, na etapa em que se encontram, já começam a dar condições para o Programa Estratégico de Ação no aqüífero", afirmou Senra. "Além disso, a secretaria-executiva irá apresentar o seu relatório semestral", disse.

Ainda de acordo com ele, haverá também informes de representantes do Banco Mundial e da Organização Estados Americanos (OEA), que participam da administração do projeto que é financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF).

Outras informações - O volume do manancial do Aqüífero Guarani chega a 37 mil km³ e sua extensão se aproxima de 1,2 milhões de Km². O Brasil possui a maior parte - 840 mil km² (70%do total); a Argentina, 225,5 mil Km²; o Paraguai, 71,7 mil Km² e o Uruguai, 58,5 mil Km².

Suas águas, em geral, são de excelente qualidade para consumo doméstico, industrial e para irrigação. No Brasil, abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As altas temperaturas das águas, que podem ser superiores a 30ºC, são úteis em balneários e na agroindústria (para despelar o frango). Estudos revelam que existe a possibilidade da ocorrência de poços jorrantes em 70% da área do aqüífero.

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MMA apresenta na Câmara dados sobre evolução do licenciamento ambiental

09/05/2007 - Rafael Imolene - O presidente interino do Ibama, Bazileu Alves Margarido Neto, apresentou nesta quarta-feira (9), na Câmara dos Deputados, números que mostram o salto qualitativo e quantitativo do licenciamento ambiental no Brasil nos últimos quatro anos. Durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia, Bazileu ressaltou ter havido não só um aumento na concessão de licenças, mas, também, uma evolução de todo o processo evidenciada na queda expressiva dos procedimentos questionados na Justiça.

Na presença de parlamentares e representantes do governo e da sociedade civil, o presidente do Ibama mostrou tabelas com dados estatísticos. Entre eles, o número de analistas ambientais concursados, que deu um salto de seis servidores, em 2002, para 110, em 2006. As licenças concedidas passaram, entre 2003 e 2006, de 145 para 278. "Conseguimos reduzir o nível de judicialização. Além disso, hoje existe maior previsibilidade e, portanto, segurança, para a sociedade e o empreendedor", afirmou Bazileu.

Segundo o presidente do Ibama, os resultados foram alcançados em decorrência do aperfeiçoamento da gestão e do desenvolvimento de instrumentos de planejamento ambiental. Como exemplo, ele citou a realização de concursos públicos, o reforço e capacitação de servidores, bem como informatização e ampliação do acesso à informação para os usuários. Também mencionou a reformulação da Diretoria de Licenciamento, que criou áreas específicas para licenciamento ambiental de energia elétrica, gás e petróleo, transportes e mineração.

O secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, também presente à audiência, afirmou ser necessário aprimorar ainda mais os processos. "Avançamos muito nos últimos anos, e reconhecemos que devemos ser mais rápidos e eficientes. O licenciamento é um instrumento de suporte ao desenvolvimento do país", disse Capobianco, recém-nomeado presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. "Se o empreendimento é viável, precisamos dar uma resposta rápida. E se for inviável, a resposta também precisa ser rápida", afirmou.

Ainda de acordo com Capobianco, em posição respaldada pelos participantes da audiência, é necessário dar tranqüilidade ao corpo técnico do Ibama para que ele não seja alvo de intimidação provocada por ações judiciais. "Essa situação gera instabilidade no sistema. O Ministério Público não quer intimidar, mas realiza seu trabalho, tem o dever de preservar o cumprimento da legislação ambiental. Então é preciso dar maior amparo legal e, conseqüentemente, segurança aos técnicos do Ibama responsáveis pelo licenciamento", disse o secretário-executivo.

Além de Capobianco e Bazileu, compuseram a mesa da audiência pública o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson José Hubner Moreira, o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, e o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado José Otávio Germano.

Participaram da audiência representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE). Também estiveram presentes representantes da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) e servidores do Ibama, bem como
parlamentares e demais autoridades.

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Grupo de Trabalho e Câmara Técnica do Conama têm nova rodada de reuniões

07/05/2007 - Adriano Ceolin - Nova rodada de discussões sobre animais silvestres e vegetação primária da Mata Atlântica faz parte das pautas das reuniões de grupos de trabalho e câmaras técnicas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) marcadas para o início deste mês de maio.

Nesta segunda-feira (7), teve início a reunião do grupo de trabalho que discute o Termo de Depósito Doméstico Provisório de Animais Silvestres, Critérios para a Venda como Estimação e Proteção contra Maus-Tratos.

O documento visa regulamentar a criação e o comércio de animais silvestres, levando-se em consideração questões de proteção e conservação das espécies. O termo vai detalhar desde o tipo de animais até como os mesmos deverão ser tratados.

A elaboração do documento conta com sugestões de diferentes órgãos do governo e da sociedade civil, inclusive da comunidade acadêmica. A reunião do grupo só deverá ser finalizada nesta terça-feira (8).

Formalmente, integram o grupo de trabalho a Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Animais Silvestres e Exóticos (Abrase) e Confederação Nacional de Criadores Pássaros Nativos (Cobrap), entre outros.

A Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos reúne-se, entre terça e quarta-feira, para tentar fechar as discussões sobre a definição da vegetação primária e secundária de regeneração da Mata Atlântica no estados de Minas Gerais e da Paraíba.

A Confederação Nacional da Pecuária e Agricultura e entidades ambientalistas da Região Nordeste representam a sociedade civil na Câmara Técnica, integrada ainda por membros de governos federal, estaduais e municipais.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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