Biocombustível
- 08/05/2007 - Por ocasião da visita
do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
ao Chile, dia 26 de abril de 2007, foi realizada
reunião de trabalho com as autoridade
das Nações Unidas para América
Latina e Caribe, na qual o Presidente Lula
e o Secretário Executiva da Comissão
Econômica para a América Latina
e o Caribe, José Luís Machinea,
acordaram pontos de vista sobre diversos temas
relativos ao desenvolvimento regional e assinaram
um memorando de entendimento para promover
o desenvolvimento econômico, social
e o meio ambiente.
A cerimônia contou
com a participação do Ministro
de Relações Exteriores do Brasil,
Embaixador Celso Amorim e do Secretário
de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
do Ministério da Ciência e Tecnologia
do Brasil, Luiz Antonio Rodrigues Elias, que
assinaram o acordo em nome do Governo do Brasil,
e pela CEPAL assinou José Luís
Machinea.
O documento estabelece que
a Ciência e Tecnologia é um importante
instrumento na promoção do desenvolvimento
econômico e da inclusão social.
O objetivo do acordo é integrar atividades
programáticas definidas no planejamento
estratégico do MCT, particularmente
na área de desenvolvimento sustentável,
incluindo a produção de biocombustíveis,
estudos sobre as mudanças climáticas,
análises comparativas das políticas
de inovação e propriedade intelectual
e instrumento de capital de risco dos dois
países
Também ficou acordado
a produção de estudos sobre
a viabilidade da biomassa como fonte alternativa
de energia. Será fomentada a capacitação,
difusão e intercâmbio de informações
em áreas relevantes para os setores
industriais
Este é o inicio de
uma ampla divulgação que deve
ser complementada com seminários, publicações
técnicas e outras modalidades de cooperação.
Pretende-se criar uma rede latino-americana
e caribenha de técnicos de governo
para intercâmbio de experiências
e informações.
Abaixo segue a ata do memorando:
MEMORANDO DE ENTENDIMENTO
EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÂO
ENTRE O MINISTÈRIO DA CIÊNCIA
E TECNOLOGIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL E A CORPORAÇÃO DE
FOMENTO DA PRODUÇÃO DA REPÚBLICA
DO CHILE, A COMISSÃO NACIONAL DE PESQUISA
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA
REPÚBLICA DO CHILE E O FUNDO DE INOVAÇÃO
AGRÁRIA DA REPÚBLICA DO CHILE
Na visita do Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile
no dia 26 de abril de 2007 foi assinado Memorando
de Entendimento entre os dois países
com o objetivo de fortalecer a cooperação
bilateral existente no campo da ciência,
tecnologia e inovação.
A cerimônia contou
com a participação do Ministro
de Relações Exteriores do Brasil,
Embaixador Celso Amorim e do Secretário
de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
do Ministério da Ciência e Tecnologia
do Brasil, Luiz Antonio Rodrigues Elias, que
assinaram o acordo em nome do Governo do Brasil,
e com a participação da Presidente
do CONICYT, Vivian Heyl, do Vice-Presidente
da CORFO, Carlos Alvarez, e do Vice-Presidente
Executivo da FIA, Rodrigo Yega, que assinaram
pelo lado chileno.
O Grupo de Trabalho de Cooperação
Científica, Técnica e Tecnológica
ficou responsável pela incorporação
no Plano Trienal de Cooperação
2007-2010 das iniciativas previstas no Plano
de Ação elaborado por ocasião
da reunião de trabalho bilateral ocorrida
no Rio de Janeiro em 22 e 23 de março
de 2007
Poderão ser contempladas
como áreas prioritárias, os
seguintes temas: mineração,
energia, agricultura, indústria alimentícia
e aqüicultura, biotecnologia, tecnologias
da informação e comunicação
para o desenvolvimento, políticas públicas
de propriedade intelectual, mecanismos de
financiamento e capital de risco para a inovação
e formação de recursos humanos
para ciência, tecnologia e inovação.
Serão realizadas
missões científicas e tecnológicas
e eventos para facilitar o desenvolvimento
de redes de contatos entre empresas, pesquisadores
e especialistas, bem como estudados mecanismos
de financiamento de projetos conjuntos, inclusive
de grande porte.
Serão também
compartilhadas bases de dados sobre projetos,
universidade, centros científicos,
tecnológicos, empresas e listas de
pesquisadores e especialistas nas páginas
da Internet das agências pertinentes
de ambos os países para facilitar a
identificação de contrapartes
ou de interlocutores relevantes que resulte
em ações de colaboração.
Assessoria de Imprensa do MCT
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Pesquisadores e parlamentares
discutem os efeitos das mudanças climáticas
no Brasil
Mudança do Clima
- 09/05/2007 - O Museu Paraense Emílio
Goeldi (MPEG/MCT) recebeu na segunda-feira
(7) a visita da Comissão Mista do Congresso
Nacional sobre Mudanças Climáticas
no Brasil, que tem a missão de acompanhar,
monitorar e fiscalizar ações
referentes às mudanças climáticas
no país. O encontro aconteceu no Parque
Zoobotânico do Museu Goeldi e contou
com a presença de deputados, senadores
e pesquisadores do Goeldi e de outras instituições
de pesquisa e ensino da Amazônia.
À tarde, os integrantes
da Comissão participaram, em Belém
(PA), de uma audiência pública
para debater os efeitos do aquecimento global.
Organizada pela Assembléia Legislativa
do Estado do Pará e pelo Museu Goeldi,
esta foi a primeira audiência pública
da Comissão fora de Brasília
(DF).
Para o deputado federal
Eduardo Gomes, presidente da Comissão,
a visita foi muito importante para conhecer
à dinâmica do Museu Goeldi, a
primeira instituição de pesquisa
da Amazônia a ser visitada pela Comissão.
“A única coisa que não gostamos
foi do orçamento do Museu. Não
é possível que uma instituição
de pesquisa desse porte tenha um orçamento
anual de apenas seis milhões de reais”,
comentou o deputado.
Segundo o parlamentar, uma
das metas da Comissão, formada por
deputados e senadores do Congresso Nacional,
é conhecer a estrutura das instituições
de pesquisa na Amazônia. “A preocupação
mais contundente é garantir mais recursos
para essas instituições de pesquisa”.
Para o senador Renato Casagrande,
relator da Comissão, a visita ao Museu
Goeldi e a realização de uma
audiência pública vão
ajudar a compor um conjunto de propostas e
ações voltadas para reduzir
os efeitos negativos das mudanças globais
no país. “Escolhemos o Pará
pela sua importância no contexto amazônico
e também pelo acelerado nível
de destruição da floresta que
apresenta”, explica.
Durante o encontro, a diretora
do Museu Goeldi, Ima Vieira, fez um balanço
da situação atual da instituição,
um museu voltado para a produção
de conhecimento e de acervos científicos
sobre a Amazônia. “As coleções
do Museu Goeldi são referências
para a compreensão do mundo tropical”,
afirma Ima. “Temos acervos muito importantes
nas áreas de Zoologia, Botânica,
Etnografia, Arqueologia e Lingüística,
além de coleções de paleontologia,
minerais e rochas”.
IA diretora falou ainda
sobre o grande desafio de pesquisar a diversidade
biológica e sociocultural da Amazônia
com um orçamento de apenas seis milhões
por ano. “O grande problema da instituição,
hoje, é o seu orçamento”. A
contratação de recursos humanos
qualificados para a pesquisa é outra
dificuldade apontada por Ima. “O Museu Goeldi
é uma instituição grande,
que requer uma revisão periódica
do seu tamanho e de sua missão”, explica.
Estudos
Além da estrutura do Museu Goeldi,
os membros da Comissão também
tiveram a oportunidade de conhecer os resultados
de diferentes estudos realizados na Amazônia.
Com relação aos estudos sobre
a biodiversidade da região, Ima Vieira
alertou para a necessidade de se realizar
experimentos, de longa duração,
voltados para a avaliação dos
impactos de diferentes usos da terra sobre
a composição das espécies
em áreas de fronteiras. A mitigação
dos efeitos das mudanças climáticas
é outro importante fator que pode ajudar
na conservação da biodiversidade
dessa imensa região.
“A floresta primária
é insubstituível para uma porção
significativa da flora e fauna nativas, e
evitar o desmatamento é, de longe,
a melhor opção para mitigar
o problema de maneira eficaz”, afirma Ima.
Já o pesquisador
da Fundação Oswaldo Cruz associado
ao Museu Goeldi, Ulisses Confalonieri, coordenador
de saúde do Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas (IPCC),
falou aos parlamentares sobre as principais
implicações das mudanças
climáticas para a área da saúde,
de acordo com o relatório do IPCC.
“As mudanças climáticas afetarão
vários setores que interferem na saúde,
como a produção de alimentos,
a qualidade dos recursos hídricos,
a sustentabilidade dos ecossistemas e das
atividades econômicas, entre outros”.
Segundo Confalonieri, a
indisponibilidade de água para a produção
de alimentos é um dos fatores mais
preocupantes. “Espera-se uma redução
de chuvas principalmente no norte e nordeste
do país, o que aumentará o risco
de fome nessas regiões”, alerta. “Além
disso, mudanças hidrológicas
afetarão a qualidade da água
de rios e lagos”, revela.
O relatório mostra
ainda que os impactos adversos na saúde
serão maiores nos países de
baixa renda, e os grupos populacionais, sob
maior risco, em todos os países, incluem
as populações pobres de zonas
urbanas, idosos, crianças, as sociedades
tradicionais, os agricultores de subsistência
e as comunidades costeiras. Haverá
ainda um aumento substancial na ocorrência
de doenças diarréicas, além
de malária, dengue e leishmaniose.
A contribuição
do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera
na Amazônia (LBA) para o desenvolvimento
sustentável da região foi o
tema principal da apresentação
do pesquisador Leonardo Deane de Abreu Sá,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
e que coordena o LBA pelo Museu Goeldi. Congregando
cerca de 240 instituições, o
LBA reúne mais de 1900 cientistas,
sendo 1000 brasileiros, que desenvolvem mais
de 150 projetos de pesquisa em toda a região
amazônica.
Segundo Leonardo Sá,
o experimento é centrado em duas questões
principais: a pesquisa multidisciplinar, integrando
estudos de diferentes áreas, como a
Física, a Química, Biologia
e as Ciências Humanas; e a qualificação
de recursos humanos para a pesquisa na Amazônia.
“Queremos saber de que forma a Amazônia
funciona e de que modo as mudanças
do clima e dos usos da terra afetarão
o seu funcionamento químico e biológico”,
explica.
Outro projeto apresentado
à Comissão foi a Rede Geoma
de Modelagem Ambiental da Amazônia,
que integra seis instituições
de pesquisa ligadas ao Ministério de
Ciência e Tecnologia (MCT), incluindo
o Museu Goeldi.
Segundo o ex-diretor do
Museu Goeldi, Peter Mann de Toledo, que coordena
a Rede, o Geoma atua na criação
de modelos e cenários nas áreas
de biodiversidade, clima, física ambiental,
saúde, assentamentos humanos, uso e
cobertura da terra, entre outras. “Nós
temos construído nos últimos
anos programas de modelagem ambiental com
o objetivo de prover informações
sobre como o ambiente da Amazônia está
mudando”.
Para a diretora Ima Vieira,
a visita da Comissão às instituições
de pesquisa é uma excelente iniciativa
e uma oportunidade para que os resultados
dos trabalhos desenvolvidos pela comunidade
científica tenham ressonância
junto aos parlamentares, responsáveis
pela tomada de decisão no que se refere
a aporte de reursos para as instituições
de pesquisa.
(Lilian Bayma e Maria Lúcia Morais)
Serviço de Comunicação
Social do Museu Goeldi
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Inpa cria grupo de estudos
estratégicos amazônicos
Desenvolvimento Sustentável
- 09/05/2007 - Um grupo formado por pesquisadores
de instituições de ensino e
pesquisa, órgãos governamentais
e sociedade civil organizada se reúne
hoje (9), às 8h15, na sala de seminários
da biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia (Inpa/MCT), em Manaus (AM),
para debater o desenvolvimento sustentável
da Amazônia.
O encontro marca a primeira
reunião constituinte do Grupo de Estudos
Estratégicos Amazônicos (GEEA),
que será coordenado pelo Inpa. Na ocasião,
o gerente executivo do Experimento de Grande
Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia
- Programa LBA/Inpa, Antonio Ocimar Manzi,
falará sobre o aquecimento global,
mudanças climáticas e o futuro
da Amazônia.
O GEEA visa congregar intelectuais
de diversas áreas do conhecimento que
atuam na Amazônia, cuja missão
é refletir sobre as grandes questões
da região. Os dados levantados serão
informados à sociedade, além
de poder ser utilizados para subsidiar políticas
públicas. Isso em conformidade com
as diferentes visões dos profissionais
para, então, gerar documentos técnicos
em diferentes linguagens, que sirvam de subsídios
para os setores da educação,
ensino, administração pública
e da sociedade, em geral.
O grupo será constituído
por 35 membros altamente gabaritados, entre
eles o arcebispo de Manaus, Dom Luis Soares
Vieira; o poeta e escritor Thiago de Mello;
professores das universidades Federal, Estadual
e de particulares do estado do Amazonas; a
secretária estadual de Ciência
e Tecnologia, Marilene Corrêa; o secretário
estadual de Cultura, Robério Santos;
a superintendente da Zona Franca de Manaus,
Flávia Skrobot Grosso; o secretário
estadual de Desenvolvimento Sustentável,
Virgílio Maurício Viana; o presidente
da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo
Teixeira Senna, e pesquisadores do Inpa.
Alguns temas já foram
propostos pelos membros para ser discutidos
nas próximas reuniões, como:
cadeias produtivas; as doenças endêmicas;
o papel do Estado; a formação
e fixação de profissionais pós-graduados;
o planejamento urbano e a modernidade na Amazônia.
A próxima reunião acontecerá
no mês de setembro. Na oportunidade,
será proferida a palestra “A água
no mundo moderno: visões estratégicas
para conservação e consumo”,
que terá como palestrante a pesquisadora
Maria Tereza Fernandez Piedade.
A outra reunião será
realizada em dezembro, quando os pesquisadores
Cláudio Ruy de Vasconcelos (Zoologia)
e Charles Roland Clement falarão sobre
“Biodiversidade amazônica: potencialidades
e riscos”.
Segundo o secretário
executivo do GEEA e pesquisador do Inpa, Geraldo
Mendes, o grupo foi idealizado pelo pesquisador
e diretor do Inpa, Adalberto Luis Val. Ele
também esclareceu que embora a responsabilidade
de cuidar da Amazônia seja de todos
aqueles que vivem na região, as pessoas
que lidam diretamente com o conhecimento e
ocupam postos de liderança têm
uma responsabilidade distinta, pois lhes competem
às críticas mais embasadas,
as reflexões mais ponderadas e uma
visão analítica e de conjunto.
“Além disso, também
lhes competem as proposições
de vanguarda, as idéias inovadoras
e as orientações mais adequadas
para os programas de desenvolvimento e as
políticas verdadeiramente públicas.
O GEEA nasceu desta preocupação
e visa constituir-se numa instância
de reflexão sobre os grandes temas
de interesse da Amazônia”, destacou
Mendes.
O pesquisador falou que
as instituições de pesquisa
e ensino, na qualidade de centros geradores
e irradiadores do conhecimento, têm
um papel relevante a desempenhar, pois elas
precisam estar à frente deste processo,
capacitando, orientando e colaborando decididamente
para o desenvolvimento sustentável
da Amazônia.
“A missão do Inpa,
criado há mais de 50 anos, é
estudar cientificamente o meio físico
e as condições de vida na região
amazônica, tendo em vista o bem-estar
humano e os reclamos da cultura, da economia
e da segurança nacional. O Instituto
atua exatamente no foco de trabalho do GEEA
e o mesmo deve-se aplicar às instâncias
governamentais criadas na mesma linha de propósitos,
como as universidades, os centros de desenvolvimento
de Ciência, Tecnologia e Inovação,
bem como os órgãos representativos
do governo e as classes de profissionais liberais”,
afirmou acrescentando que se deve somar esforços
e desenvolver um trabalho conjunto para enfrentar
os grandes desafios.
Luís Mansuêto - Assessoria de
Comunicação do INPA
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Em Belém, Comissão
do Congresso Nacional debate mudanças
climáticas
Museu Goeldi - 07/05/2007
- O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT)
recebe, hoje (7) pela manhã, a visita
de integrantes da Comissão Mista do
Congresso Nacional para debater as conseqüências
do aquecimento global. A comissão foi
criada em março deste ano com o objetivo
de acompanhar, monitorar e fiscalizar ações
referentes às mudanças climáticas
no País. Ainda hoje em Belém
(PA), os membros da comissão vão
realizar uma audiência pública
na Assembléia Legislativa do Estado
do Pará sobre o mesmo tema.
No Museu Goeldi, os representantes
da Comissão serão recebidos
pela diretora da instituição,
Ima Vieira, que fará uma apresentação
sobre a atuação da instituição
no estudo e preservação da biodiversidade
da Amazônia.
O pesquisador Peter Toledo,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe/MCT) e ex-diretor do Museu Goeldi, vai
apresentar aos parlamentares as contribuições
das redes de pesquisa para o entendimento
das mudanças globais, tendo como exemplo
principal a Rede Temática de Pesquisa
em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma),
que desenvolve, desde 2002, modelos computacionais
voltados à análise da dinâmica
dos sistemas ecológicos e socioeconômicos
da região, tendo por base o conceito
de sustentabilidade.
Também presente o pesquisador Leonardo
Deane de Abreu Sá (Inpe/MPEG) falará
sobre o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera
na Amazônia (LBA), uma iniciativa internacional
de pesquisa, liderada pelo Brasil, que investiga
o funcionamento climatológico, ecológico,
biogeoquímico e hidrológico
da Amazônia, além dos impactos
dos usos da terra na região.
“O LBA gerou uma prática
diferente de fazer pesquisa, baseada em um
modelo multidisciplinar, o que contribuiu,
de forma positiva, na formação
de recursos humanos qualificados para a pesquisa
na Amazônia”, explica Leonardo Sá.
O pesquisador-visitante
do Museu Goeldi, Ulisses Confalonieri, encerra
o debate com os visitantes falando sobre os
impactos das mudanças climáticas
no Brasil, principalmente nas regiões
Norte e Nordeste. Em seguida, a Comissão
visita o Parque Zoobotânico e a exposição
Reencontros, na Rocinha.
Audiência
À tarde, a Comissão realiza,
na Assembléia Legislativa do Estado
do Pará, uma audiência pública
para debater o tema Aquecimento Global: diagnóstico
e perspectivas para o Brasil.
No evento, o pesquisador
Roberto Araújo, do Museu Goeldi, participa
da mesa-redonda "O avanço da fronteira
agrícola e o desmatamento - diagnóstico
e medidas de controle", abordando o desmatamento
e o avanço da fronteira agrícola
na Amazônia.
Serviço de Comunicação
Social do Museu Goeldi