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SOLTURA DE 300 MIL ALEVINOS BENEFICIA RIO LARANJINHA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2007

10/05/2007 - O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues participou nesta quinta-feira (10) da soltura de 300 mil alevinos no Rio Laranjinha, município de Ribeirão do Pinhal, a 60 quilômetros de Cornélio Procópio. A ação faz parte do programa “Reposição do Estoque Pesqueiro dos Rios Paranaenses”, no qual já foram investidos cerca de R$ 4 milhões.

Os rios envolvidos no programa são: Ivaí, Tibagi, Cinzas, Paraná, Laranjinha, Congonhas, Itararé, Piquiri, Cantu, Pirapó, Guaçú, Vermelho, Imbituva, Paranapanema, Várzea, São Jerônimo, Taquara, Xambre, Lageado e outros afluentes. Todas as espécies escolhidas são nativas dos rios a serem trabalhados e também possibilitam a pesca esportiva.

A reposição do estoque pesqueiro é uma parceria entre as secretarias da Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia. Desde o início do projeto, em 2005, 16 milhões de peixes já foram devolvidos aos rios e outros quatro milhões serão soltos até o fim deste ano.

Segundo o secretário Rasca Rodrigues, o programa traz benefícios ao meio ambiente e à população que vive, direta ou indiretamente, da pesca amadora e profissional. “A reposição busca um equilíbrio ecológico. Os peixes soltos nos rios são nativos da região. Não adianta apenas repovoar os rios com qualquer espécie. É necessário combinar alevinos carnívoros e vegetarianos para obter uma mistura ecológica equilibrada” explicou Rasca.

De acordo com o chefe da regional do Instituto Ambiental do Paraná de Cornélio Procópio, José Mariano de Macedo, o acompanhamento e fiscalização feitos pelos técnicos do IAP serão intensificados para evitar a prática de pesca predatória.

Mata Ciliar – Além da soltura de peixes, foram plantadas três mil mudas de árvores às margens do Rio Laranjinha, como parte do Programa Mata Ciliar. As mudas foram produzidas no viveiro municipal de Ribeirão do Pinhal, coordenado em parceria com o IAP.

A secretária municipal do Meio Ambiente de Ribeirão do Pinhal, Ângela Borges, disse que o plantio da mata ciliar contribui para a qualidade da água e, conseqüentemente, para a vida dos peixes. “A pesca predatória diminuiu o estoque pesqueiro, e o repovoamento vai ajudar toda a população ribeirinha que tem uma renda extra através da pesca artesanal”, afirmou Ângela.

O comerciante e proprietário da Chácara Anaviar, onde foi realizada a soltura dos peixes, Lourival dos Santos, disse estar contente com a soltura na sua propriedade. “Sinto muita satisfação e agora vou poder apoiar os órgãos de meio ambiente, cuidando muito bem do rio e dos peixes que foram trazidos para cá”, garantiu Lourival.

O coordenador do programa e chefe do Núcleo Regional da Agricultura de Cornélio Procópio, Carlos Roberto Moreira, explicou que os produtores parceiros do Programa de Reposição do Estoque Pesqueiro aprendem a trabalhar com a reprodução induzida dos peixes nativos, larvicultura e levinagem. “Também ensinamos técnicas de transporte e os melhores pontos para soltura. Isso gera conhecimento de ponta e permite a utilização em outras fontes de trabalho”, explicou Roberto.

O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB) falou sobre a importância de ações voltadas à educação ambiental para garantir o êxito do programa. “É muito importante a conscientização da população que vive no entorno destes rios para o sucesso do programa, tanto em relação mata ciliar como ao repovoamento com espécies nativas. O controle de resíduos domésticos e industriais também deve ser realizado`, para evitar que a poluição atinja a fauna e a flora local”, declarou o deputado.

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Suderhsa conclui diagnóstico sobre a Bacia do Rio Jordão

11/05/2007 - Técnicos da Superintendência de Recursos Hídricos de Saneamento Ambiental (Suderhsa) apresentaram a conclusão do diagnóstico da bacia hidrográfica do Rio Jordão, localizada na região Centro-Sul do Paraná. A Suderhsa é vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

O levantamento aponta potencialidades e características atuais do uso do rio, ocupação do solo, águas subterrâneas, número de usuários, quantidade e qualidade da água, além de dados sobre a cobertura vegetal.

“Estas informações são essenciais para elaboração do Plano de Bacia e serão usadas como instrumento para gestão de recursos hídricos, de fauna e de flora. Assim poderemos aperfeiçoar o atendimento às necessidades de cada região”, disse o secretário Rasca Rodrigues.

Segundo Rasca, as outras 15 bacias hidrográficas do Paraná também receberão estudos similares. “O diagnóstico irá compor o Plano de Bacia, que nos permitirá desenvolver atividades direcionadas à proteção de ecossistemas específicos, elaborar metas para racionalização dos recursos hídricos, além de termos em mãos uma planilha detalhada para definir programas ambientais e investimentos”, destacou.

O presidente da Suderhsa, Darcy Deitos, explicou que estas informações serão utilizadas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Jordão. “O comitê é o fórum de decisão das ações que serão desenvolvidas em sua área de abrangência para realizar uma gestão orientada e específica por bacia. As informações reunidas no diagnóstico irão auxiliar a tomada de decisões, antecipando possíveis problemas e sugerindo ações de recuperação para áreas degradadas, por exemplo”, disse Deitos.

Diagnóstico - O diretor operacional de Águas da Suderhsa, José Luiz Scroccaro, disse que, com a elaboração do diagnóstico, verificou-se que existe disponibilidade de água na bacia para atender a infra-estrutura a ser implantada na bacia, como instalação de novas indústrias, utilização para irrigação e para abastecimento público.

“O Rio Jordão é formado por dois afluentes principais, os Rios Bananas e Pedras. Nossos estudos apontaram que sua água é própria para o consumo humano e uso fabril e que em seu entorno existem 81 espécies de mamíferos, 338 de aves, 48 répteis e 28 espécies de anfíbios”, detalhou Scroccaro.

Seis municípios pertencem à bacia do Rio Jordão: Candói, Foz do Jordão, Guarapuava, Inácio Martins, Pinhão e Reserva do Iguaçu. Nessa região, a população estimada é de 250 mil pessoas.

A bacia do rio Jordão possui 4.791 quilômetros quadrados e 105 quilômetros de extensão. Conforme o estudo, também possui duas usinas hidrelétricas e cinco Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

No relatório ainda está a vazão do rio e toda as características da cobertura vegetal; áreas para pastagem, agricultura, áreas urbanas, áreas de manancial – apontando sistematicamente o uso do solo.

Comitês - O coordenador de Bacias Hidrográficas do Médio Iguaçu e Rio Jordão, Mauro Battistelli, explicou que o comitê do Rio Jordão começou a ser articulado em 2000 e foi oficialmente regulamentado em 2002. “Ele é composto por 23 membros: nove usuários, nove do poder público e cinco da sociedade civil organizada”, detalhou Mauro.

O Comitê de Bacia Hidrográfica é o fórum de decisão das ações que serão desenvolvidas na área de abrangência da bacia para reverter a poluição já ocorrida e também para proteger aquelas bacias que ainda não foram atingidas pela poluição

O Paraná conta hoje com quatro comitês de Bacias - do Alto Iguaçu e afluentes do Rio Ribeira, bacia do Rio Tibagi, Paraná III e do Rio Jordão. A meta é que sejam implantados outros três comitês ainda este ano e que, até 2010, o Estado conte com 12 comitês instalados de acordo com a definição do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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