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ARPA E AGÊNCIA ALEMÃ DE COOPERAÇÃO CAPACITAM GESTORES EM QUATRO ESTADOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

17/05/2007 - Adriano Ceolin - O programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e a Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ) promovem, em Manaus (AM), entre 21 e 24 deste mês, a terceira edição do Curso de Técnicas e Ferramentas Participativas no Ciclo de Gestão de Unidades de Conservação (UCs).

Ao todo, serão quatro edições do curso. A primeira e a segunda foram feitas, respectivamente, em Brasília e Belém, no início deste mês. A quarta e última edição do curso está marcada para o dia 3 de junho, em Rio Branco, no Acre.

Técnica da GTZ e uma das organizadoras da série de cursos, a engenharia florestal Leda Luz disse que a realização das capacitações foi solicitada por diversos gestores de UCs. "Isso ocorreu durante a elaboração do Plano Operativo Anual ao longo do ano passado", afirmou.

Segundo ela, por meio do curso, o gestor passa a ter contato com ferramentas e técnicas que ajudam a facilitar a participação interna e externa nas UCs. "A gente espera que o uso dessas técnicas possa facilitar a reflexão sobre a realidade da UC", disse.

Além disso, ainda de acordo com Leda, esse tipo de gestão traz transparência e promove o trabalho em equipe. "Essas técnicas vêm de uma vertente que quer introduzir a percepção das pessoas no desenvolvimento de ações", explicou.

Leda contou que, a partir de cursos como esses, o Arpa está cada vez mais chegando às UCs. "A receptividade tem sido excelente", avaliou.

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa é um programa do governo federal em parceria com organizações não-governamentais, doadores e governos estaduais e municipais da Amazônia.

A execução é feita pelo Ibama, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e os governos do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins.

O Arpa tem como doadores o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Banco Alemão de Crédito para Reconstrução (KFW) e a ong WWF-Brasil, que também atua na cooperação técnica ao GTZ.

Em funcionamento desde 2002, o Arpa pretende criar, implementar e consolidar 37,5 milhões de hectares de novas unidades de conservação e consolidar 12,5 milhões de hectares de unidades existentes até o ano de 2012.

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Eleição para o Conselho Deliberativo do FNMA será eletrônica

15/05/2007 - Entidades ambientalistas de todo o país começam esta semana a escolher os cinco novos representantes da sociedade civil para o Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). Pela primeira vez, a eleição será totalmente eletrônica. "O novo sistema de votação significará mais agilidade, transparência e eficiência", disse o conselheiro e presidente da Comissão Eleitoral, Écio Rodrigues. Para participar, as instituições devem estar inscritas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA).

Segundo Écio Rodrigues, o sistema é cem por cento confiável, à prova de fraudes e ainda vai economizar materiais, diminuindo o impacto ambiental do processo eleitoral. Rodrigues explica que poderão votar apenas os representantes legais das instituições. Cada entidade receberá, a partir desta semana, o endereço eletrônico e uma senha para ter acesso à votação.

Cada senha poderá ser usada apenas uma vez. As vagas serão preenchidas pelas organizações que tiverem o maior número de votos em cada uma das regiões geográficas brasileiras. Os votos serão registrados no prazo de quarenta dias corridos. A eleição se encerra no dia 22 de junho com a divulgação das entidades escolhidas. A entidade mais votada de cada região será considerada a titular da vaga. A segunda colocada será eleita suplente. Em caso de empate, vencerá a instituição com o registro mais antigo no CNEA.

Mobilização - De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral, a eleição para a escolha dos novos conselheiros do FNMA terá grande mobilização nas regiões. O Sudeste tem maior número de entidades cadastradas no CNEA, seguido pelas regiões Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Para Écio Rodrigues, a eleição "rejuvenesce" o conselho e garante um lastro social importante para aqueles que ajudarão a decidir sobre os investimentos do FNMA nos projetos de conservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais.

Ao longo de 18 anos de existência, o FNMA já apoiou mais de 1.300 projetos socioambientais e destinou cerca de R$ 170 milhões para financiar iniciativas que contribuem para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e o apoio às comunidades em todo o território nacional.

Composição - O Conselho Deliberativo do FNMA é composto por 17 membros e respectivos suplentes. A partir de 2006, o conselho atingiu a paridade entre governo e sociedade. O governo federal tem três representantes do Ministério do Meio Ambiente, dois do Ibama, um da Agência Nacional de Águas e um do Ministério do Planejamento.

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) representam, respectivamente, os governos estaduais e municipais no âmbito do conselho. A sociedade civil também participa do órgão por meio de cinco entidades ambientalistas representantes das regiões geográficas do país e também do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (FBOMS).
Fonte: FNMA/MMA

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Marina Silva debate questões ambientais com agricultores familiares

15/05/2007 - Rafael Imolene - Líderes de movimentos de agricultores familiares apresentaram à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta terça-feira (15), a pauta de reivindicações que será discutida na III Jornada Nacional de Luta da Agricultura Familiar nos anos 2007 e 2008. Marina Silva recebeu o grupo em seu gabinete para debater pontos prioritários dos temas relativos à questão ambiental que vão integrar as discussões do encontro, organizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Brasil (Fetraf-Brasil) em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

No documento de 10 páginas da Jornada, o item 11 de prioridades é dedicado exclusivamente ao meio ambiente, com três pontos: construir uma política de incentivos por práticas ambientais de recuperação, preservação e diversificação prestadas pela agricultura familiar, incluindo compensação financeira por essas práticas; valorizar os conhecimentos tradicionais de preservação das sementes crioulas, tendo a agroecologia como sistema de produção prioritário; e criar áreas livres de transgênicos, além de promover uma clara identificação das propriedades produtoras de transgênicos e sua rastreabilidade.

Sobre esse último ponto, os representantes dos movimentos dizem ser necessária uma articulação com a Embrapa para desenvolver tecnologias que aumentem a produtividade das sementes crioulas, diminuindo, assim, o interesse dos agricultores pelos transgênicos. A pauta de reivindicações também foi levada aos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. Embora não estivesse na pauta prioritária, os agricultores manifestaram interesse em integrar toda a cadeia produtiva do biodiesel, como uma forma de incentivar a produção de energia limpa com promoção social, bem como solicitaram o fim das pendências com o passivo ambiental nos assentamentos.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Egon Krakhecke, presente na reunião, se posicionou sobre os incentivos por práticas ambientais. Disse que o MMA já iniciou um diálogo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) com o objetivo de levar o Programa de Desenvolvimento Socioambiental da Produção Familiar Rural (Proambiente), hoje restrito à Amazônia, para outras regiões do país. Atualmente o programa compensa o agricultor com assistência técnica e apoio para conseguir crédito. Mas existe uma proposta de, no futuro, compensar financeiramente.

Marina Silva lembrou que no Brasil ainda falta regulamentação para retribuir os agricultores ambientalmente corretos, a exemplo do que ocorre no México e na Costa Rica, entre outros países. Mencionou também que o país é o terceiro colocado no mundo em projetos aprovados com Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), atrás somente da China e da Índia. "Estamos estabelecendo no Fundo Nacional do Meio Ambiente um valor para oferecer assistência técnica aos pequenos produtores para que desenvolvam projetos com MDL", disse. "A formulação dos projetos é muito complexa, por isso está restrita às grandes empresas", afirmou a ministra.

Egon Krakhecke disse, ainda, que se reunirá com o secretário Nacional de Agricultura Familiar do MDA nos próximos dias para criar linhas do Pronaf que estimulem as boas práticas entre os pequenos produtores, inclusive relacionadas à produção de biodiesel. Nas considerações finais, Marina Silva ressaltou a importância estratégica do setor agrícola para o Ministério do Meio Ambiente, tanto que foi criada a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SDR) durante a reestruturação do MMA, anunciada em abril.

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Ministra conversa com trabalhadores rurais da Contag

17/05/2007 - Aida Feitosa - A ministra do Meio Ambiente Marina Silva recebeu nesta quinta-feira (17) representantes da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Vindos de todas as regiões do País, os trabalhadores destacaram a importância da questão ambiental no seu cotidiano e trouxeram propostas para o desenvolvimento sustentável de suas práticas agrícolas.

Na reunião, Marina Silva lembrou dos esforços do governo federal para conservação do meio ambiente nos últimos quatro anos. Entre as ações desenvolvidas, ela destacou a criação de 20 milhões de hectares unidades de conservação de uso sustentável de proteção integral e a prisão de cerca de 560 pessoas envolvidas em crimes ambientais. "Existe uma convergência entre agenda da Contag e a do MMA. Nós queremos mais fiscalização e mais criação e implementação de unidades de conservação", disse.

Participaram da reunião os secretários de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Egon Krakhecke, e o de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Hamilton Pereira. Os novos secretários foram empossados na última quarta-feira (16) e destacaram a importância do contato com os movimentos sociais para a construção da política ambiental.

O secretário Egon Krakhecke marcou novo encontro com os trabalhadores para a próxima semana. Na reunião, ele vai detalhar aspectos do Programa Proambiente/MMA, que visa compensar os benefícios ambientais proporcionados pela pequena produção. Também será tratada a produção sustentável de biocombustíveis. "Seguindo a orientação do presidente Lula, os pequenos produtores terão espaço na cadeia produtiva dos biocombustíveis não só apenas como fornecedores de matéria-prima, mas também serão favorecidos com a agregação de valor na comercialização e industrilização", disse o secretário.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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