(18/05/2007)
- A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju
– SE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), vinculada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, e a Prefeitura de Acajutiba
(BA) renovaram convênio de cooperação
técnica para a elaboração
de um projeto técnico que deve viabilizar
a adoção de tecnologia para
o beneficiamento de resíduo de coco
e a implantação de unidades
demonstrativas de culturas alimentares voltadas
para o pequeno produtor rural e de culturas
com potencial para a produção
de combustível.
A expectativa é que
seja feito o benefício de resíduos
de coco, um dos principais problemas do município,
além da instalação de
unidades demonstrativas com as culturas de
amendoim, milho, feijão, girassol,
mandioca, laranja e pinhão manso.
"Nossa parceria deu
tão certo que resolvemos ampliar as
atividades com outras culturas e vamos tentar
implantar os trabalhos de beneficiamento do
resíduo do coco que geram substrato
e adubo. Essas medidas estão sendo
tomadas para incentivar o produtor a diversificar
a lavoura e minimizar os danos ao meio ambiente,
neste caso, gerados pelos resíduos
de coco”, afirmou o prefeito.
Durante a reunião
de renovação do convênio,
a pesquisadora Maria Urbana Corrêa Nunes
apresentou a tecnologia de beneficiamento
dos resíduos do coco. “Esta tecnologia
foi gerada com o intuito de atender os anseios
dos produtores sobre a biodegradação
da casca do coco no menor tempo possível”,
explica.
No município de Acajutiba
cerca de 70% da área cultivável
é ocupada pela cultura do coco. Segundo
o secretário de Agricultura, Jurandi
Marcolino dos Santos, são 4,8 mil hectares
ocupados por coqueirais. “Os resíduos
geram danos ambientais. Pretendemos com este
novo trabalho, minimizar a poluição
e reverter esses resíduos em adubo
que poderão ser usados pelos próprios
produtores rurais”, afirma Santos.
No próximo dia 24,
a pesquisadora e o supervisor da Área
de Negócios e Transferência de
Tecnologia, Emmanuel Richard Carvalho Donald,
farão uma visita ao município
para avaliar o início dos trabalhos.
A parceria entre as duas instituições
iniciou em 2006 com a instalação
de 27 unidades demonstrativas com as culturas
de mandioca, milho, girassol, milheto, sorgo,
amendoim, feijão. Pelo menos 400 produtores
participaram das atividades de dia de campo
Gislene Alencar
Embrapa e Zoológico
de Brasília: parceria preserva fauna
e flora
(16/05/2007) - A Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), vinculada ao Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
reabre às 9 horas da próxima
sexta-feira, dia 18, em Brasília-DF,
a XI Vitrine de Tecnologias.
A exposição
traz 400 resultados de pesquisas desenvolvidas
pela Empresa, em especial da Região
Sudeste, tema deste ano. Também integram
a mostra cerca de 20 animais, alguns oriundos
de apreensão. A parceria da Empresa
com o Zoológico da cidade tem permitido
à Vitrine colaborar com a preservação
da fauna e flora brasileiras, além
de divulgar os avanços da pesquisa
agropecuária junto ao público
urbano.
Desde 2002, a Embrapa Transferência
de Tecnologia (Brasília-DF), idealizadora
da Vitrine de Tecnologias, mantém convênio
com o Zoológico. A instituição
cede os animais, fornece alimentação
e assistência médica veterinária.
Em contrapartida, a Embrapa prepara as instalações
para abrigá-los, reproduzindo o bioma
de origem dos bichos, e ainda participa da
montagem de ambientes ecologicamente corretos
para os animais no Zoológico.
Muitos não sabem,
mas o Zoológico tem um departamento
de pesquisa e este ano os recursos decorrentes
da parceria com a Embrapa serão investidos
na montagem de um novo micário. A obra
viabilizará a reprodução,
em cativeiro, de espécies de primatas
em extinção. “É muito
importante para nossa instituição
nos associarmos com uma empresa mundialmente
reconhecida na gestão da pesquisa agropecuária
como é a Embrapa”, diz o diretor do
Zoológico, Raul Gonzales
Escola - O gerente-geral
da Embrapa Transferência de Tecnologia,
José Roberto Rodrigues Peres, lembra
que o convênio é positivo para
ambos os parceiros e ainda beneficia a comunidade.
“A parceria permite criar um espaço
em que entretenimento, divulgação
científica e educação
ambiental se associam de forma lúdica,
atraindo estudantes e ajudando a preservar
a fauna e flora brasileiras”.
Em 2006, a Vitrine expôs
cerca de 400 tecnologias a 83.154 alunos e
professores da zona urbana e 674 da zona rural
do ensino fundamental ao universitário,
por meio do Programa Embrapa Escola e da Exposição
Ciência para a Vida.
Somam-se a esses números
mais 1.632 visitantes de grupos compostos
por produtores, pesquisadores, parlamentares
e autoridades estrangeiras entre outros, totalizando
85.460 visitantes no ano. O atendimento ao
público durante a visitação
é feita por uma equipe de expositores
composta por técnicos da Embrapa e
por estagiários da Universidade de
Brasília (UnB), da Faculdade da Terra
de Brasília (FTB), da Universidade
Católica de Brasília (UCB) e
da Faculdade JK.
Novidades - Este ano, de
maio a setembro, a Embrapa Transferência
de Tecnologia vai levar ao conhecimento do
público da Vitrine de Tecnologias novidades
como o milho BRS 4103, o feijão BRS
Cometa e o Capim Piatã, que estão
sendo produzidos para a safra 2007/8.
Também integram a
mostra tecnologias promissoras como a miniusina
de biodiesel, desenvolvida pela Embrapa Transferência
de Tecnologia e a Universidade de Brasília
(UnB) e o brinco eletrônico, em fase
de testes pela Embrapa Pecuária Sudeste
(São Carlos-SP), em parceria com a
iniciativa privada.
Arte – A Vitrine de Tecnologias,
que alia divulgação científica
e entretenimento, também conta com
um componente artístico. Este ano a
exposição é dedicada
ao Sudeste, por este motivo, pontos turísticos
daquela região como o Corcovado, o
Masp e os Arcos da Lapa podem ser vistos por
quem sobrevoa a área onde está
localizada a exposição, na sede
da Embrapa.
Aqueles que visitam a Vitrine
percebem que a ”tela” avistada do alto foi
desenhada a partir da sincronização
do plantio de variedades de plantas. Tudo
obra da criatividade do artista e agrônomo
Edson Raimundo, idealizador da exposição
e da obra de arte que pode também ser
vista a partir de um mirante de quatro metros
de altura instalado na área da exposição.