Panorama
 
 
 

MARINA SILVA APRESENTA A PARLAMENTARES A NOVA ESTRUTURA DO MMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

16/05/2007 - Rafael Imolene - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou à Frente Parlamentar Ambientalista, nesta quarta-feira (16), medidas que serão efetuadas no ministério e no Ibama para atender às demandas do setor pelos próximos anos. A apresentação ocorreu durante um evento realizado na Câmara dos Deputados, cujo objetivo era mostrar aos parlamentares a necessidade de mudar a estrutura do MMA, bem como criar o Instituto Chico Mendes, fornecendo condições para a gestão ambiental do Brasil.

Marina Silva também pediu apoio ao Congresso para aprovar a Medida Provisória 366/07, por se tratar do instrumento que possibilitará criar a nova estrutura do ministério. Além da MP, a ministra afirmou que pretende discutir com os parlamentares o conteúdo dos três decretos presidenciais de regulamentação das mudanças. Ela lembrou, ainda, que cada um dos últimos governos deu sua contribuição à gestão ambiental no Brasil, citando, entre outros exemplos, o próprio Ibama, instituído em 1989 pelo então presidente José Sarney.

"Qual é o desafio do presidente Lula? É o de inscrever sua contribuição em termos de estrutura", afirmou Marina. "Sempre tenho dito que vamos atravessar este século tendo de resolver a equação do meio ambiente e desenvolvimento, entendendo que essa equação deve comportar igualmente os dois setores. Fortalecendo o setor ambiental, conseguiremos dar a nossa contribuição histórica", disse.

Após a fala da ministra, o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, fez uma apresentação detalhada da nova estrutura. No MMA, explicou Capobianco, serão cinco secretarias: de Biodiversidade e Florestas, de Mudanças do Clima e Qualidade Ambiental, de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos, de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável e de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. O recém-criado Instituto Chico Mendes será responsável pela gestão das 288 unidades de conservação (UCs) de todo o País. Com o Ibama permanecem as responsabilidades de licenciamento ambiental, fiscalização e autorizações.

Ao final da apresentação, o coordenador da frente parlamentar, Sarney Filho, anunciou que mais de dez deputados haviam se inscrito para esclarecer dúvidas. No entanto, pediu que as perguntas dos deputados ao MMA fossem feitas durante um debate técnico programado para terça-feira (22), na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento.

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Câmara debate desenvolvimento sustentável da Bacia do Alto Tocantins

16/05/2007 - Autoridades do governo federal e dos estados de Goiás, Tocantins e do Distrito Federal, usuários de recursos hídricos, técnicos, educadores ambientais e representantes de comunidades tradicionais e de ONGs vão debater nos dias 17 e 18 de maio, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o desenvolvimento sustentável da principal bacia hidrográfica da região do Planalto Central, a Bacia do Alto Tocantins.

O seminário, realizado pela ONG Ecodata em parceria com o Ministério da Integração, conta com o apoio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, do Conágua Alto Tocantins, WWF-Brasil, Agência Nacional de Águas (ANA), Câmara dos Deputados e a Frente Parlamentar Ambientalista Grupo de Trabalho de Água.

A Bacia Hidrográfica do Alto Tocantins abrange uma das maiores biodiversidades do País, espalhada por 87 municípios de Goiás e do Tocantins e o norte do Distrito Federal. A região abriga o corredor ecológico Paranã-Pirineus, os parques nacional da Chapada dos Veadeiros, estadual de Terra Ronca e do municipal Itiquira, a APA do Pouso Alto e da Lagoa Formosa, além de diversas RPPNs e outras Unidades de Conservação, todas inseridas na reserva da Biosfera do Cerrado.

Os múltiplos usos da água serão discutidos entre os vários setores usuários, o que inclui a discussão sobre os 20 projetos de usinas hidrelétricas já previstos para a bacia. A região é conhecida nacionalmente como a das terras dos quilombolas, como o Kalunga e dos índios Ava-Canoeiro, a região da Chapada dos Veadeiros e o reservatório da UHE de Serra da Mesa, maior em volume de água do Brasil.

Entre os vários temas a serem debatidos estão a conservação do Cerrado, saneamento básico, reserva da biosfera, os usos na agropecuária, pesca e turismo, a geração de energia, indústria e o abastecimento.

O seminário abordará as ações dos planos Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), de Aceleração do Crescimento (PAC), Estratégico do Tocantins-Araguaia, de Revitalização do Tocantins-Araguaia, de Turismo da Região da Biosfera e Serra da Mesa, Ferrovia Norte Sul, GEF Cerrado, além da Avaliação Ambiental Integrada do Tocantins. Também serão debatidos o Comitê da Bacia do Alto Tocantins, e o Plano de Recursos Hídricos da Bacia.

Na abertura do evento (17/5) às 10h30, o Ministério do Meio Ambiente lançará o livro-CD do Plano de Águas do Brasil, versão digital dos quatro volumes do PNRH, 17 cadernos setoriais e regionais de recursos hídricos, conjunto de normas legais em recursos hídricos e dois vídeos do plano.
Ao final do seminário, no dia 18, às 16h, a Ecodata lançará o livro Bacia Hidrográfica do Alto Tocantins - Retrato e Reflexões.

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Marina Silva inicia com bancada do PT esclarecimentos sobre a MP 366/07

17/05/2007 - Rafael Imolene - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu nesta quinta-feira (17) com os coordenadores da bancada do PT na Câmara dos Deputados, dando início ao processo de esclarecimento, aos parlamentares, da nova estrutura proposta pelo ministério para fortalecer a gestão ambiental no País. O objetivo do MMA é demonstrar a urgente necessidade de mudanças, incluindo a criação do Instituto Chico Mendes, e angariar apoio no Congresso para a Medida Provisória 366/07, que viabiliza a implementação do novo órgão ambiental.

Na realidade, no dia anterior (16), a ministra já havia se reunido com a Frente Parlamentar Ambientalista, a quem também forneceu esclarecimentos. Entretanto, o encontro desta quinta-feira foi o primeiro com a bancada de um partido específico. Segundo Marina Silva, as reuniões com congressistas deverão prosseguir nos próximos dias, incluindo encontros com representantes de partidos da base e da oposição. "Estou aqui para explicar e convencer os parlamentares da necessidade de dar esse suporte ao setor ambiental. E, para alcançar os objetivos, eu mesma estou absolutamente convencida de que estamos adotando as medidas corretas", disse a ministra.

Marina Silva afirmou aos participantes que as propostas do MMA foram acolhidas pelo presidente Lula, por ele estar consciente da importância de dar uma nova estrutura à gestão ambiental no Brasil, de acordo com a agenda mundial. "Já sofremos pressões internacionais de imposição de barreiras não tarifárias, porque o mundo está interessado na preservação dos nossos recursos naturais. A cada dez perguntas que respondo no exterior, sete estão relacionadas à produção agrícola, pois ninguém quer que o Brasil destrua suas florestas nem invada terras indígenas", disse.

"Assim, precisamos de uma certificação ambiental que garanta o interesse mundial pelo que produzimos", afirmou Marina. "Os países ricos criaram produtos com valores estéticos, tecnologias e status. Agora cabe a nós mostrar que vamos produzir biocombustíveis, por exemplo, sem derrubar uma árvore sequer", comparou. "E, para isso, é imprescindível fortalecer o sistema, com a regularização de unidades de conservação (UCs) de uso sustentável pelo Instituto Chico Mendes, e a fiscalização, a autorização e o controle realizados pelo Ibama", disse a ministra.

Ao esclarecer a dúvida de um parlamentar, a ministra afirmou que o novo instituto terá um orçamento próprio, a exemplo do que ocorre com outros órgãos derivados do Ibama, como a Agência Nacional de Águas, o Jardim Botânico, o Serviço Florestal Brasileiro e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap). De acordo com Marina Silva, o Ibama não sofrerá nenhuma perda no orçamento relativo aos serviços de sua competência.

O secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco, presidente interino do Instituto Chico Mendes, afirmou no encontro que o Ibama sairá fortalecido em suas funções. "O Ibama não foi dividido. Apenas criou-se uma autarquia que assume uma das responsabilidades do Ibama", disse. Marina Silva completou: "Em uma pesquisa de opinião, mais de 80% dos brasileiros vêem o Ibama como o órgão responsável pela proteção ambiental. Ninguém menciona o instituto como aquele que cria unidades de conservação".

A ministra afirmou, ainda, que existe um grande potencial de renda nas UCs, proporcionada pelo ecoturismo praticado por brasileiros e estrangeiros. "Só no Parque Nacional da Serra das Confusões, com um investimento de R$ 2 milhões será possível dobrar o PIB do município (Caracol, no Piauí)", exemplificou a ministra. O chefe de Gabinete do MMA, Bazileu Alves Margarido, presidente interino do Ibama, também participou dos esclarecimentos à bancada petista. Ao final, quase todos os deputados se disseram convencidos da necessidade de apoiar as iniciativas do MMA.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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