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PARANÁ GANHA DUAS NOVAS RESERVAS PARTICULARES DE PATRIMÔNIO NATURAL

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2007

15/05/2007 - No início deste mês, o Paraná ganhou mais duas Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs), - áreas protegidas por lei, como as unidades de conservação, cuja gestão fica a cargo do próprio proprietário. As duas novas RPPns foram criadas nos municípios de Florestópolis e Marilena - juntas, estas propriedades somam 550 hectares de reservas particulares na região Noroeste e no Norte Pioneiro do Estado.

Com a criação destas duas reservas, o Paraná passa a contar com 193 RPPNs, que representam quase 39 mil hectares – garantindo a liderança do Estado no ranking brasileiro de RPPNs. Das 700 existentes no país, cerca de 27% estão localizadas em território paranaense.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, um dos fatores que coloca o Paraná como o Estado com maior número de Reservas é que a legislação sobre o assunto é muito bem elaborada. “O Paraná foi o segundo estado brasileiro a legislar as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), em 1994, durante a primeira gestão do governador Roberto Requião. A aprovação deste decreto proporcionou ao estado uma das mais modernas legislações brasileiras sobre o assunto”, comentou.

A formação destas reservas particulares também vem sendo estimulada pelo governo do Estado e o proprietário interessado em transformar a sua área em RPPN conta ainda com o apoio técnico do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. “O IAP oferece auxílio técnico gratuito aos proprietários que desejam colocar sua área sob proteção ambiental. Das 193 Reservas existentes no Estado, 189 foram criadas utilizando a avaliação gratuita do IAP”, acrescentou.

Rasca explicou que estas reservas são muito importantes para a conservação dos recursos naturais, como remanescentes florestais e nascentes. “São áreas protegidas que exercem a função de parques particulares, sendo fundamentais para a formação de corredores ecológicos e para a conservação da diversidade biológica”, completou.

Além de trazer benefícios ao meio ambiente, a RPPN também traz vantagens aos seus proprietários e ao município onde são criadas. A área reconhecida como Reserva é declarada isenta de impostos, como o ITR (para propriedades em área rural) ou IPTU (em áreas urbanas) e o município que possuir em seu território áreas reconhecidas como RPPN recebe repasses da Lei do ICMS Ecológico.

Os proprietários de RPPNs ainda podem explorar a área para educação ambiental, pesquisa cientifica e ecoturismo - atividades que são bem vindas e grandes aliadas à conservação e manutenção da área, desde que realizadas de forma responsável.

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Governo promove seminário sobre Gestão Ambiental em Paranavaí

18/05/2007 - O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, apresentou nesta quinta-feira (17), em Paranavaí, um balanço das ações voltadas à preservação do Meio Ambiente durante o seminário “Gestão Ambiental e Recursos Hídricos”, realizado em Paranavaí – região noroeste do Estado.

“A região de Paranavaí foi muito degradada no passado, e hoje é um local estratégico para a execução de programas como Paraná Biodiversidade, Mata Ciliar, Zoneamento Ecológico Econômico, entre outros, pois o rio Paraná, um dos maiores do mundo está presente no município”, destacou Rasca a um publico de aproximadamente 500 participantes.

Rasca contou que as 60 milhões de árvores já plantadas por meio do Programa Mata Ciliar estão seqüestrando 319.345 toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente - unidade adotada mundialmente pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

“Este número equivale à neutralização de combustível fóssil consumido por mais de 214,3 mil carros em um ano (rodando, em média, 10 mil quilômetros por ano)”, demonstrou o secretário.

O estudo, que apresenta a contribuição do Programa paranaense para redução do aquecimento global foi realizado por técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), já está disponível no site www3.pr.gov.br/mataciliar.

Segundo o secretário, o cálculo do volume de carbono absorvido é chamado de ‘estoque de carbono acumulado’ e faz parte das diretrizes do programa para os próximos anos.

“Na primeira gestão investimos em melhorias para o aumento da produção de mudas, reformando os viveiros do IAP e doando outros 330 a municípios e entidades parcerias do programa. Isso fez com que aumentássemos de 2 milhões para 30 milhões o número de mudas produzidas anualmente no Estado e atingíssemos a marca de mais de 60 milhões de mudas de espécies nativas plantadas”, contextualizou Rasca.

No seminário, o presidente da Superintendência de Recursos Hídricos e Saneamento Ambienta(Suderhsa), Darcy Deitos, detalhou o atual modelo de gestão de recursos hídricos do Paraná,- que é dividido por bacias hidrográficas e comitês de bacias -, e afirmou que o seminário contribuirá para a formação dos comitês de bacias hidrográficas na região de Paranavaí, bacia do Baixo Ivaí e do Paraná.

“O principal motivo de uma gestão por bacias hidrográficas é que o bem público (água) possa ser provido em quantidade necessária para usos múltiplos e com a qualidade adequada, levando em consideração as questões de ordem ambiental e social”, destacou Deitos.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, Luiz Eduardo Cheida, (PMDB), encerrou o evento falando sobre aquecimento global que, segundo ele, é a grande crise do século XXI. “Todos os problemas globais nada mais são que a soma dos problemas locais. Os problemas locais possuem nome, endereço e acontecem próximo aos locais onde as pessoas moram, estudam ou trabalham. Por isso, acredito que só resolveremos a febre do planeta se cada um assumir a sua parte. Isso é possível e necessário”, finalizou Cheida.

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Começam os trabalhos para montagem da exposição do museu em Vila Velha

17/05/2007 - O grupo de trabalho responsável pela montagem da exposição do Museu de Geologia e Paleontologia no Parque Estadual de Vila Velha reuniu-se nesta quarta-feira (16), em Ponta Grossa, para discutir o acervo que irá compor a estrutura e o roteiro a ser feito pelos visitantes. O grupo vistoriou ainda o canteiro de obras do futuro museu.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, as reuniões para seleção e montagem do acervo são essenciais para o sucesso futuro do museu. “Com a estrutura que será oferecida os visitantes poderão entender todo o processo de formação geológica do parque. A idéia é transformar o local em um ponto turístico, despertando o interesse da população de conhecer o maior acervo geológico do Paraná”, conclui.

Durante a reunião o professor e geólogo João José Bigarella expôs um pré-roteiro do circuito da exposição que o visitante irá percorrer dentro do museu. Para o professor, a idéia é que o museu de Vila Velha seja diferenciado. “É uma proposta inovadora. Vamos mostrar a evolução geológica da Terra até a formação das geleiras que originaram as rochas existentes no Parque”, contou Bigarella.

De acordo com o consultor, historiador e especialista em museologia, professor Maurício Cândido da Silva, a primeira etapa consiste em montar um roteiro básico, que será submetido a uma avaliação de todos os técnicos e especialistas envolvidos no processo.

“No percurso, serão utilizados diversos recursos expográficos, como legendas, painéis e modelos e terminais informatizados, destacando os mais importantes momentos da evolução geológica e paleontológica do estado”, relatou Maurício.

O geólogo Antonio Liccardo - que também faz parte do grupo de trabalho de montagem da exposição – disse que o Paraná só tem a ganhar com o projeto. “Vila Velha sempre foi um parque geológico muito conhecido e visitado pelos paranaenses. Com o museu instalado em seu interior, dará ainda mais visibilidade as formações rochosas raras e únicas que compõe o Parque, tornando o local referencia nacional por envolver essa temática no melhor cenário onde ela poderia estar”, destacou Liccardo.

Educação e turismo – A proposta do museu de Vila Velha inclui ainda programas especiais para as escolas de ensino fundamental, médio e superior. “A proposta é que a linguagem seja compreensível a todos”, diz o diretor-presidente da Mineropar, Eduardo Salamuni, acrescentando que o museu contará com um auditório com capacidade para 100 pessoas, onde serão ministrados palestras e cursos.

O presidente da Paraná Turismo, Herculano Lisboa, afirma que o museu agregará valor ao parque. “Com certeza teremos um aumento significativo do turismo na região, aquecendo a economia do município, pois será um atrativo a mais para os turistas conhecerem o Paraná”, afirma.

Obras – Estão sendo investidos R$ 2,6 milhões na construção do museu, que terá seu acervo montado pela Mineropar (Minerais do Paraná) e tem prazo para entrega até janeiro de 2008. O presidente da Minopar, Eduardo Salamuni, ficou entusiasmado com o que viu, durante a visita ao canteiro de obras.

“Ver o estágio adiantado em que estão as obras, só nos anima. É bem provável que a construção termine efetivamente este ano, em seguida se dê início ao período de montagem da exposição interna do museu. Vendo a realização da etapa da construção, todo o grupo de trabalho está empolgado e com certeza faremos um museu diferenciado. Só temos a comemorar mais esse ganho para o povo paranaense” conta Salamuni.

Os recursos para a construção são provenientes do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema). Está sendo feito um aproveitamento racional da estrutura física abandonada para a criação de um espaço educacional e cultural e para a agregação de conhecimento às pessoas que visitam o parque de Vila Velha.

O Museu de Geologia e Paleontologia será instalado no local onde ficava a antiga piscina do parque, ocupando uma área de aproximadamente três mil metros quadrados.

A implantação do museu conta também com as parcerias do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Eco Paraná, Paraná Turismo, Secretaria de Cultura, Secretaria de Obras Públicas, além das universidades estaduais e da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Parque - Localizado às margens da BR-376, em Ponta Grossa (80 quilômetros de Curitiba), o Parque Estadual de Vila Velha tem um valor histórico e geológico inestimável. As figuras esculpidas no arenito, com mais de 300 milhões de anos, e os paredões rochosos, aliados à vegetação e à fauna, compõem uma paisagem de beleza cênica. O parque recebe em média 50 mil visitantes todos os anos. Após a instalação do museu, a expectativa é de que esse número dobre.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná (www.pr.gov.br/meioambiente)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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