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POLÍCIA FEDERAL PRENDE 31 ACUSADOS DE EXTRAÇÃO ILEGAL DE MADEIRA NO PARQUE NACIONAL DO XINGU

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

16 de Maio de 2007 - João Porto - Da Rádio Nacional da Amazônia - Manaus - O cacique Ararapã e o filho dele, Maite, da etnia Trumai, estão entre as 31 pessoas presas hoje (16) pela Polícia Federal na operação Mapinguari, no Parque Nacional do Xingu – no nordeste do estado de Mato Grosso.

Segundo o delegado José Maria Fonseca, a operação pretende cumprir 47 mandados de prisão e 57 de busca e apreensão em sete cidades de Mato Grosso (Feliz Natal, Sinop, Sorriso, Vera, Cuiabá, Canarana e Chapada dos Guimarães) e duas de Goiás (Goiânia e Rio Verde), além de Cedros, em Santa Catarina, e Londrina, no Paraná, e da aldeia indígena de Terra Nova, que fica na área do parque.

Os presos, acrescentou o delegado, seriam integrantes de uma quadrilha especializada em extração ilegal de madeira, da qual fazem parte fazendeiros, madeireiros e donos de madeireiras, além de indígenas e servidores públicos de órgãos ambientais, que emitiam autorizações de desmate para áreas já desmatadas. Até o final da tarde, nenhum funcionário público envolvido havia sido identificado.

O delegado explicou que a operação "vem completar as ações desenvolvidas a partir de outras operações, como a Curupira, a Caiabio 1, a Caiabio 2 e a Rio Pardo, que têm desfechos aparentemente diferentes, mas têm ligação".

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) participa da investigação desde quando detectou os estragos feitos pelo desmatamento ilegal com imagens de satélite. Nos últimos anos foram extraídos cerca de 40 mil metros cúbicos de madeira do Parque, o equivalente a 2 mil carretas carregadas. Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Mutiel, "nós fizemos uma primeira avaliação em 2005 e no ano passado ficou constatado que a situação continuava – desde então, estamos investigando".

O Parque Nacional do Xingu tem área equivalente a 2,6 milhões de campos de futebol e lá vivem cerca de 14 povos indígenas. É considerada uma região de vasta biodiversidade, com savanas, cerrado, florestas e campos.

O nome da operação, Mapinguari, foi inspirado em um animal do imaginário indígena que protege a floresta de caçadores, garimpeiros e lenhadores.

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Amazonenses receberão prêmio para não desmatar a floresta

19 de Maio de 2007 - Kátia Paiva - Da Rádio Nacional da Amazônia - Manaus - O governador do Amazonas, Eduardo Braga, assinou nesta semana um decreto que estabelece medidas ambientais para reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa e combater o desmatamento. Elas entram em vigor em 5 de junho, Dia Internacional do Meio Ambiente, quando o decreto será promulgado.

Uma das novidades é a criação do Bolsa Floresta. Integrantes de comunidades tradicionais que incentivarem a utilização da mata de forma sustentável receberão auxílio de cerca de mil reais no final de cada ano.

A única regra para receber o benefício é não desmatar. A preservação das unidades de conservação será fiscalizada através de imagens de satélite e auditorias de campo.

"É um contrato feito entre o governo do estado e as populações tradicionais que moram em unidades de conservação, baseado em um compromisso de desmatamento zero", explica o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Virgílio Viana.

Para Manoel Cunha, coordenador do Conselho Nacional dos Seringueiros no Amazonas, a proposta deve atender às demandas das populações tradicionais da floresta. "Achamos que deve ser bem pensada a forma como esse sistema de benefícios vai chegar aos extrativistas, para não haver nenhum desequilíbrio no processo produtivo, sem perder o compromisso com o meio ambiente e continuando com o trabalho cotidiano".

O Amazonas tem 35 unidades de conservação estaduais, que somam quase 17 milhões de hectares, ou 10% do território do Amazonas.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)

 
 
 
 

 

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