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Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2007

Caravelas, 22 de maio de 2007 — A terceira consulta pública para a criação da Reserva Extrativista (Resex) do Cassurubá, na região de manguezais do Complexo dos Abrolhos, foi realizada na manhã do último domingo (20). Cerca de 400 pessoas compareceram ao Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (Caravelas-BA) para participar do encontro. Diante das manifestações favoráveis de pescadores, extrativistas e ribeirinhos, as autoridades ambientais garantiram, para breve, a criação da Reserva e salientaram que a realização da terceira consulta finalizou uma etapa decisiva nesse processo.

A consulta durou quatro horas e meia. Em seu início, foram feitos esclarecimentos sobre a Reserva e sobre os procedimentos para a consulta pública conforme a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (lei 9.985/2000). Seguiram-se explicações sobre os estudos técnicos - biológico, fundiário e sócio-econômico – realizados para a definição dos limites propostos para a Resex. Durante o debate seguinte, os presentes puderam esclarecer dúvidas e manifestar opiniões. As questões colocadas pela comunidade abordaram principalmente as atividades que poderão ser desenvolvidas dentro dos limites da unidade e quais os passos posteriores à sua criação. Muitas manifestações de apoio à reserva foram apresentadas por diversos segmentos sociais.

O Sr. Wilson Alexandre, representando os pescadores das localidades de Barra de Caravelas e Ponta de Areia, entregou abaixo-assinado para ampliação da área da Reserva para a porção marinha de Caravelas. As autoridades ambientais presentes também receberam dos pescadores uma carta com denúncias contra a Colônia Z-25 (que não se fez representar na consulta); da Associação Brasileira de Educação Ambiental e Áreas de Manguezal uma moção de apoio à criação da Reserva do Cassurubá e uma moção de repúdio à carcinicultura (produção de camarão em cativeiro, atividade proposta para a região por um grupo de empresários); e uma carta de apoio ao estabelecimento da unidade, assinada por organizações socioculturais e ambientalistas.

O público foi formado em sua maioria por pescadores e extrativistas, mas também estiveram presentes autoridades, empresários e ambientalistas. Compuseram a mesa Marcello Lourenço (Chefe do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos), Sílvio Souza (Analista Ambiental/Ministério do Meio Ambiente), Alexandre Cordeiro (Diretoria de Unidades de Conservação de Uso Sustentável/Instituto Chico Mendes), Cleide Guirro (Gerente Regional do IBAMA-BA), José Augusto Tosato (Diretor de Unidades de Conservação Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Carla Medeiros (Promotora de Justiça de Caravelas), Jefferson Viana (Assessor Técnico do Centro de Recursos Ambientais da Bahia), Valdeque Neves (Presidente da Colônia de Pesca Z-29 de Nova Viçosa), Tâmara Azevedo (Assessora de Relações Institucionais da Bahiapesca) e o Vereador de Alcobaça, Hugo Gonçalves. A cerimônia não contou com a presença dos maiores opositores da Resex, tais como prefeitos e vereadores da região, bem como representantes da Colônia de Pesca Z-25 de Caravelas.

Manobra contrária - A consulta pública esteve ameaçada de não ocorrer. No último dia 14, a câmara de vereadores de Caravelas (BA), juntamente com algumas associações locais, entraram com uma ação na justiça para impedir sua realização, alegando que não houve divulgação suficiente. A realização da terceira consulta já havia sido impedida uma vez, em abril deste ano, por conta de uma ação similar. Mas desta vez a Justiça Federal, Subseção de Eunapólis, considerou os argumentos improcedentes e negou o pedido dos opositores.

Alexandre Cordeiro, do Instituto Chico Mendes, afirma que a nova ação para impedir a criação da Reserva causou apreensão entre pescadores, ribeirinhos e ambientalistas. “O processo de criação da Reserva já se arrasta há mais de dois anos. As comunidades estão preocupadas com o futuro da região, que também é o seu futuro. Sabemos que o objetivo dessas ações é atrasar mais e mais a criação da reserva, desmobilizando a comunidade”.

Na opinião de Jorge Galdino, do Movimento Cultural Arte Manha, além de um passo decisivo para a criação da reserva, a consulta pública representou um avanço nas ações de conservação para a região. “Ainda mais importante do que a criação da reserva, o empoderamento das comunidades locais é um resultado fundamental deste processo. Os conflitos gerados contribuíram para que as pessoas buscassem mais informações e se posicionassem. Isso explica o número crescente de pessoas que apóiam a criação da RESEX.”

A área proposta para a criação da nova Unidade de Conservação tem uma extensão de 47.000 hectares na região de estuários, restingas e mangues entre as cidades de Caravelas e Nova Viçosa (BA). Há mais de dois anos as comunidades locais pleiteiam a criação da Reserva, a fim de afastar ameaças como a ação de catadores de caranguejo vindos de outras regiões, a especulação imobiliária e a carcinicultura. Além de prover o sustento de aproximadamente 500 famílias de ribeirinhos e pescadores, os manguezais do Cassurubá e de suas adjacências são reconhecidos como os berçários das espécies que vivem nos recifes de corais do Parque dos Abrolhos.

Reservas Extrativistas - As Reservas Extrativistas (Resex) são unidades de conservação de uso sustentável, categoria que tem como objetivo “compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais” (Sistema Nacional de Unidades de Conservação – Cap. III, Art. 7º, 2º parágrafo). Neste sentido, constituem uma forma inovadora de ocupação, cujos espaços territoriais são destinados à exploração auto-sustentável e à conservação dos recursos naturais renováveis. Uma Reserva Extrativista harmoniza a exploração dos recursos naturais renováveis com o bem-estar social e econômico das comunidades locais. Elas são criadas em áreas onde existem ecossistemas cuja conservação é fundamental, e que são explorados por populações específicas, através de tecnologias tradicionais. Em uma Resex Marinha, as práticas adotadas pelos pescadores, marisqueiros e extrativistas são definidas em planos de manejo de uso múltiplo, construídos em conjunto com as comunidades costeiras, e reconhecidos pelo Governo.

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Coletânea do Prêmio de Reportagem é lançada em São Paulo

Evento neste sábado (26/05) terá debate sobre os desafios do jornalismo ambiental no Brasil
São Paulo, 24 de maio de 2007 — A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (parceria entre as ONGs Conservação Internacional e Fundação SOS Mata Atlântica) lança, neste sábado (dia 26), a coletânea que contém as reportagens finalistas da 6ª edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica, com debate sobre jornalismo ambiental. O evento integra a programação do ‘Viva a Mata’, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica na Marquise do Parque do Ibirapuera de 25 a 27 de maio, em comemoração ao Dia Nacional da Mata Atlântica.

Jornalistas que cobrem meio ambiente, ciências e pautas afins, em quaisquer editorias, para TV, rádio, internet e veículos impressos, bem como estudantes e outros interessados no tema estão convidados a participar do debate que será fomentado por Adalberto Marcondes (da Agência Envolverde e Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental e jurado do Prêmio) e Alessandra Pereira (da revista Pesquisa Fapesp, vencedora da categoria Impresso no ano passado). Não é necessário se inscrever previamente. “Será um bom momento para a troca de experiências entre repórteres, produtores e editores. O objetivo do debate é provocar, reflexões e contribuições sobre a cobertura jornalística sobre meio ambiente no país”, informa Ana Ligia Scachetti, gerente de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do Prêmio.

Além de reproduzir os textos da categoria Impresso e trazer um DVD com as matérias de TV, a coletânea traz artigos que tecem considerações sobre a prática do jornalismo ambiental, o papel da imprensa no processo de conscientização e o rigor científico na cobertura ambiental, feitas por Luiz Paulo Pinto, diretor do Programa Mata Atlântica da CI-Brasil; Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica; Adalberto Wodianer Marcondes; Alessandra Pereira e Beatriz Castro, vencedora da categoria TV. O Prêmio conta, no Brasil, com patrocínio da Colgate-Palmolive, por meio da linha Sorriso Herbal e é promovido em parceria com o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e Federação Internacional de Jornalismo Ambiental (IFEJ).

"Como o Prêmio é uma iniciativa da Conservação Internacional que também acontece em outros países, o debate também irá trazer um breve panorama do jornalismo ambiental e abordar reflexões sobre a rotina dos repórteres que cobrem o tema na América Latina, a partir da troca de experiência entre a Alessandra Pereira e os demais ganhadores, durante viagem de premiação”, afirma Isabela Santos, diretora de comunicação da CI-Brasil.

A jornalista Alessandra Pereira ficou em primeiro lugar na Categoria Impresso com a matéria “A vida entre folhas secas”, publicada na revista Pesquisa Fapesp (SP), em fevereiro de 2006. E a reportagem vencedora na Categoria Televisão - “O Pacto Murici” - foi produzida por Beatriz de Castro Serra e equipe da TV Globo de Recife e veiculada em novembro de 2005 no programa ‘Nordeste Viver e Preservar’. Como premiação, ambas participaram do Oitavo Congresso Nacional de Meio Ambiente da Espanha, que aconteceu em Madri, no final do ano passado.

O segundo lugar na Categoria Impresso ficou com o jornalista Carlos Henrique Fioravanti, pela reportagem “Por que as florestas são diferentes”, também publicada na revista Pesquisa Fapesp. A matéria “Conte até três antes de abrir a gaiola”, de Maura Campanili, publicada na revista Terra da Gente ganhou o terceiro lugar. Cinco menções honrosas foram concedidas na Categoria Impresso.

• Jaime Gesisky Deconto, com “Onças cativas”, publicada na revista Terra da Gente (SP)
• Luciana Vicária, com “Os habitantes da floresta”, publicada na revista Época (SP);
• Luiz Figueiredo, com “Beleza de arrepiar”, publicada na revista Terra da Gente (SP);
• Reinaldo José Lopes, com “Assassino de sapos invade Mata Atlântica”, publicada no jornal Folha de São Paulo (SP)
• Verônica Falcão, com a matéria “Macaco invasor ameaça Mata Atlântica”, publicada no Jornal do Commercio (PE).

Na Categoria TV, o segundo lugar ficou com Flávio Fachel e equipe da Rede Globo (RJ) pela matéria “Nossa Mata - Espécies em extinção”, integrante de uma série exibida no Jornal Nacional. A reportagem "Amazônia Nordestina”, exibida pelo Globo Repórter e produzida por Francisco José de Brito e equipe da TV Globo (PE), ganhou o terceiro lugar. Nessa categoria, quatro menções honrosas também reconheceram o trabalho de:

• Adriana Couto, com a reportagem “Mata Atlântica Sul da Bahia”, exibida no programa Jornal Futura, Canal Futura (RJ)
• Cassiano Rolim, com “Mata Atlântica”, exibida na TV TEM (SP)
• Cesar Dassie, com “Terra de Negros”, exibida no Globo Rural, TV Globo (SP)
• Daniela Cristina Golfieri, com “Mata Atlântica”, exibida na TV TEM (SP).

Além da Coletânea, todos os trabalhos podem ser encontrados também no site do prêmio: www.premioreportagem.org.br

Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica 2007 – As inscrições para a edição 2007 já terminaram e estão concorrendo um total de 138 reportagens. Os vencedores dos primeiros lugares ganharão uma viagem internacional para participar do II Congresso Latinoamericano de Parques Nacionais e outras Áreas Protegidas, que acontecerá em Bariloche, Argentina, de 30/09 a 06/10. Os segundos e terceiros colocados em cada categoria receberão R$5.000 e R$2.500, respectivamente. O anúncio dos vencedores de 2007 deve ser feito no segundo semestre.

Aliança para a Conservação da Mata Atlântica
Parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional, a Aliança para a Conservação da Mata Atlântica existe desde 1999 e tem como principais projetos o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica e o Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica (desde 2002).

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Aulas preparam estudantes para a realidade amazônica

Alunos de mestrado do PPGBIO, no Amapá, fizeram inventários biológicos e tiveram aulas práticas em áreas degradadas por atividades de garimpo e extração madeireira.

Macapá, 21 de maio de 2007 — Quais esforços têm que ser empreendidos para levantar o conhecimento sobre a biodiversidade e apoiar a implementação e o manejo de Unidades de Conservação na Amazônia? Os profissionais que atuam no bioma estão preparados para o desafio de lidar com a sua riqueza biológica e a necessidade de conservar os recursos naturais? A resposta a estas questões permeia um esforço permanente de entidades, órgãos governamentais e não-governamentais, pesquisadores e instituições de ensino, preocupados com a conservação da biodiversidade amazônica. Durante 17 dias, de abril a maio deste ano, um grupo de mestrandos vivenciou uma experiência singular na Amazônia. Nove estudantes realizaram levantamentos biológicos em campo, conheceram áreas de florestas degradadas e em regeneração e iniciaram a construção de um banco de dados para a Estação Ecológica (ESEC) do Jarí, uma área carente de informações, localizada entre os Estados do Amapá e Pará.

O diferencial da iniciativa: a viagem em campo vem apoiar a qualificação da primeira turma de mestrado em biodiversidade amazônica, inserida em um programa pioneiro no Brasil. O Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO), inaugurado em agosto do ano passado, é o primeiro curso completo (mestrado e doutorado) do país dedicado ao estudo e pesquisa em biodiversidade tropical do Brasil. O PPGBIO é fruto da parceria entre quatro instituições que atuam na região - Universidade Federal do Amapá, Embrapa Amapá, Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá e Conservação Internacional.

“Foi uma experiência muito interessante. Desenhamos uma disciplina prática, com atividades planejadas para atender às demandas apontadas pelos gestores de uma unidade de conservação na Amazônia. O número e a área das UCs na Amazônia cresceu muito nos últimos anos e a formação de recursos humanos qualificados para administrá-las é essencial”, afirma Enrico Bernard, Gerente do Programa Amazônia da CI-Brasil e professor do PPGBIO.

Entre os principais resultados das aulas práticas, destacam-se a identificação, através de inventários biológicos, de espécies de animais (répteis, anfíbios, mamíferos, aves) e plantas, bem como a caracterização de amostras do solo da ESEC. Um sistema de mapas também foi produzido, com dados sobre as estradas, trilhas, relevo e outros pontos de interesse do local, como as cachoeiras.

“Os produtos elaborados pelos mestrandos são de extrema importância para a ESEC Jari, pois servirão de subsídios para a elaboração do plano de manejo da área. As pesquisas, relatórios e inventários foram realizados em diversas áreas do conhecimento científico e esta multidisciplinaridade resultou em um melhor conhecimento da ESEC, o que trará muitos ganhos na gestão e administração da unidade”, explica Fernando Ribeiro, chefe da Estação do Jarí.

Aulas práticas - Áreas de floresta bem preservadas e outras alteradas por atividades de garimpo e plantios de monocultura serviram de laboratório para os estudantes. Temas como a regeneração vegetal e a sucessão ecológica foram discutidos pela turma e resultaram na elaboração de projetos individuais e em grupo.

“A ESEC Jari, como outras Estações Ecológicas, tem como objetivo permitir a pesquisa e a educação ambiental. Antes de sua criação, parte da área havia sido designada para o plantio de espécies exóticas em monocultura, tais como o eucalipto, o pinus e a gmelina arbórea. Com a criação da ESEC estas áreas foram abandonadas e hoje são um verdadeiro laboratório para o estudo da regeneração florestal”, comenta Bernard.

Um antigo garimpo de ouro, que funcionou ilegalmente na ESEC do Jari até 2005, também mostrou aos estudantes os impactos causados pela atividade. No local, a busca pelo minério era feita por desbarrancamento, com o uso de bombas d’ água, que provocaram a devastação florestal, o desvio de cursos de igarapés e nascentes, a exposição do solo e a abertura de poços. Além destes problemas, foram apresentados ao grupo outros tipos de ações ilegais que afetam a Estação, como os incêndios provocados, a caça e a invasão por posseiros.

Além dos impactos ambientais, alguns dos resultados obtidos, durante as aulas em campo, atestam a riqueza da área e a importância da ESEC Jarí na manutenção da biodiversidade da região. Para se ter uma idéia, em apenas quatro dias de inventários biológicos, foram registradas 68 espécies de répteis e anfíbios, um número surpreendente, considerando-se o curto período da atividade. Na mesma área, já foram registradas 181 espécies de aves e estudos apontam que, em um raio de 125 km a partir da sede da Estação, são encontradas pelo menos 433 espécies de aves.

”As aulas em campo foram muito proveitosas. Em especial, porque eu nunca havia trabalhado com boa parte dos temas abordados. Eu estava acostumado a lidar com efeitos mais indiretos das ações do homem em relação à natureza. Agora me sinto mais seguro para atuar com EIA-RIMA (Estudos de Impactos Ambientais e Relatórios de Impactos Ambientais), por exemplo”, assegura Graciliano Galdino Santos, biólogo e aluno de mestrado do PPGBIO.

Esec do Jarí – Criada em 1982, a Estação Ecológica do Jarí tem aproximadamente de 227 mil hectares. É uma unidade de conservação de proteção integral, administrada pelo IBAMA e distribuída entre os municípios de Laranjal do Jarí (Amapá) e Almeirim (Pará) - que são divididos pelo Rio Jari.

A Esec do Jarí apresenta uma boa infra-estrutura para receber pesquisadores e estudantes, com dormitórios equipados com beliches, sala de aula, laboratório, motor gerador de eletricidade e acesso à internet via satélite. “Poucas reservas na Amazônia têm uma infra-estrutura tão boa quanto a da ESEC Jarí, ideal para a realização das atividades em campo” afirma Bernard.

A área em que se encontra a unidade de conservação é considerada de alta prioridade para a conservação da biodiversidade amazônica e de extrema importância para a manutenção de funções e serviços ambientais, incluindo a conservação de espécies de aves.

“Ficamos muito satisfeitos com o uso da ESEC pelo PPGBIO, pois as Estações Ecológicas foram criadas exatamente para a pesquisa e a educação ambiental. Esperamos que iniciativas semelhantes aconteçam com mais frequência”, declara Noella Markstein, analista ambiental do IBAMA, lotada na ESEC Jarí.

PPGBIO – A região norte, que abriga a maior parte da Amazônia brasileira, apresenta o menor número de programas de pós-graduação em todo o Brasil, considerando-se todas as áreas do conhecimento, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

O PPGBIO coexiste com outros 103 programas na região norte – um valor reduzido, se compararmos os 1755 programas concentrados na região sudeste e sul do país.

No que se refere à área das ciências biológicas o PPGBIO é o único, entre os 211 programas de pós-graduação de todo o país, voltado para a qualificação específica em biodiversidade tropical, em especial amazônica.

A criação deste programa representou um passo importante para a criação um centro de excelência em pesquisa, gestão e uso sustentável no Amapá e já apresenta bons resultados: recebeu da Capes o conceito 4, uma nota considerada excelente para um programa criado recentemente.

 
 

Fonte: Conservação Internacional Brasil (www.conservation.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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