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ENCONTRO DA ASEC RESSALTA NECESSIDADE DE MUDANÇAS NA GESTÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2007

Graziano defende “choque de gestão” na Secretaria

23/05/2007 - O secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, enfatizou, durante sua participação no 8º Encontro Técnico Anual da Associação dos Engenheiros da CETESB (ASEC), iniciado nesta quarta-feira (23/5), em São Paulo, que o Estado necessita de um "choque de gestão", para que os projetos em execução tenham horizontes claros, estabelecendo não apenas as metas, mas também os meios - humanos, materiais e financeiros - para alcançá-las. "Quando assumi a Secretaria, afirmei que desejava tornar-me um gestor ambiental para que as ações propostas sejam implementadas de forma concreta", explicou.

Falando a uma platéia formada em sua grande maioria por engenheiros, o secretário afirmou que os programas prioritários do Governo do Estado na área ambiental foram formulados segundo a visão desses profissionais, "com começo, meio e fim".

Graziano lembrou que esses conceitos estão sendo imprimidos na gestão dos 21 Projetos Ambientais Estratégicos do Governo do Estado, encontrando-se sob a responsabilidade de técnicos que "raciocinam de forma positiva, estruturando o trabalho de forma a permitir a avaliação adequada dos resultados", citando a recente divulgação dos relatórios de qualidade ambiental da CETESB como exemplo a ser seguido, pois "foram elaborados com um objetivo claro e chegando a um resultado concreto, permitindo a avaliação da qualidade do ar, das águas e outros indicadores".

A abertura do evento da ASEC, que está sendo realizado até a próxima sexta-feira, 25, no Anfiteatro Augusto Ruschi, na sede da Secretaria do Meio Ambiente e da CETESB, contou com a participação do secretário-adjunto Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, do presidente da CETESB, Fernando Rei, e da presidente da ASEC, Tânia Gasi.

Desafios da CETESB

O presidente da CETESB, Fernando Rei, que no encontro da ASEC proferiu a palestra inaugural “Visão Futura para a CETESB”, por sua vez, ressaltou os desafios que a futura Agência Ambiental do Estado de São Paulo terá pela frente, como a mudança do paradigma de atuação, que passa pelo envolvimento de terceiros e negociação de soluções, e a parceria efetiva dos municípios, assumindo seu papel e responsabilidade diante dos grandes desafios que o meio ambiente apresenta, incluindo a fiscalização e licenciamento.

O dirigente também lembrou o desafio de a CETESB participar da concepção e implantação de uma política pública de transporte sustentável, para enfrentar o uso individual não sustentável dos veículos. Por outro lado, ele defendeu a participação dos comitês de bacias hidrográficas nas aprovações de estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental (EIA-RIMA), a partir de descentralização do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA).

Para Fernando Rei, um processo em curso, embora ainda timidamente, vai permitir um avanço também em direção à própria “descentralização da CETESB”, lembrando que as atividades da agência ambiental paulista não devem ser focadas apenas no controle da poluição, mas na reocupação de áreas não devidamente atendidas, já que historicamente a CETESB se concentrou nas regiões metropolitanas, em trabalho que o presidente considera consolidado, “exitoso”.

O dirigente fez questão, ainda, de destacar algumas formas de gestão positivas, que, no entanto, segundo ele, ainda não foram adequadamente estimuladas e internalizadas na Companhia e que precisam ser absorvidas, como as Câmaras Ambientais dos setores produtivos e a Prevenção à Poluição, com destaque para a Produção Mais Limpa.

Gestão ambiental e de recursos hídricos

O 8º Encontro Técnico Anual da ASEC teve hoje, também, a realização do painel “Questões Estratégicas em Gestão Ambiental” e da mesa-redonda sobre o Licenciamento Ambiental Unificado no Estado de São Paulo, com a participação dos diretores da CETESB, CPRN, DEPRN e DAIA. O evento terá continuidade neste dia 24, com os painéis “Gestão de Recursos Hídricos na SMA e CETESB”, “Gestão da Qualidade do Ar” e “Ferramentas para a Gestão Ambiental”; e no dia 25, com os painéis “Gestão da Qualidade do Solo e Águas Subterrâneas”, “Incentivo a Ações Voluntárias” e “Controle da Poluição Industrial e Acidental”.

Texto: Newton Miura e Rosely Martin
Foto: José Jorge

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Treinamento de técnicos, em Ribeirão Preto, visa a unificação do licenciamento

24/05/2007 - A Secretaria do Meio Ambiente do Estado deverá implantar até o final do ano as 56 agências ambientais, dentro do processo de unificação das atividades de licenciamento atualmente desenvolvidas pela CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, DAIA – Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental, DEPRN – Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais e DUSM – Departamento do Uso do Solo Metropolitano.

Com essa finalidade, os técnicos desses órgãos estão passando por um processo de treinamento, visando a integração dos procedimentos. Dentro da programação prevista, foi aberta nesta quinta-feira (24/5), em Ribeirão Preto, a segunda Oficina Técnica “Avaliação de Impacto Ambiental para o Licenciamento Ambiental Unificado”, com a participação de 80 gerentes desses órgãos.

Segundo o diretor de Controle de Poluição Ambiental da CETESB, Otávio Okano, que abriu o curso, a unificação tem a finalidade de racionalizar e reduzir os prazos dos processos de licenciamento. A nova rede de agências compreenderá as atuais 35 agências da CETESB, que se somarão a outras 21, abrigando inicialmente técnicos dessa instituição e do DEPRN.

A primeira experiência será implementada no início de junho, na agência ambiental de Jundiaí, unificando as equipes locais da CETESB e do DEPRN. “O objetivo é, não apenas de acelerar os processos de licenciamento, mas criar procedimentos para a aprovação de empreendimentos pelas próprias agências, nos casos que não exigem a apresentação de Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto Ambiental – EIA-RIMA”, explicou Okano.

Desta maneira, segundo o diretor, a equipe que avalia os EIA-RIMAs poderá se dedicar exclusivamente a empreendimentos com grande potencial de impacto sobre o meio ambiente. Com igual objetivo, uma resolução da Secretaria do Meio Ambiente, assinada no dia 17 de maio, possibilita que atividades como co-geração de energia, produção de biodiesel, transbordo de resíduos sólidos e estações de tratamento de esgoto e de água, sejam aprovadas pela CETESB.

O curso, ministrado pelo professor Luís Enrique Sanchez, da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo – USP, promove a discussão de questões sobre degradação ambiental, políticas ambientais e ferramentas de gestão, passando também por aspectos como avaliação de impacto ambiental, licenciamento e monitoramento.

Reunindo grupos de técnicos com experiências heterogêneas na área de controle industrial, vegetação, mananciais e avaliação de impacto, o objetivo do treinamento é uniformizar a linguagem para criar as condições adequadas para a unificação dos procedimentos de licenciamento.

Segundo Márcia Lúcia Guilherme, da área de treinamento da CETESB, que organizou a atividade, a primeira oficina realizada no início de maio teve uma avaliação positiva por parte dos participantes, que a consideraram extremamente proveitosa, tanto nas aulas teóricas como nas práticas.
Texto: Newton Miura

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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