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BOVESPA LANÇA BOLSA DE VALORES SOCIAIS E AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2007

29/05/2007 Iniciativa se assemelha a projeto desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente, na busca de investimentos privados para projetos ambientais

Com objetivo de incentivar os investimentos em projetos de mudanças climáticas, recursos hídricos, cidades sustentáveis, biodiversidade e florestas, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) lançou hoje (29/05) a Bolsa de Valores Sociais e Ambientais. O programa se soma à iniciativa pioneira da Bovespa lançada em 2003, captando recursos para 36 projetos sociais, com um total de R$ 5 milhões já investidos e que até agora abrigava basicamente projetos educacionais voltados para crianças, adolescentes e jovens adultos, em várias regiões do Brasil. A iniciativa, agora, se amplia, passando a captar investimentos para projetos ambientais, desenvolvidos por organizações não governamentais e capazes de causar impactos positivos significativos nas áreas em que forem implantados.

Presente ao evento, o secretário Xico Graziano saudou a iniciativa e lembrou que, ainda no início de sua gestão à frente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, começou a desenvolver projeto semelhante, com o objetivo de criar mecanismos de atração de investimentos privados, disponibilizando uma carteira de projetos ambientais, além de estimular ações voluntárias para empresas e cidadãos, e integrar as ações da Secretaria com entidades ambientalistas. O projeto, que recebeu o nome de Investidor Ambiental, faz parte das 21 ações prioritárias do governo paulista para o meio ambiente. Para Graziano, esta feliz coincidência confirma o acerto do projeto e estimula os esforços já efetivados em São Paulo visando o mesmo objetivo. Por isso mesmo, o secretário se declarou confiante, afirmando: “Vamos vencer o desafio de salvar este planeta, para nossos filhos e para as futuras gerações”.

A ministra Marina Silva também considerou que o programa da Bovespa “já é um vencedor”, na medida em que demonstra a preocupação de investidores não apenas em obter lucros, mas em contribuir para a sustentabilidade e para o resgate social. “A viabilidade econômica tem que ser igual à viabilidade ambiental e vice-versa”, declarou a ministra do Meio Ambiente. Para ela, esse é o grande desafio e iniciativas como a da Bovespa são uma demonstração da disposição da sociedade para garantir o desenvolvimento sem prejuízo do meio ambiente.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de São Paulo, Raymundo Magliano Filho, a iniciativa vai ajudar na difusão de conceitos importantes, como a responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade empresarial. “É um exemplo concreto de como a sociedade civil pode participar da construção da cidadania”.

Formato inspirado na bolsa de valores tradicional

O funcionamento da Bolsa de Valores Sociais e Ambientais mantém um formato inspirado na estrutura da bolsa de valores tradicional. Nela, os investidores vão poder transferir recursos financeiros, fazendo seus donativos para projetos específicos de ONGs credenciadas, com a mesma garantia que a Bovespa oferece aos outros investimentos.

Os fundos levantados pela Bolsa serão repassados integralmente para as entidades escolhidas, sem nenhum custo, comissão, dedução ou desconto. Os custos com a infra-estrutura para recebimento do projeto, análise, seleção e administração serão totalmente absorvidos pela Bovespa, que também fiscalizará sua conclusão.Para a listagem de projetos na área ambiental, consideram-se aqueles dirigidos à proteção do meio ambiente, à promoção do desenvolvimento sustentável, fomento ao uso e criação de tecnologias limpas e à geração de emprego e renda por meio do manejo sustentável dos recursos naturais. A seleção dos projetos e o acompanhamento da aplicação dos recursos contará com um conselho, para o qual foram empossados quatro membros ainda no evento de lançamento do programa: Fábio Feldmann, José Goldemberg e Stela Goldenstein, todos ex-secretários de Meio Ambiente, além de Marcelo Takaoka, que também preside o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.
Texto: Eli Serenza
Foto: Pedro Calado

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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